27.7.08

Apenas a metade foi cumprida

O exército glorioso marchou para as planícies do Maracanã com dois objetivos claros e definidos: derrotar os flamengos e ensiná-los de uma vez por todas que tais planícies são parte da zona neutra, controlada por organismos internacionais e portanto não pertencem ao famigerado Reino da Gávea.

E os gloriosos foram com uma mudança substancial em suas fileiras: o Coronel Lucio Flavio, até então principal responsável pela Divisão de Suprimentos do exército glorioso foi deslocado para as tropas de reserva, com o 19º Corpo de Infantaria assumindo a Divisão de Suprimentos e a Companhia ZC teoricamente reforçando o flanco esquerdo.

O 19º Corpo de Infantaria, do Tenente Carlos Alberto, assume a Divisão de Suprimentos do exército glorioso.
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Do lado dos flamengos, seu marechal, um certo senhor Caio Junior também tentou surpreender os gloriosos, de um jeito bastante inusitado. Em época onde os combates são feitos com blindados, poderosas bombas e morteiros, ele resolveu lançar ao combate toda uma divisão de cavalaria montada, a “Divisão Paraguai”. Os lentos, pesados e inofensivos tanques “Obina” iam na vanguarda da Divisão Paraguai flamenga.


O exército flamengo lança à batalha a divisão de cavalaria "Paraguai"

O começo da batalha mostrava um certo equilíbrio entre os dois exércitos. Nenhum dos dois lados conseguia mostrar claro domínio ou vantagem sobre o outro. Do lado glorioso, se a Divisão de Blindados Rápidos Diguinho e o 19º Corpo de Infantaria, do Tenente Carlos Alberto mostravam ímpeto e eficiência, os blindados WP, Grupamento de Caças JH, a Tropa de Granadeiros RS e principalmente a Companhia ZC mostravam-se de uma ineficácia completa e absoluta, especialmente essa última, que chegava a atrapalhar o exército republicano.

E a batalha ia modorrenta, até que uma desatenção grosseira dos granadeiros RS permitiu os tanques Obina atacarem sozinhos, penetrarem nas linhas gloriosas e golpear perigosamente. Felizmente que os granadeiros RS se recuperaram a tempo e evitaram o pior. Mas, diante de tal quadro, o Marechal de Campo glorioso, Nei Franco, tratou de chamar por um breve cessar fogo para reorganizar as tropas.

A Companhia ZC foi alijada do combate, e o Coronel Lucio Flavio deslocado para o front. Ao fim do cessar fogo, reiniciava a batalha e o exército glorioso partiu firme para encurralar o inimigo. E a partir daí foi um verdadeiro bombardeio. Os republicanos, hora com os blindados WP, hora com os caças JH, hora com as tropas do Capitão Túlio ou com o 19º Corpo de Infantaria, mantiveram os flamengos sob pesado fogo de metralha. Entrincheirados em suas posições, eles resistiam graças a um misto de sorte e incompetência dos gloriosos em acertar o alo de fato.

As tentativas flamengas de se livrar da pressão do fogo glorioso eram risíveis. Os tanques Obina chegaram a ser patéticos e, pesados, afundavam e atolavam a Divisão Paraguai da cavalaria flamenga.

E diante de tamanha pressão, o marechal flamengo não teve outra alternativa, senão hastear a bandeira branca e pedir cessar fogo indefinido e trégua. Os gloriosos, depois de obrigar os flamengos a manter o tempo todo as cabeças baixas em suas trincheiras, mas sem conseguir atingi-los de fato, aceitaram a trégua, impondo a condição da retirada dos flamengos das planícies do Maracanã, que voltam a ser reconhecidamente zona neutra, não pertencente a qualquer exército.


Pesados, os equipamentos dos tanques "Obina" afundam de vez os cavalos da Divisão Paraguai flamenga.

Água! O fogo glorioso não atinge o alvo.

Os gloriosos, portanto, conseguiram sucesso em apenas em metade dos seus objetivos. O ímpeto ofensivo do exército garantiu a devolução das planícies à zona neutra. Mas a falta de pontaria, aliada a uma certa falta de sorte, impediu a vitória total sobre os flamengos. Nossos tradicionais inimigos, após ser obrigados a bater em retirada das planícies do Maracanã, já traçam planos: sua Divisão Paraguai, da cavalaria, parte para conquistar o charco de Assunción.

Já os gloriosos, que se lamentam de não ter conseguido cumprir todos os objetivos, ainda têm de estar atentos à escassez de pontos. Mas, cada vez mais, parece que nosso exército caminha na direção certa. Esperemos, pois, os próximos acontecimentos. Que os gloriosos marchem para dias cada vez melhores.

6 comentários:

Rodrigo Federman disse...

Parabéns aos alvinegros que encararam a imensa maioria do Império do Mal.
Agora é nosso dever e obrigação lotar o Engenhão!
Abs e SA!!!

snoopy em p/b disse...

muito bom!
as figuras também estão ótimas.
precisamos aprimorar a pontaria do nosso esquadrão de frente.
é inadmissível que percamos seguidos pontos por essa razão...

uma pena!

abraço e sds. botafoguenses!!!

Unknown disse...

Mais uma bela partida, mas falta mais efetividade no nosso ataque... É bom o marechal Nei Franco treinar bem esse quesito, e nós fazermos nosso papel: lotar Engenhão e apoiar nosso Exército Glorioso!

Anônimo disse...

Porra a gente tinha que ter feito um gol para ganhar o jogo e despachar a Divisão Paraguai - kkkkk - logo para Assunción.

SA
Cleber

DRP disse...

Rodrigo, Enzio, Cleber, todos os botafoguenses tivemos a mesma impressão. Jogamos muito mais, merecíamos vencere isso não aconteceu por falta de competência ou sorte, com os dois motivos se revezando de acordo com o humor de quem fala.

E é bom que esteja surgindo uma certa mobilização para quarta: chega de Engenhão azul e pouco barulhento! Que essa história mude contra o goiás.

Fábio, rspondendo a um comentário seu lá no Cantinho Botafoguense, no post que você escreveu. Sim, infelizmente soubemos que estávamos no Morumbi naquele jogo apenas depois do jogo. Só mais uma coisa a se lamentar daquela noite.

Mas chega de lamentações! O negócio agora é bola pra frente e mirando as vitórias. E que elas venham em sequencia a partir de quarta!

Abraço,
Danilo

snoopy em p/b disse...

danilo,
quando eu for ao rio, ou quando houver outro jogo importante do botafogo, te comunico para combinar algo.

chega de lamentações e vamos mirar as vitórias!!!

abraços