28.6.09

Pendurá-los bem alto: a solução

A Corte dos Gordos, execrável associação que se infiltrou e tomou conta do comando político e militar da República do Botafogo, trabalha incessante em seu objetivo de destruir a história, as tradições e os costumes de nosso povo e nosso país. E todos os parcos limites que a Corte dos Gordos ainda tinha se encerraram hoje.

Assim o comando militar e político de nosso país trata o povo, seus costumes e reivindicações. Assim o comando militar e político de nossa país trata nossa história, nossos heróis, cores e bandeira.

O comando militar, em recente batalha(???) entregou nossa cidade de Engenhão à humilhação e depravação pelos guerrilheiros piquis, que vieram, pilharam como quiseram e foram embora deixando um rastro de destruição. Que espécie de comando militar é esse cujo critério para ser aceito no exército é não mais o mérito militar, mas o fato de soldados da tropa serem membros da “Confraria Nei Frango de Amantes de Pão de Queijo e Música Ruim”?? Sim, por que de que outro motivo se explica a admissão das odiosas Companhias Emerson, Divisão Aérea Fahel, Brigada Alessandro, Cabo Anselmo e do burocrata sem sangue Lucio Flávio?? Certamente não é pela capacidade militar que estes e outros ainda menos citáveis estão com nossos uniformes, mas pelo fato de serem cupinchas e cúmplices dos que controlam o exército e o governo.

Cabo Anselmo, líder da 5ª Coluna, ri de orelha a orelha: os entreguistas do exército encontraram o ambiente perfeito para agir, em conluio com a Corte dos Gordos

No governo, os gordos da Corte, André Silva e Anderson Barros, continuam no seu mundo alternativo, onde todos são felizes e estão satisfeitos. Dão declarações inacreditáveis defendendo o “comando” militar e sustentando que as coisas estão no caminho certo, não importando que a triste realidade esfregue-se na cara deles. E quando a realidade impõe-sede tal forma que é impossível negá-la, a saída apresentada é o deboche tão descarado que faria Maria Antonieta corar de vergonha: tropas fracassadas dos flamengos, como o soldado beberrão Zé Cachaça e os falidos blindados Joziel são apresentadas como “soluções”.

A Corte dos Gordos no comando político e militar aliou-se à 5ª Coluna nas fileiras do exército. É o entreguismo em sua plena marcha contra nosso país. Eles estão rindo. Estão brincando. Estão fazendo deboche com o sofrimento de um povo, com a história de um país. E já deram mostras suficientes que não sairão por vontade própria, ao contrário, agirão cada vez mais para jogar nossa República no fundo do poço do descrédito e da derrota.

Eles não são inocentes. Não são "bem intencionados, porém inaptos". Sabem muito bem o que estão fazendo. Pois se não sairão por contra própria, cabe a nós pendurá-los bem alto. Um a um. E todos eles.

21.6.09

Homenagem á Revolução de 21 de Junho

Fome e miséria sob escombros
Mas como o aço resiste o País
As ruas da República são pavimentadas com lágrimas;
Enquanto o povo resiste em milhares de barricadas.
Em seu caminho gelado o terrível Eixo já sabe
A partir de agora, encontrará “89” em todo lugar!

A orquestra faz dançar os oficiais do Eixo nos cafés,
Num longo inverno que gela os ossos,
Mas dentro das prisões o ar entra queimando os pulmões,
Quando se canta o Hino Glorioso

Na resistência há onze gloriosos
São onze copos que brindam “À GARRINCHA!!!”
A Revolução republicana arde nas fazendas e celeiros,
Diante do inimigo o glorioso ri e prepara o seu morteiro.
Em seu caminho gelado o terrível Eixo já sabe
A partir de agora, encontrará “89” em todo lugar!


21 de junho. Provavelmente a data mais importante da era moderna na República do Botafogo. O dia onde um grupo de jovens soldados e oficiais, com o coração cheio de determinação enfrentou e venceu o inimigo e pôs fim à ditadura 68-89, o mais triste período da história gloriosa, onde o povo foi acossado, a alegria foi considerada ilegal e mesmo nossa capital General Severino foi dada numa bandeja de prata aos chacais pelos entreguistas ditadores.

Mas o povo nunca se dobrou a toda sorte de violências e maus-tratos impostos a ele naquele triste período. Nas praças e ruas, sempre havia mostras de resistência, de luta em nome da revolução que acabaria com a ditadura e devolveria a República a seu caminho.

E demorou, mas por fim a revolução veio. Na noite de 21 de junho, liderados por jovens barbudos como os Coronéis Paulinho Criciúma e Maurício, o exército revolucionário botou os inimigos para correr. A vitória era nossa. A revolução havia triunfado. Nas ruas de todo lugar, uma explosão de alegria nunca antes vista. A República do Botafogo voltava a ser nossa. A capital voltaria a fazer parte das nossas fronteiras pouco depois.

Ricardo Cruz, Josimar, Mauro Galvão, Gottardo, Marquinhos, Vitor, Gustavo, Carlos Alberto, Luisinho, Paulinho Criciúma, Mauricio e Valdir Espinosa são heróis eternos da República, são nomes que estarão sempre marcados em honra no panteão dos grandes heróis de nossa história.

Que 21 de junho de 1989 inspire os aventureiros que estão no comando da República hoje. Que inspire nosso comando militar e que inspire nosso exército repleto de soldados esquálidos.

21 de junho, a data eterna da Republica do Botafogo!


(Um texto contando mais detalhadamente a história da Revolução pode ser lido aqui)

8.6.09

A Corte dos Gordos na República dos Esquálidos

Nosso país, todos sabemos, é uma República. Não temos o “sentimento aristocrático”, ou as pretensões imperiais de nossos inimigos, e temos orgulho em não tê-los. Tampouco temos as castas falidas, a corte parasita ou qualquer respeito ao “sangue azul” ou ao “direito divino” da superioridade de alguns poucos sobre muitos.

Mas o sentimento republicano infelizmente não encontra eco em alguns setores importantes do atual governo. Alguns membros do alto escalão, na política e no exército comportam-se como abastados membros de uma corte. Há no nosso país hoje gente no comando que está completamente desconectado da realidade do exército, do país e do povo. Vivem em banquetes, festas e aos sorrisos, enquanto o povo passa apertos e faz racionamentos, tudo por conta de um exército incapaz de proteger a República.

Festas e banquetes infinitos: para a Corte dos Gordos, tudo anda bem

Assim como Maria Antonieta e os Romanov, os governantes André Silva e Anderson Barros e o marechal Nei Frango vivem num reino de fantasia, festa e fartura, sempre às custas do sofrimento do povo. Eles criaram a Corte dos Gordos dentro de uma República de soldados esquálidos e povo em grandes necessidades.

Na Corte dos Gordos, tudo anda às mil maravilhas. Entretidos nos seus bailes de gala e banquetes, eles mal percebem o sofrimento do povo. O péssimo estado das tropas e suas seguidas derrotas são justificados absurdamente como ”parte do planejamento” ou “acaso” ou ainda como “injustiças”... que tipo de comandante planeja ser derrotado em combate?? Que tipo de comandante justifica derrotas em batalhas com divagações metafísicas e debilóides sobre sorte e azar ou injustiça divina? E que tipo de governante acha que trará de volta a confiança do exército readmitindo em suas fileiras um oficial inútil, burocrata, sem sangue e sem espírito? E que tipo de governante acha que o povo ainda agradecerá de joelhos e braços abertos pelo retorno de tal oficial?

No melhor estilo de Maria Antonieta e dos Romanov, a Corte dos Gordos desdenha do sofrimento do povo, faz troça e pouco caso dele e, pior ainda, tenta jogar no povo glorioso a culpa pela fraqueza do exército e pelos maus resultados em batalhas.

O povo glorioso, cansado de sofrimento, cansado de grandes períodos de racionamentos e das dificuldades, começa, ainda que tardiamente, a transformar a revolta silenciosa em protesto barulhento. A Corte dos Gordos novamente ignora o sentimento do povo e se auto proclama segura e inabalável.

O fim de Maria Antonieta e dos Romanov: que a Corte dos Gordos que tanto se espelha neles não se esqueça dessas cenas


Pois que a Corte dos Gordos não se esqueça o fim que tiveram seus modelos. Uma revolução popular cortou a cabeça de Maria Antonieta. Outra revolução popular levou os Romanov ao pelotão de fuzilamento.

Ainda há tempo para a Corte dos Gordos fugir da República e pedir exílio em outro lugar. Caso contrário, poderão levar nosso país a um estado de miséria que já vimos e não queremos ver de novo.