25.7.08

É hora de deixar os moinhos de lado


Em mais um ataque de sua louca megalomania, os flamengos, através de seu líder Adolfo Braga, decretaram ser os donos das planícies do Maracanã e a invadiram. Tais planícies sempre foram uma zona neutra, controlada por organismos internacionais. Nunca poderão ser e nunca serão flamengas. Aceitar isso seria uma afronta à República do Botafogo, sua história e muitos de seus heróis, que são heróis nacionais justamente pelo seu desempenho em épicas batalhas nas planícies do Maracanã.

Essa agressão frontal e aberta às leis e tratados internacionais não pode ficar sem resposta. O Marechal de Campo Nei Franco já prepara as tropas para a batalha, para devolver as planícies do Maracanã à zona neutra e mostrar de uma vez por todas para os flamengos que, se eles são donos de alguma coisa, é apenas dos fétidos pântanos do Reino da Gávea, chamados pelos locais de “área de piscina”.

Além de lutar contra o imperialismo flamengo que quer se apoderar ilegalmente das planícies do Maracanã, o exército glorioso tem também a chance de acabar com o que vem sendo um grave problema: inconstância. Ao passo que a cidade de Engenhão volta a ser um lugar amedrontador para inimigos que ousam tentar tomá-la, o exército glorioso, quando sai de seus domínios visando trazer para a República o precioso combustível dos pontos, coleciona fracassos. E essa inconstância é a responsável pela escassez de pontos que ainda assola nosso país. Acabar com essa inconstância é a chave para que a República do Botafogo viva definitivamente dias mais felizes.

É chegada a hora do exército glorioso definir qual de fato é seu papel nessa guerra: derrotar os flamengos, além de devolver as planícies do Maracanã à zona neutra, ajuda muito a diminuir a inconstância do exército e lança de vez os republicanos ao posto de protagonista. Uma derrota, por outro lado, só aumenta essa perigosa inconstância, além de nos mostrar que não há muito a conquistar na guerra e que no fundo, estamos apenas lutando contra moinhos de vento, sem conseguir ou aspirar a nada mais sério e concreto.

Que deixemos os moinhos de lado. O exército glorioso da República do Botafogo deve cumprir o que dele se espera e lutar por causas reais. É esse o desejo de todos nós republicanos.

Um comentário:

Ruy Moura disse...

Avante, exército glorioso da república do Botafogo! Canhão neles!... Que as duzentas bocas de fogo do São João Batista disparem da enseada de Botafogo e atinjam inexoravelmente o reino da gávea!

SAUDAÇÕES BOTAFOGUENSES