29.9.08

O Burocrata e o Cavalo de Tróia

Depois do patético incidente na Frente do Monte Sula, quando o exército glorioso marchou para a batalha, porém esqueceu-se de carregar nos caminhões do comboio as munições e, inofensivo, acabou derrotado, duas importantes lideranças foram duramente criticadas pelo povo glorioso: o Coronel Lucio Flavio, da Divisão de Suprimentos e o Marechal Nei Franco.


Uma imagem do gabinete do Coronel Lucio Flávio. Guerra? Ele quer mais é carimbar papéis.

Já contestado por muitos há tempos, o Coronel Lucio Flavio é de fato um bom homem, de bom coração, enfim, uma pessoa de bem. Seu grande problema parece residir no fato de ele ser apaixonado pelos códigos militares, por todos os pequenos detalhes de conduta na vida da caserna. Assim, quando ele tem de liberar suprimentos para um ataque, ele faz questão de preencher pessoalmente a ficha branca, a amarela, a verde e a azul, de tirar cópia de tudo, protocolar nos arquivos da divisão, tudo devidamente carimbado e assinado. Dessa forma, quando o despacho é finalmente aprovado e enviado, muitas vezes já é tarde demais e o envio acaba sendo inútil. E para piorar, segundo alguns, em momentos de grande tensão nas batalhas mais encarniçadas, ele sofre com ataques de pânico, fugindo dos combates, se escondendo em sua barraca de campanha, onde fica debaixo da cama lendo a “Circular Normativa IV”, documento que ensina aos oficiais como lidar com a papelada.

O Coronel Lucio Flavio é em última instância um burocrata, não um soldado talhado para tão importante função. Seria mais útil ao exército fora dos combates, como porta voz, ou então rebaixado de posto, talvez apenas como um ajudante de ordens de um coronel de fato qualificado.

Já o Marechal Nei Franco... o comandante máximo das forças republicanas chegou ao país quando atravessávamos um período complicado. Após a crise que levou à deserção do incompetente Cuca e o breve período de transição sob o comando do asno Geninho, que foi mandado ao paredão pelo povo glorioso, o cenário não era nada bom. Escassez de pontos, cupons de racionamento, um exército em crise e desacreditado...

Cenário que para feliz surpresa do povo glorioso, mudou rapidamente. Usando algumas novas técnicas de comando e organização, o Marechal Nei Franco conseguiu em pouco tempo fazer o exército glorioso voltar a ser respeitado e mostrar que tinha força. Foram muitas e importantes vitórias seguidas, numa ofensiva impressionante que levou a República do Botafogo ao grupo de países líderes.

Mas de uma hora para outra, isso parece ter ruído. Talvez contaminado pelo espírito burocrata de seu principal oficial, o Marechal Nei Franco começou a meter os pés pelas mãos. Erros crassos e infantis foram sendo cometidos, um após o outro, seguidas e seguidas vezes, custando vitórias ao exército e preocupando o povo glorioso. Acompanhados desses erros, sempre um discurso demasiado megalomaníaco e desconectado da realidade.


A gota d’água foi o lançamento do Programa Glorioso Para a Erradicação da Fome e da Pobreza. Apesar de ter sido lançado oficialmente com pompa e circunstância contra os tugas, suas bases já estavam sendo preparadas desde a batalha contra os bacalhaus. E desde aquela batalha, o filme é exatamente o mesmo: o exército glorioso enfrenta um exército mais fraco, de um país miserável. Começa em vantagem, mas por algum motivo não mantém o ímpeto ofensivo e ao final, acaba desistindo da vitória e ajudando o inimigo.


Será essa a verdadeira aparência do Marechal Nei Franco?

Mas fazer isso contra os coloridos, ah isso foi inaceitável. O Reino de Laranjal, que sempre fez questão de se dizer riquíssimo, nosso inimigo mais antigo, um país que representa toda uma ideologia racista e arcaica, contrária a todos os valores do botafoguismo...ajudá-los foi um crime para os republicanos.

Assim como contra os bacalhaus, contra os capibas, os tugas, o auxílio humanitário aos coloridos teve a assinatura decisiva do marechal glorioso e de suas decisões equivocadas.

Parece que chegamos à dolorida conclusão que o Marechal Nei Franco não passa de um enorme cavalo de Tróia, enviado à República para nos encher de esperança e depois destruí-las da pior maneira possível.

O que resta ao povo glorioso? Resta esperar que alguns poucos soldados valorosos consigam superar todas as dificuldades criadas pelo comandantes militares e ainda dar um pouco de alegria ao país. Resta esperar que o próximo governo seja mais sério que o atual, que enxergue as necessidades do exército e principalmente, do povo.

Esperar, esperar, esperar... essa parece ser a sofrida sina do cidadão glorioso nesses tempos.

21.9.08

O novo programa do exército glorioso

Há poucos meses atrás, ainda durante a triste época do transitório comando do asno Geninho no exército, a República sofreu um período de escassez de pontos. Foi um período muito duro e sofrido para os gloriosos, com os cidadãos enfrentando racionamentos e todo o tipo de sofrimento e dificuldades.

Talvez com lembranças daquele período de dificuldades e movidos por uma empatia humanitária fora dos padrões, o governo e o exército lançaram o “Programa Glorioso Para a Erradicação da Fome e Pobreza”. É um programa muito simples: o exército glorioso oferece auxílio humanitário a todos os países pobres, estejam eles abaixo da linha da pobreza ou próximos a ela. As bases de sua aplicação já haviam sido testadas contra os bacalhaus e os capibas, mas foi contra os tugas que o programa foi definitivamente lançado. E em alto estilo, diga-se de passagem.

Soldados e equipamentos gloriosos chegam a capital tuga trazendo ajuda humanitária. O exército glorioso se sacrifica para manter o plano de combate à miséria a todo vapor.

Os tugas eram até então o mais pobre dos países. Comovido com tamanho estado de pobreza, o exército glorioso partiu para ajudá-los, dando um pouco de alívio e esperança a um povo tão miserável e famélico.

Entregando parte de sua riqueza aos indigentes, o exército glorioso já começa a ser chamado de “o exército franciscano”. E tudo isso seria mesmo muito louvável, não fosse um pequeno porém: ao desviar tropas, esforços e energia para o Programa Glorioso Parra a Erradicação da Fome e Pobreza, o exército republicano deixa de combater suas próprias batalhas, deixa de buscar seus próprios objetivos e assim falha com seu próprio povo e país. Povo esse e país esse que são as causas por quem esses soldados deveriam combater e defender.

E por deixar de combater em benefício de seu povo, o humanitário exército glorioso está suspenso do grupo dos países líderes, com sua situação sob investigação: caso volte a combater pelo seu povo e pelos interesses o objetivos maiores de seu país, poderá voltar ao grupo dos líderes. Caso insista no infrutífero caminho da filantropia humanitária e de seu programa de combate à pobreza dos outros em detrimento de seu próprio desenvolvimento, estará definitivamente expulso do grupo dos países líderes.

Os coloridos, assim que ouviram falar no Programa Glorioso Para a Erradicação da Fome e Pobreza, começaram a caminhada para Engenhão, implorando ajuda. Pois vamos ver, contra os tradicionais inimigos da República, o caminho que nosso exército escolherá: fazer seu próprio povo feliz ou se dedicar de corpo e alma a ajudar miseráveis, mesmo que isso lhe custe muito caro.

19.9.08

O trabalho continua - mas com possíveis atrasos

Uma semana após os tristes acontecimentos que tanto abalaram minha família, o "Botafoguismo" pode sofrer novamente algumas dificuldades de atualização. Daqui a algumas horas, saio para uma importantíssima viagem a trabalho e volto apenas no domingo 28. Assim, não acompanharei como gostaria as decisivas batalhas contra tugas e coloridos e tampouco a marcha ao topo do Monte Sula.
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Apesar de ter acesso à rede durante toda a viagem, estarei trabalhando muito e com um fuso de 5 horas à frente do nosso. Por isso, é possível que as atualizações do diário da guerra republicana em defesa de nossos ideais gloriosos fique um pouco atrasada.
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Não custa lembrar que recentemente, quando estive numa outra viagem, os gloriosos despacharam de vez os galos na frente do Monte Sula e conquistaram a Ilha Creta do Retiro. Confio em nossos soldados e estou certo que quando eu voltar nosso país estará em festa e euforia popular.
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Saudações a todos,
Danilo R. Paiva
Nota: no caminho para Hamburgo, durante a conexão em Lisboa, tive um breve porém agradabilíssimo encontro com o Rui Moura, do blog Mundo Botafogo (link ao lado). Grande figura, grande botafoguense. Te espero para um jogo no Engenhão, Rui!

17.9.08

Cabeça erguida, soldado glorioso!

O soldado glorioso chora, de coração partido, ao ver sua cidade derrotada. Mas encontrará forças para reerguê-la e seguir a marcha para o triunfo final.

A República sofreu um duro golpe. Uma derrota inesperada ocasionou pela segunda vez a queda da Linha Maginot-Biriba, antes considerada uma fortaleza intransponível que protegia o coração da cidade de Engenhão.

O exército guaíba era forte e os gloriosos estavam por demais seguros e certos da vitória. Por isso, aprenderam uma dura, porém importante lição: a guerra prega peças e nem sempre as coisas são como o desejado.

O povo glorioso, é claro, sofreu. Sofre a cada derrota ou resultado adverso de seu país. Mas uma das coisas que fazem a República do Botafogo ser forte e imortal é a capacidade de seu povo e de seu exército juntarem os cacos, se reorganizarem e saírem de forma grandiosa de situações adversas.

A época de chorar a derrota já findou. O momento de lágrimas já passou. Agora é hora de erguer a cabeça, reconstruir os pedaços do Anel de Ferro de Engenhão que se romperam na batalha contra os guaíbas e seguir em frente, avançando sempre.

Assim, com a certeza que o sol brilhará, a República parte para a conquista. E quanto mais duros forem nossos inimigos, mais dura será a queda deles. De todos eles.

Os gloriosos vencerão.

Cabeça erguida, soldado glorioso! A jornada continua!

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Agradeço novamente a todos que demonstraram solidariedade a mim e minha família num momento tão complicado que vamos passando. Esse apoio é algo que realmente faz diferença.

14.9.08

Luto e amargura

Não vi o que aconteceu em Engenhão. Não tive condições para isso. Na noite de sexta feira a estupidez e a covardia de assaltantes assassinos levaram a vida de um parente querido. Dor, tristeza, desespero, raiva, revolta, um misto de tudo isso... impossível dizer o que sentimos num momento assim.

O pior de tudo é pensar que, na cidade em que vivemos e com o governo e polícia que temos, esse foi apenas mais um caso, mais um número de uma triste estatística. Hoje minha família sofre e chora a tragédia, infelizmente amanhã será outra.

Do Botafogo, posso apenas dizer que, mais uma vez, quando a coisa dependia desse time, os borra botas fazem o possível para por tudo a perder.

O momento é de luto e amargura. Espero conseguir voltar ao Botafoguismo regular o quanto antes.

As melhores saudações a todos.

Danilo R. Paiva

12.9.08

É hora de ensinar aos aventureiros que com Engenhão não se brinca!

Soldados gloriosos prontos para dar uma recepção calorosa aos aventureiros guaíbas. Eles aprenderão que é um grande erro atacar a República onde ela é mais forte.


Os capibas vieram para Engenhão implorar ajuda para sair de debaixo da linha de pobreza e, mesmo sendo um país paria e com o exército comandado pelo bandido criminoso Ruy, conseguiram auxílio dos gloriosos. Não muito tempo depois, a famigerada Confederação das Nações fracassou vergonhosamente em uma batalha de sua esfera e, sendo mais fácil que confessar sua própria incompetência, botou a culpa pelo rotundo revés na cidade de Engenhão e em sua Linha Maginot-Biriba que a protege.

Os dois eventos acima citados devem ter causado uma impressão errada em alguns. Animados com os acontecimentos recentes, os guaíbas dizem que há fraquezas no anel de ferro glorioso e marcham contra a República. Tudo parte de uma campanha daquele país para dar alguma satisfação à sua população, insatisfeita após uma improdutiva farra de gastação de dinheiro de seus governantes.

O exercito deles tem lá sua força. Mas em terreno que nos é favorável, toda a obrigação de repelir a agressão é dos gloriosos. Nosso exército combate por objetivos maiores, combate pela República do Botafogo e seu povo, combate pelo botafoguismo.

Estamos preparados e iremos vencer. E os inimigos voltarão a ver que é um erro gravíssimo tentar atacar a cidade de Engenhão. Avante soldados republicanos! A vitória será nossa!

10.9.08

O governo que se imponha. Ceder é inaceitável

Numa semana que parecia tranqüila, apenas de preparação do exército para as batalhas futuras, dois acontecimentos na política internacional vêm exaltando os ânimos de todos na República. Ambos envolvendo diretamente a Confederação das Nações, organização internacional que não serve para absolutamente nada, a não ser extorquir dinheiro dos países membros. E ambos envolvendo indiretamente nosso insidioso inimigo, o Reino da Gávea, país líder do Eixo e com ligações para lá de obscuras com a Confederação das Nações.

Em dificuldades nas batalhas por dinheiro que trava em sua esfera, a Confederação das Nações precisava de ajuda para conseguir vitórias e recuperar sua respeitabilidade. Por isso, quando teve a oportunidade de decidir o local de um de seus combates, requisitou ao governo da República a cidade de Engenhão que, com seu anel de ferro que a protege, daria a proteção necessária aos assustados e frescos soldados mercenários que combatem pela Confederação. Como país membro, a República cedeu sem oferecer empecilho algum, temporariamente, sua segunda mais importante cidade para a Confederação das Nações.

E foi aí que os problemas começaram: a primeira medida dos engravatados que comandam a Confederação foi descaracterizar completamente a nossa importante cidade: bandeiras republicanas foram recolhidas. Faixas e cartazes, idem. Todo o que lembrava “República do Botafogo” e “botafoguismo” foi arrancado e deixado de lado. Em que pese o governo, por algum motivo estranho, ter permitido tudo isso e não se manifestado, o povo não gostou nada. E muitas vozes se levantaram contra isso. O povo, que não é bobo nem nada, começou a desconfiar. Alguma coisa deveria estar por trás disso... E logo depois, chegou a notícia: o Reino da Gávea maquinava junto à Confederação das Nações, um plano para evitar que os flamengos combatam em Engenhão, fugindo assim da temida Linha Maginot-Biriba, pesadelo de todos os inimigos da República.


Em reunião da cúpula flamenga, Adolfo Braga mostra a Ricardo Speer (de terno), líder da Confederação das Nações e arquiteto do panflamenguismo, os pontos fortes da cidade de Engenhão, que destruiriam seu exército. Por isso, ele está tentando fugir da batalha na cidade gloriosa.


Claro! Tudo está ligado! A Confederação tirar os símbolos republicanos de nossa cidade, a tentativa traiçoeira dos flamengos de fugir do combate em Engenhão, tudo isso faz parte do terrível plano do Eixo para desestabilizar e enfraquecer a República do Botafogo. Em recente discurso, o Ministro da Propaganda flamenga, Renato Mauricio Goebbels, disse a seus pares que “o método mais fácil e rápido de acabar com um país é privá-lo de seus símbolos e referências”. É exatamente isso que eles estão tentando fazer ao recolher os símbolos gloriosos de Engenhão e ao tentar impedir o exército glorioso de utilizar a Linha Maginot-Biriba, uma de suas armais mais importantes.

Os flamengos, como um bando de urubus, fogem ao combate de frente. São covardes demais para isso. Preferem expedientes maquiavélicos, preferem agir nas sombras e atacar quando estão em vantagem. E contam com o histórico de colaboração da Confederação das Nações com o reino da Gávea para cometerem toda sorte de ilegalidades.

A passividade e o silêncio que tantas vezes marcaram o governo glorioso, são simplesmente inaceitáveis nesses dois casos. É obrigação dos governantes gloriosos reagir com firmeza à essas maquinações envolvendo a Confederação das Nações e o Reino da Gávea. Nesses casos, conciliar é ceder ao inimigo.

A cidade de Engenhão e o anel de ferro da Linha Maginot-Biriba são gloriosas. Como tal, devem estar muito claramente identificadas com as cores e bandeiras do país. E, sendo claramente identificadas, ninguém poderá sequer tentar impediros gloriosos de utilizarem suas armas.

Que o governo faça sua parte e se imponha.

9.9.08

Semelhanças históricas

Um importante historiador republicano publicou um interessante artigo no jornal 21 de Junho, a respeito da grande batalha dos gloriosos contra os coxas, reproduzido abaixo.

"Na longa história das guerras, é perfeitamente possível traçar paralelos e fazer comparações entre duas batalhas de épocas diferentes. A grande batalha contra os coxas guarda algumas semelhanças com uma outra vitória época da República do Botafogo.

O ano era 1995. O exército glorioso estava cada vez mais forte, numa ofensiva que impressionava. Sob o comando do General Túlio, o maravilhoso general dos gloriosos, o exército republicano marchava, avançando sobre os inimigos. Foi nesse momento que foi desafiado. Os pequis, confiando na proteção que a Serra Dourada daria à sua capital, tomaram uma medida totalmente ilegal, expedindo um mandado de prisão contra o General Túlio, tudo porque ele havia declarado não ter sentimentos pelo Reino Pequi.



O General Túlio e o Cabo Thiaguinho. Heróis de duas batalhas muito semelhantes, ainda que separadas por 13 anos.

O General Túlio não poderia aceitar tamanha arbitrariedade e liderou o exército glorioso num ataque contra a capital pequi, onde seus defensores se julgavam protegidos pelas montanhas da Serra Dourada. Foi uma batalha dura, difícil; os pequis lutavam com todas as forças tentando derrotar o exército glorioso e prender seu principal General. Mas no fim das contas, num ataque muito bem executado pelo maravilhoso General Túlio, os pequis foram obrigados a se render e aceitar que tinham sido derrotados por um exército mais forte e poderoso.

As semelhanças são claríssimas entre aquela batalha contra os pequis e a recente batalha contra os coxas. Em ambas o exército glorioso seguia firme numa ofensiva vitoriosa quando foi desafiado por inimigos com objetivos questionáveis do ponto de vista da legalidade internacional: os pequis, que queriam prender sem motivo um oficial glorioso; os coxas, que tramavam um golpe para excluir a República do grupo dos países líderes e assumir seu posto.

Nos dois casos, a reação gloriosa foi a mesma: avançar sobre a capital inimiga, não dando tempo ou chance dos ilegais e terríveis planos inimigos se concretizarem. E os resultados foram os mesmos: depois de uma batalha duríssima, vitória incontestável do exército republicano, mais forte e bem equipado.

Resta saber apenas se haverá uma última semelhança: a batalha contra os pequis foi o marco simbólico da ofensiva definitiva para a a glória e o triunfo final, obtido poucos meses depois. Todos esperamos que a batalha contra os coxas represente o mesmo."

6.9.08

Golpes não serão tolerados!

Os coxas sempre foram aliados da República do Botafogo, ajudando nosso país em muitos momentos importantes de nossa história – como quando, por exemplo, derrotaram os guerrilheiros criciúmas em 2004, salvando os gloriosos de uma situação complicadíssima. Por isso, as notícias que os coxas estavam tramando um golpe para excluir a República dos países líderes pegou todos de surpresa na capital General Severiano.

Confiando na amizade de longa data entre os países, foi enviada uma missão diplomática à capital coxa, para averiguar a veracidade de tais boatos. Estava a missão ainda entrando na cidade quando foi surpreendida pela perigosa força aérea coxa. Não fosse a Companhia Trigo estar atenta e a postos, uma tragédia poderia ter ocorrido.


Soldados da Companhia Trigo, atentos à movimentação da força aérea coxa, evitaram o pior quando ainda se buscava uma solução diplomática.

Então era verdade! Os coxas planejavam um golpe contra a República, visando excluí-la dos países líderes para assumir seu posto! Não havia mais possibilidades de uma solução diplomática. O exército glorioso foi acionado e agiu rapidamente. O Grupamento de Caças JH lançou bombas perigosíssimas que gelaram o sangue de todos os coxas. O 19º Corpo de Infantaria e os blindados WP também eram ameaçadores ao oponente.

O exército republicano combatia com um esprit de corps poucas vezes se viu. Todas as tropas combatiam como se fossem apenas uma, um único e poderoso corpo, intransponível na retaguarda e avançando firme na frente. Assim, seguia abrindo caminho, combatendo e ganhando território, rua após rua, praça após praça.

Estava cada vez mais claro que o golpe dos coxas fracassaria. Mas ainda faltava o evento que reduziria todas as esperanças coxas a pó: após os gloriosos tomarem uma igreja no centro da capital coxa, o Cabo Thiaguinho subiu até o campanário no alto de sua torre, com seu rifle com mira de longo alcance. Estava apenas esperando o momento certo para o ataque. E num sobrevôo de reconhecimento, os Caças JH localizaram o alvo.

O Cabo Thiagunho acerta um tiro com precisão incrível e decide a batalha em favor dos gloriosos

O tiro era dificílimo. Havia que se levar em consideração a distância, o vento, a umidade do ar, o desvio da mira do rifle. Mas o Cabo Thiaguinho mostrou ser um franco atirador muito capaz. O tiro foi perfeito, espetacular. Daqueles raros, memoráveis, que ficarão marcados por muito tempo pelo sua dificuldade e eficiência na execução. Atingiu em cheio os coxas e frustrou todas as esperanças dos golpistas.

O exército glorioso mostrou aos coxas, aos flamengos e a quaisquer outros que está entre os países líderes porque tem uma economia forte e um exército poderosíssimo. Está entre os países líderes por direito e merecimento. E não tolerará quaisquer tentativas de golpe, de quem quer que seja. A posição da República do Botafogo no cenário internacional só se consolida e se fortalece, nunca regride.

Que o fracasso na tentativa de golpe dos coxas sirva de lição a outros possíveis golpistas. E o exército glorioso segue forte e enchendo os cidadãos da República de orgulho e esperança. Avante exército glorioso! O povo está contigo!

Missão cumprida! Após desbaratar o golpe pretendido pelos coxas, soldado glorioso transmite a boa notícia para a capital General Severiano


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O “Botafoguismo” existe desde abril. Por pura e simples estupidez de seu autor, apenas em meados de junho foi instalado um contador de visitas. Hoje, no princípio de setembro, completou 10.000 visitantes desde então, visitantes do Rio de Janeiro e outros estados – DF, ES, PR, SE, CE... e até mesmo de outros países, como Portugal, Canadá, EUA, Inglaterra e Uruguai!. É um marco que me surpreende e com certeza me enche de orgulho. Uma idéia maluca surgida no ônibus indo para o trabalho deu certo. Só posso mesmo agradecer muito a todos os que visitam, lêem, colaboram e dividem essa grande alegria que é ser apaixonado pelo Botafogo.

Muito obrigado a todos!

Danilo R. Paiva

3.9.08

É hora de fincarmos nossa bandeira


A presença da República do Botafogo no grupo dos países líderes sempre foi vista como problemática entre seus inimigos. Os valores republicanos e os altos ideais do botafoguismo sempre foram opostos ao perigoso obscurantismo que toma conta das outras nações.

Após o fracasso contra os capibas, o grupo do países líderes estudou sanções imediatas, visando a exclusão da República de tal grupo. Mas os republicanos são fortes e resistiram, embora numa posição um pouco enfraquecida. E agora os gloriosos têm à frente um enorme desafio vindo da frente Sul: os coxas querem forçar a exclusão de nosso país do grupo dos líderes e assumir tal posto.

Essa é a hora de todos os republicanos fincarem no chão os pés e a bandeira. É a hora dos gloriosos mostrarem sua firme posição e, além de não saírem do grupo dos países líderes, fortalecer sua posição nele.

É nossa missão levarmos o botafoguismo ao mundo. E não nos esquivaremos nem deixaremos de cumprir nossa tarefa!

2.9.08

Onde estavam os mecânicos?

Os mecânicos agora correm contra o tempo para preparar os tanques Zárate. Por que isso não foi feito antes?

Preocupado com a falta de alternativas aos muitas vezes falhos e nem sempre confiáveis blindados WP, o Alto Comando Para a Guerra recorreu à tecnologia estrangeira. Para tentar solucionar o problema do limitado calibre do exército glorioso na ofensiva, foi comprada toda uma divisão dos tanques Zárate. Segundo a propaganda governamental, os tanques Zárate são pesados e não muito velozes, mas compensam isso com um poder de fogo incrível. Seriam, ainda segundo a propaganda oficial, uma excelente arma para ser utilizada nas duas frentes de combate do exército glorioso.

Mas o mesmo governo que comprou os tanques mostrou-se de uma ineficácia completa e inacreditável na hora de tratar da liberação aduaneira destes. Os tanques ficaram jogados no porto por um longo período, enquanto os incompetentes do governo não conseguiam a documentação necessária para sua liberação alfandegária.

Nesse tempo, com os tanques esquecidos no cais do porto sob sol e chuva, o exército marchou para a frente do Monte Sula, sem a nova aquisição. Nesse tempo, com os tanques esquecidos no porto sob sol e chuva, nossos inimigos importavam equipamentos e maquinário sem parar. Mal a carga chegava ao porto, já ia para os imundos depósitos do Reino da Gávea. O Ministério de Propaganda flamengo se gabava de como sua competência contrastava com a falta dela entre os gloriosos...

Finalmente, a documentação foi liberada pelos fiscais da alfândega, e os tanques Zárate foram incorporados ao exército. E tão logo isso aconteceu, foram utilizados no fiasco contra os capibas.

A propaganda do governo estava certa ao menos num ponto: os tanques eram de fato pesados e lentos. Tinham dificuldades de locomoção e seus canhões falharam na única vez que foram utilizados. Parte do povo e toda a máquina de propaganda inimiga se apressou em fazer duras críticas aos novos equipamentos Zárate.

Será que é o caso? Simplesmente assumir que o governo comprou um equipamento obsoleto e inútil? Não. Ou pelo menos ainda não. Todo equipamento de guerra precisa passar por ajustes, especialmente os importados, pois devem se adaptar às novas condições dos campos de batalha e características de combate.

Muito pior que a fraca primeira impressão dos tanques, que pode se confirmar ou não no futuro, é o lamentável despreparo dos mecânicos do exército. Porque enquanto os tanques estavam impedidos de sair do porto por problemas burocráticos, os mecânicos tiveram TODO O ACESSO aos manuais e ao maquinário do tanque. E aparentemente não fizeram nada, afinal nosso Marechal anuncia que não utilizará o tanques Zárate na próxima batalha, pois ele ainda necessita de “ajustes técnicos e mecânicos”.

Será que uma breve, porém apagada aparição é suficiente para merecer vaias e repúdio da população? E os governantes que compram equipamentos desconhecidos até por eles mesmos e os anunciam como a última palavra em poderes bélicos? E os mecânicos, que não trabalharam decentemente anteriormente e agora correm contra o tempo?

Os tanques ainda devem ser testados em combate – afinal, foram comprados para isso. Um novo episódio dos “balões Escalada”, com decisões de expurgos precipitadas, não interessa a ninguém na República agora. Apenas aos flamengos, que já mobilizam seu Ministério de Propaganda para botar a frigideira no fogo...