30.11.09

Resistência! Contra os colaboracionistas, contra o inimigo!

Quando Maurício Pétain Assumpção assumiu o comando da República do Botafogo, de maneira controversa e certamente obscura, iniciou-se uma triste guinada de rumos na condução das políticas gloriosas. A resistência, característica marcante na República em quase toda sua História foi pouco a pouco dando lugar a um perigosíssimo colaboracionismo. Sob o falso pretexto que a “a República não conseguirá evoluir lutando contra tantos inimigos”, uma sinistra trama de capitulação foi sendo orquestrada.

O primeiro passo, a ascendência da associação criminosa conhecida como “Corte dos Gordos” aos altos escalões do poder republicano. Essa associação, em conluio com o presidente colaboracionista Pétain Assumpção, começou então a desenvolver seu plano de sabotagem interna e entrega da República ao Eixo. A formação de um exército maltrapilho e incapaz de lutar em níveis minimamente decentes foi o primeiro sintoma, agravado pelo retorno, na condição de oficiais, de notórios borra botas e entreguistas, que haviam sido expurgados anos antes de nossas fronteiras: Cabo Anselmo e o burocrata Lucio Flavio, que voltou dizendo-se orgulhoso de sua nova coleção de carimbos e formulários inúteis. A falta de compromisso dos soldados com o país nunca foi condenada, ao contrário, sempre foi incentivada e favorecida – vide o caso do preguiçoso e indolente Major Reinaldo, que não obstante todas as suas ações de má conduta, segue à frente da 7ª Brigada, historicamente a tropa de elite e vanguarda mais avançada do Exército Glorioso.

As ações de Pétain Assumpção e da Corte dos Gordos não se limitaram, infelizmente, ao desmantelamento do exército, o que por si só já seria demais. A alta traição atingiu níveis estratosféricos com a agenda colaboracionista com o Eixo. Num estranho almoço, foi selado um estranhíssimo pacto de amizade com o Reino da Gávea. Depois, uma aproximação com a Federação dos Países, inimiga histórica dos valores republicanos e abertamente contrária aos gloriosos.


Os odiosos soldados do Eixo fazem demonstrações em pleno território republicano,com a anuência do colaboracionista Pétain Assumpção

O estrago estava feito. Pétain Assumpção e a Corte dos Gordos, com suas políticas colaboracionistas, pouco a pouco começaram a entregar a República. O Eixo foi crescendo, nosso país diminuindo. Politicamente, militarmente, a política de Pétain Assumpção é destruidora das grandes e belas tradições gloriosas, assim como do orgulho de seus cidadãos.

Para o Eixo, a República Colaboracionista de Pétain Assumpção passou a ser chamada de Vichy-Fogo, uma área semi-desmilitarizada com um governo de fachada, que entrega as Escolas de Formação de Militares a empresários inescrupulosos e alinha sua política á vontade do Eixo.

Pior que um governo ausente é um governo aliado com o inimigo. Os gloriosos vão vendo suas cidades bombardeadas, seu povo atacado e o pan-flamenguismo crescendo em níveis alarmantes. O colaboracionista Pétain Assumpção não apenas não faz nada como aplaude o crescimento inimigo e a desgraça da República.

O Eixo cresce, Vichy-Fogo permite e os inimigos já se avizinham a nossas fronteiras. A cidade de Engenhão, parcialmente destruída após seguidos bombardeios, é alvo de cobiça dos inimigos. O Eixo já dá como certo que a segunda cidade mais importante de nosso país será uma zona neutra sob seu controle. Arquitetos do Eixo já fazem planos de reurbanização e até mesmo pensam em mudar o nome da cidade (!!), tudo com o conluio e aprovação do colaboracionista Pétain Assumpção.



Impedir o avanço dos porcos. Não importa como!!!

E a criminosa política colaboracionista de Pétain Assumpção e da Corte dos Gordos está prestes a atingir o ápice de destruição do moral e valores republicanos. Informantes garante que o exército porco marcha de Paulicéia para atacar Engenhão. Uma vitória dos porcos, garantem os informantes, fará Pétain Assumpção assinar rendição incondicional. A capitulação virá na forma da entrega da 1ª Colônia. Um desastre, sob todos os pontos de vista, para o tão sofrido povo glorioso.

O clima entre o povo, não poderia ser diferente, é de apreensão total. O exército porco é forte e está motivado, o nosso não passa de um bando maltrapilho, mal armado e mal preparado, além de composto por borra-botas medrosos, frouxos, sem alma, sangue ou coração.

No governo, não podemos confiar. Ele É o inimigo. No exército, tampouco. Ele é incompetente e frouxo. Então, qual a pedra de salvação para a dignidade republicana? O povo, sempre ele e somente ele.

É do povo que virá a Resistência. É do povo que nasceram os Maquis Alvinegros, guiados ideologicamente por João Moulin Saldanha. É do povo que virá o grito de NÃO PASSARÃO aos porcos, é do povo que virá o grito de FORA BANDIDOS a Pétain Assumpção e à Corte dos Gordos!

Cidadão Glorioso! Nós somos a última trincheira que pode salvar a República! Vá a Engenhão e ajude a salvar seu país, dos porcos, do Eixo e de um governo colaboracionista.

Ás armas! A última batalha nos aguarda.

Mesmo com tudo em ruínas, o glorioso ainda se veste com as cores do país para tocar o hino. Defendamos nosso país! Ele precisa de nós!

5.11.09

Sobre a faixa, sobre os amarelões

Ainda que tardiamente, numa demonstração absoluta de falta de timing, me sinto na obrigação de comentar a faixa Lucio Flavio e Juninho, Fora Amarelões, afinal, fui um dos co-autores e responsáveis por ela. Em primeiro lugar, tenho que agradecer aos amigos do Cantinho Botafoguense, Snoopy em Preto e Branco, Mundo Botafogo, Fogo Eterno, Botafogo do Biriba, Fernando Gonzaga, ao Gil e todos os outros que se prontificaram em apoiar a faixa e defender seus autores com muito mais competência e em momento mais apropriado que eu.

A repercussão da faixa foi ótima, bem acima do esperado. Gerou o debate e a discussão na torcida, mostrou que os supostos craques do time estão longe de serem unanimidades entre os botafoguenses, incomodou os medalhões e deixou bem claro que qualquer resistência ou movimentação contrária ao estado em que se encontra o Botafogo atualmente deverá e virá dos torcedores comuns. Das organizadas, domesticadas e embaixo das asas da atual administração (?), não se pode esperar nada. O fato de a maior delas vender seus produtos através do site oficial do clube é sintomático e beira o escandaloso.

E, claro, tiveram as respostas patéticas dos dois homenageados com a faixa. A reação de ambos demonstra apenas o caráter pequeno dos dois jogadores. Anselmo “Juninho” foi o primeiro a comentar o assunto. E o que falou não causou muita surpresa: seu argumento foi de que a faixa e os protestos prejudicam não só ele, mas todo o time, e que num momento como este, tais protestos poderiam causar derrotas que levariam ao rebaixamento. Ora, francamente Anselmo... querer transferir responsabilidades e culpar uma faixa e protestos da torcida como responsável por uma possível queda de divisão? Sendo que essa faixa foi levada ao estádio na 32ª rodada de um campeonato com 38? Em última instância, querer culpar A TORCIDA DO BOTAFOGO que é quem sofre verdadeiramente com a situação como responsável? Pois seja mais homem, menos rato e assuma suas responsabilidades. Afinal, você não é o capitão e “craque” do time?

A reação de Lucio Flavio foi ainda pior: a tentativa de desqualificar os autores da faixa, simplesmente tachando-os de “não botafoguenses” é absolutamente ridícula. É ridícula pela covardia e é ridícula pela incrível soberba e arrogância implícitas no que disse o jogador. Porque Lucio Flávio, ao dizer “isso não é coisa de botafoguense”, disse de fato “eu defino o que é botafoguense e o que não é, eu determino o que é Botafogo e o que não é”. E disse também “o Botafogo e o botafoguense de verdade não pode vaiar Lucio Flavio”. É dono do clube, esse sujeito? Quem Lucio Flavio é, na história do clube, a não ser o jogador que se borra de medo do flamengo, a não ser o jogador que some nos jogos difíceis, a não ser o jogador que se treme em decisões? O jogador que ontem, contra o cerro Porteño, teve inúmeras vezes a bola dominada na meia lua e preferiu o toquinho de lado, covarde, a chutar para o gol?

Senhores Anselmo “Juninho” e Lucio Flavio: eu não aceitarei e não admitirei que duas pragas que nos assombram há três anos tentem dizer que eu e meus camaradas não somos botafoguenses ou que seremos responsáveis se o time cair.

Assim como não aceito e não admito incompetência, burrice e má intenção na direção do clube que amo, assim como não aceito e não admito incompetência, burrice e falta de caráter nos jogadores do clube que eu amo.

Protestar contra os símbolos do fracasso que nos acompanha de 2007; protestar contra uma direção omissa, incompetente que leva o clube para a desgraça; protestar contra um time ruim e incompetente que torna o Botafogo motivo de escárnio dos adversários; protestar contra torcidas organizadas vendidas; tudo isso não faz de mim ou de qualquer outro menos botafoguense, pelo contrário. Pelo contrário.

O Botafogo é maior, muito maior que Mauricio Assumpção e sua dupla de gordos, é muito maior que Anselmo “Juninho” e Lucio Flavio. E é por amar o Botafogo que me mantenho, firme nas arquibancadas. Com eles, sem eles ou contra eles.

Fora amarelões!