19.4.10

VITÓRIA!

Fama e glória sob fogo cerado

Como o aço resiste a cidade

Ruas da Cidade-10, são pavimentadas com pólvora

Suas belas estátuas de granito se transformam em barricadas

E em seu caminho gelado o terrível Eixo já sabe

De agora em diante encontrará Cidade-10 em todo lugar!

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A orquestra do Eixo faz dançar seus oficiais

Num inverno de gelar os ossos

Mas nas barricadas republicanas o ar entra queimando os pulmões

Ao som do Hino Glorioso

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Nas barricadas há onze gloriosos

São onze copos que brindam “À GARRINCHA!!!”

Cidade-10, ardem suas fazendas e celeiros

Diante do inimigo, o glorioso ri e prepara seu morteiro...

E em seu caminho gelado o terrível Eixo já sabe

De agora em diante encontrará Cidade-10 em todo lugar!

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A Cidade-10 sempre foi uma cidade pacata e agradável, com uma população pacífica e vivendo em tranqüilidade. Apesar de sua importância econômica já não ser tão grande, é uma cidade de grande relevância histórica e cultural, com seus belos e imponentes prédios e monumentos. E seguiu assim, com sua vida pacata, até que o Eixo começou planos pra conquistá-la. Mobilizando tropas, os objetivos da terrível aliança não eram estratégicos – eles buscavam, cada país à sua maneira, apenas a pilhagem e a destruição da Cidade-10. Horrorizados com a possibilidade de serem invadidos e saqueados pelo Eixo, os habitantes da Cidade-10 fizeram apelos desesperados à República do Botafogo, pedindo para que ela também mobilizasse seu exército e marchasse contra as hordas invasoras.

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O exército glorioso, ainda tentando se recuperar de batalhas difíceis e exaustivas do ano passado, onde quase foi obrigado a entregar a 1ª Colonia, hesitou por um momento. E esse momento de hesitação foi o suficiente para o exército bacalhau marchar contra a cidade de Engenhão e simplesmente arrasá-la, saqueando-a, e destruindo completamente a Linha Maginot-Biriba, a linha de ferro que protegia a cidade. O recado dos bacalhaus era o recado do Eixo para a República: não se metam na Cidade-10, ela é assunto nosso. Essa foi a senha para a república entrar de vez na guerra. A ameaça do eixo contra a Cidade-10 não poderia ficar maia alheia aos gloriosos, porque tal ameaça passou também a ser uma ameaça contra a República. O exército precisou rejuntar os cacos. O Estado Maior mudou o comando militar, trazendo para o posto de Marechal de Campo o experiente, vitorioso e carismático Joel Santana. Como o efetivo do exército era pouco e fraco, era necessário aumentar suas forças. Assim, as Brigadas Internacionais foram reorganizadas, com a incorporação do 17º Pelotão e a esquadrilha de bombardeiros LA-13. Era também necessário promover novos soldados e as escola de Formação Militar, após um longo período, apresentou às tropas o Aspirante a Oficial Caio.

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A reorganização das Brigadas Internacinais foi fundamental para a força do exército glorioso.
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Sob um novo comando e com esses novos reforços, o exército glorioso conseguiu formar uma coluna e seguiu em marcha na direção da Estrada Guanabara, uma das vias de acesso à Cidade-10 e por onde o Eixo tentaria fazer sua primeira ofensiva contra ela. Numa cabeça de ponte dessa estrada, os gloriosos se encontraram com os flamengos. Com a retaguarda muitíssimo bem comandada pelo Capitão Jefferson e a vanguarda liderada pelas Brigadas Internacionais e com a decisiva contribuição do 9º Pelotão, o exército glorioso derrotou o narco-exército flamengo e foi combater contra os mesmo bacalhaus que haviam massacrado a cidade de Engenhão. Com táticas astutas, o exército glorioso não deu qualquer possibilidade aos bacalhaus. Os bombardeiros LA-13 fizeram enormes estragos nas linhas de defesa inimiga e o exército bacalhau foi posto para correr da Estrada Guanabara. A República garantia com essa vitória o controle e a segurança da estrada e entrava na Cidade-10 a pedido de seus cidadãos, para dar-lhes salvaguarda contra um possível novo ataque do Eixo. Assim, parte da cidade ficou sob o controle republicano, dentro do chamado Setor Glorioso.

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Após a vitória na Estrada Guanabara, mapa da Cidade-10 mostrando o Setor Glorioso e as partes da cidade ainda sob risco de ataque do Eixo.
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Julgava-se que a conquista da Estrada Guanabara e a presença republicana no Setor Glorioso frearia o ímpeto dos países do Eixo. Errado. Os Serviços de Inteligência e Informação da República logo detectaram uma nova movimentação de tropas inimigas, agora pela Estrada Rio, a outra via de acesso à Cidade-10, e que chegava justamente na parte da cidade fora do Setor Glorioso. A ameaça ainda era iminente. Uma nova movimentação de tropas republicanas se fazia necessária. Enquanto o exército atravessava a cidade rumo ao entroncamento da Estrada Rio, os habitantes da Cidade-10 montavam barricadas e se preparavam para auxiliar os gloriosos a repelir qualquer ataque do Eixo. Estátuas, tijolos, sacos de areia, tudo na Cidade-10 virou bloqueio, barricada, trincheira, posição fortificada. O povo entendeu que o único modo de eles continuarem existindo em liberdade e paz era colaborar com as tropas republicanas e resistir às hordas invasoras.

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O corpo principal do exército montou uma firme posição na Estrada rio. Estava em local privilegiado de onde poderia defender-se bem e atacar com vigor. Ao verem a estratégia gloriosa e tendo bem viva na memória a derrota na Estrada Guanabara, os bacalhaus, depois de traídos pelo narco-exército (que utilizou árbitros de destruição em massa contra os de SãoJanú), assinaram um armistício em separado e se retiraram da batalha. Coube aos coloridos tentar a primeira onda de ataques contra as posições gloriosas. E tão logo eles começaram a posicionar tropas, os bombardeiros LA-13 destruíram suas posições e mostraram que com gloriosos não se brinca. No fim, os coloridos foram subjugados e mais uma vez se renderam ao poderio glorioso. Destroçado, o patético exército de laranjal se rendeu incondicionalmente e abandonou a batalha como de costume: contando feridos e prejuízos.

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Se aproximava o momento da definição dessa guerra: o narco-exército flamengo, mais forte e perigoso exército entre os que compõe o Eixo, marchava para o entroncamento da Estrada Rio, onde estavam posicionadas as tropas gloriosas. Com os ânimos alterados por conta de substâncias estranhas ministradas pelo Departamento de Químicos do exército flamengo, seus soldados passavam pelo caminho com uma estranha predileção em agredir as mulheres que encontravam. Segundo a retórica do Ministério da propaganda flamengo, através de seu ministro e porta voz Renato Mauricio Goebbels, era uma “tática intimidadora” ao inimigo. Pois tal tática não funcionou, pois glorioso algum se intimida com marcha de covardes bandidos que se preocupam em agredir mulheres e expandir as fronteiras ilícitas de suas plantações que financiam o narco-exército.

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Barreiras na estrada foram criadas, minas terrestres instaladas. O exército glorioso estava preparado para enfrentar os flamengos. E quando a batalha começou, isso ficou bem claro. Os republicanos dominavam as ações no campo de batalha, movimentando bem suas tropas, sem correr riscos de baixas desnecessárias e preparando-se para abrir uma brecha nas linhas defensivas flamengas, causando estragos entre os inimigos. A vanguarda, sempre liderada pelo valente 17º Pelotão, das Brigadas Internacionais, era motivo de preocupação constante na retaguarda flamenga. A cada sobrevôo dos bombardeiros LA-13 os inimigos tremiam de pânico e se escondiam como podiam, tentando não ser atingidos pelas bombas mortíferas que caíam do céu. Mas não conseguiram. Num ataque coordenado da Força Aérea Republicana, os flamengos entregaram suas posições, o que permitiu que o 17º Pelotão entrasse na retaguarda inimiga e causasse enormes danos entre os flamengos. O ataque causou baixas entre o inimigo e o exército glorioso se colocou em posição de vantagem na batalha.

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Mas tal vantagem não durou até o fim. Num ataque coordenado pelo flanco, usando a força aérea e infantaria, os flamengos conseguiram atingir importantes posições gloriosas, causando certo estrago entre as linhas republicanas. Tal fato chegou a interromper as linhas de comunicação gloriosas por um breve momento e o Marechal de Campo pediu um breve cessar fogo. Esse breve período foi importante pata reorganizar as linhas e realimentar o moral das tropas. Pouco tempo após, o Aspirante a Oficial Caio e seu 9º Pelotão foram chamados ao combate. Os flamengos tremeram à simples lembrança da derrota na Estrada Guanabara, quando o algoz foi justamente o 9º Pelotão.

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Bombardeiro LA-13 aterroriza a defesa flamenga. Ataque poderoso decidiu a batalha.


A batalha seguia tensa, dura e encarniçada, nem nenhum dos dois lados levar aparente vantagem, quando um novo ataque coordenado da Força Aérea permitiu que os bombardeiros LA-13 tivessem uma visão clara do alvo. Num ataque de precisão incrível, as linhas de defesa flamengas foram definitivamente rompidas. O golpe dos bombardeiros LA-13 cumpriu duas missões importantes: a militar, que destroçou as linhas de defesa inimigas e a psicológica, pois destroçou o moral dos flamengos, reduzindo toda a soberba do líder da retaguarda inimiga a pó. O narco-exército estava mortalmente ferido. Os gloriosos estavam nesse momento em grande vantagem na batalha.

Mas a vantagem esteve sob risco. Num ataque flamengo, a Companhia Fahel lamentavelmente deixou descobertas as defesas republicanas. Os famigerados tanques “Chatuba” avançaram sem oposição para o coração do Estado Maior glorioso, no que poderia ser um terrível golpe contra as forças republicanas. Poderia, não fosse intervenção brilhante e em movimento absolutamente correto do Capitão Jefferson, líder máximo da retaguarda gloriosa.

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Após intervenção heróica do Capitão Jefferson, os tanques Chatuba são destruídos e inutilizados.
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Ele não apenas impediu sozinho o ataque dos tanques Chatuba como simplesmente os destruiu completamente, deixando-os inutilizáveis para o restante da batalha. O pouco que restava de moral e disposição entre os soldados do narco-exército ruiu ali. Eles saíram de suas posições e trincheiras para ataques atabalhoados, inúteis e desesperados, sempre repelidos pela retaguarda republicana. As Companhia Alessandro, Companhia Somália e Companhia FF, em especial, se multiplicavam, cresciam em tamanho e força e barravam toda e qualquer tentativa desesperada dos flamengos. Tudo sob o perfeito comando do Capitão Jefferson.
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Já sem forças, sem estrutura bélica ou psicológica para continuar na batalha, os flamengos desmoronaram completamente. Eles viam que de seu lado a população, como de costume, os abandonara na dificuldade. E eles olhavam para o outro lado e viam gloriosos combatendo com vigor e firmeza, apoiados por todo seu povo, povo esse que sempre caminha junto dos grandes interesses do país. Não havia mais condições para o narco-exército, isolado, sem apoio e desmoralizado continuar na batalha. A rendição incondicional dos flamengos foi apresentada e eles se retiraram do campo de batalha. A Estrada Rio estava ganha pelos republicanos. A Cidade-10 estava segura.
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Festa na República. O povo glorioso, orgulhoso de seus soldados, foi às ruas da capital General Severiano celebrar a vitória. Festa na Cidade-10. A população aliviada e agradecida cantava e comemorava nas ruas, decidindo por aclamação e sob uma grande onda de felicidade, incorporar a cidade às fronteiras Republicanas. A Cidade-10 agora é mais uma entre as cidades gloriosas. No exército, tempo de promoções: por sua bravura, competência e heroísmo, Capitão Jefferson agora é Coronel Jefferson, cada vez mais orgulhoso comandante da retaguarda republicana. Por sua competência, dedicação e bravura, Caio agora é oficial, Tenente Caio, e comandará de vez o bravo 9º Pelotão do exército glorioso. As Brigadas Internacionais, representadas pelo 17º Pelotão e pela esquadrilha de bombardeiros LA-13 estão alçadas ao panteão de heróis republicanos em grandes conquistas.

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O povo glorioso e o povo da Cidade-10 se uniram antes da batalha pela Estrada Rio e disseram em uníssono aos flamengos: NÃO PASSARÃO. Eles não passaram. Agora que os habitantes daquela cidade são oficialmente gloriosos e cidadãos da República do Botafogo, eles lideram um novo coro, que serve da alerta ao Eixo e a suas maquinações terríveis: a partir de agora, vocês encontrarão Cidade-10 em todo lugar!

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Povo celebrando nas ruas a definitiva liberação da Cidade-10, que agora faz parte da República

14.4.10

Derrotar os flamengos! Acabar com a guerra!


O narco-exército flamengo marcha para a Estrada Rio com dois objetivos claros: o primeiro, destruir a Cidade-10, transformando-a numa imensa ruína sem lei, onde eles poderão livremente criar e trabalhar em seus centros químicos que transformam folhas em pó, que é o que financia e movimenta esse terrível exército. O segundo é acabar com a força da resistência republicana. Desde que garantiu o controle da Estrada Guanabara e também de alguns pontos da cidade, no chamado Setor Glorioso, os republicanos são vistos com extrema simpatia pela população local, que os vê como a única e principal força capaz de derrotar o Eixo em seu projeto de destruição. Pela Cidade-10, o clima é de total mobilização. Homens, mulheres, velhos e crianças preparam barricadas às portas da cidade, todos unidos num sentimento: ESMAGAR OS FLAMENGOS – ACABAR COM A GUERRA!
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Movimentando tropas, montando barricadas e posições fortificadas: o exército glorioso se prepara para derrotar o narco-exército na Estrada Rio
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E o povo da Cidade-10 vê com olhos de otimismo e esperança a movimentação de tropas gloriosas que, após derrotar definitivamente o exército colorido, marcha para a cabeça de ponte da Estrada Rio, onde defenderá sua posição para impedir o avanço do narco-exército e trazer a paz definitiva para a Cidade-10. E, inspirados pelo sentimento de dever, os soldados gloriosos marcham e se preparam para a batalha que os espera. Barricadas, bloqueios, casamatas fortificadas, posições privilegiadas para ninhos de metralhadora... tudo está sendo preparado com cuidado para derrotar o inimigo.
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As Brigadas Internacionais comandam a vanguarda. O 17º Pelotão e os bombardeiros AL-13 são forças reconhecidas e temidas pelo inimigo, assim como 9º Pelotão, muito bem comandado pelo Aspirante a Oficial Caio, cujo nome já causa arrepio nas defesas do narco-exército. É questão de acertar os últimos detalhes no suprimento da vanguarda e na proteção da retaguarda.
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Esse é o ângulo pelo qual os flamengos verão o exército glorioso.
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Temos a vantagem do terreno a nosso favor. Temos a vantagem do espírito republicano a nosso favor. Temos a vantagem do apoio incondicional da população da Cidade-10 a nosso favor. Os flamengos querem apenas a destruição, saques e crimes. A causa dos gloriosos é justa e correta. A guerra acaba domingo! O narco-exército não passará! Avante Gloriosos!
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Não Passarão! Não passarão!
Os gloriosos firmes estão! Temperamento duro, uma rocha
Que o inimigo esmagará, vencerá!
Bomba ao cinto, baionetas
Ao combate glorioso vá, vencerá!
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Não passarão!Não passarão!
Pela terra, lute irmão! Vista à frente, pulso firme
Os fuzis apontar, disparar!
Revolva a terra com seus canhões
Nada importa glorioso vá, vencerá!
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Não passarão! Não passarão!
Os inimigo se deterão! Frente ao muro, de granito
Que o glorioso irá levantar, vencerá!
Por Nilton Santos, por Garrincha,
Para guerra glorioso vá, vencerá!
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Não passarão! Não passarão!
Contra o vento, marche irmão! As baionetas, são de aço
O invasor elas deterão,e fincarão!
Nesta terra, Republicana
E do povo glorioso, que vencerá!
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O povo da Cidade-10 apóia incodicionalmente os gloriosos. Os flamengos não passarão!

8.4.10

Que o exército proteja a Cidade-10!

Tropas da milícia religiosa da Ordem da Santa Cruz: como o exército glorioso conseguiu ser derrotado por tropas tão fracas?

Quando a milícia religiosa da Ordem da Santa Cruz saiu em marcha contra a cidade de Engenhão, ninguém poderia imaginar o desfecho que a batalha teve. Afinal era uma milícia armada de fundas, adagas e porretes contra um exército formado por infantaria, artilharia, aviação e supostamente ainda protegido pelo anel de ferro que guarda a cidade de Engenhão. Mas a milícia religiosa da Ordem da Santa Cruz tinha fé. Não fé no sobrenatural, não fé na providência ou na ajuda e intervenção divina. A natureza da fé deles era diferente: eles sabiam que a retaguarda gloriosa é absolutamente não confiável e tinha fé que, com um pouco de atenção e dedicação, eles seriam capazes de furar as linhas defensivas republicanas.
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Tenente Leandro Guerreiro: quando a batalha aperta, ele afrouxa. Essa é a triste realidade.

A fé dos milicianos se justificou. À frente da retaguarda, o 5º Regimento, outrora conhecido como “Legião de Aço”, mostrou mais uma vez sua fraqueza de espírito de combate. Assustado com o brasão da bandeira da Ordem da Santa Cruz, o Tenente Leandro Guerreiro se enterrou na trincheira, chorando assustado e permitindo a passagem do inimigo. A segunda linha de defesa, composta pelos batalhões AC e DM corria pelo campo de batalha de modo estúpido, sendo facilmente enganada pelas táticas de ataque milicianas. E o Capitão Jefferson, última esperança da defesa, não conseguiu dar conta, tamanho volume de ataques inimigos.

Ao lançar o incompetente e indolente soldado raso Eduardo, um conhecido estorvo que atrapalha o exército, mas tem conexões poderosas nos bastidores da cúpula militar e política do país, o Marechal de Campo Joel Santana mostrou não estar preocupado com a República e os desdobramentos do combate. Ele segue firme sua caminhada de auto-promoção, um culto à sua personalidade que é inadmissível na ideologia republicana.

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Um exército mal preparado, com um comandante que acha que ganha sozinho porque é “sortudo e boa-praça”, repleto de soldados burros, incompetentes e frouxos, esse é um exército que pode perder uma batalha de modo vergonhoso para uma milícia de quarta categoria. Exatamente como o exército glorioso perdeu e caiu em Engenhão frente a milícia religiosa da Ordem da Santa Cruz. Os termos de rendição do exército glorioso foram humilhantes. Os milicianos poderiam saquear a cidade, destruir o pouco que havia restado do outrora poderoso anel de ferro que protegia o entorno de Engenhão e o exército republicano ainda deveria se retirar da frente de combates pelo controle do Monte Brasil. Uma vergonha histórica para todos os cidadãos gloriosos. Do alto de sua montanha, Seu Raimundo, o preofeta louco, sorri e grita: “Eu avisei!”

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A derrota e rendição repercutiram internacionalmente. O Eixo se mobilizou de pronto. Mesmo o Império de SãoJanú, que estava pronto para assinar um armistício em separado, voltou à carga. Diz a propaganda oficial do Eixo que o exército glorioso e a República não tem condições de guardar e proteger a Cidade-10. Eles se preparam para atacar pela estrada Rio e destruir o Setor Glorioso que controla metade do lugar. Se o exército republicano conquistar a estrada Rio, conseguirá proteger a Cidade-10 e torná-la segura.

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O objetivo do exército glorioso é espantar a ameaça que assombra a Cidade-10. É o que espera o povo republicano. Pois que o exército cumpra seu papel dessa vez.
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A terrível sombra do Eixo ameaça a Cidade-10. Que o exército glorioso consiga proteger o lugar.

1.4.10

Aniversário

Em 1º de abril de 2008 foram publicadas as primeiras postagens no Botafoguismo. Uma idéia meio maluca, transformar o Botafogo num país e narrar suas partidas e dia a dia como parte de uma campanha militar, completa hoje 2 anos. Nesses dois anos nós torcedores apaixonados tivemos algumas alegrias, tristezas, esperanças e frustrações. Escrevendo com mais ou menos freqüência, penso que consegui manter um padrão coerente com a proposta do blog ao longo desse tempo. E, sem dúvida, o grande legado do Botafoguismo é a rede de novos contatos, conhecidos e amigos botafoguenses que fiz por aqui. Me orgulha muito escrever por aqui nesses últimos dois anos, torcendo, sofrendo, rindo e chorando com a República do Botafogo, seus valores, suas cores e sua bandeira.

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Por coincidência, e por que não dizer, como parte das “comemorações oficiais”, fui entrevistado pelo Ricardo Drago, editor do interessantíssimo Meu Time de Botão”, um blog que entrevista donos de blogs de futebol. A entrevista pode ser lida diretamente nesse link:

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Um abraço e obrigado a todos que leram, comentaram, criticaram e apoiaram o Botafoguismo ao longo desses anos.

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Danilo R. Paiva