28.3.09

Guerra Particular


Poucos momentos antes da batalha contra os coloridos ser iniciada, um inquietante e intrigante telegrama chegou em minhas mãos. Ele dizia:

Investigações da contra inteligência confirmaram: Cabo Anselmo “Juninho” trabalha para o Eixo. É inimigo e sabotador da República. ENTREGUISTA. Tem instruções para favorecer os coloridos na batalha que virá. Entregará a vitória. Denuncie. Saudações Gloriosas, Maquis Alvinegros.

Maquis Alvinegros são um grupo da Resistência Botafoguista que atua nas sombras, contra os inimigos da República. A fonte era segura, a notícia era verdadeira. Mas infelizmente chegou tarde demais, e o Estado Maior já estava em mobilização para a batalha, não foi possível avisá-los do traidor nas nossas fileiras.

A vitória era praticamente certa. O inimigo estava ferido e em menor número. Mas o traidor cabo Anselmo “Juninho” fez o que o Eixo dele esperava e entregou de mão beijada o território e as tropas republicanas.

Agora, ele deve ser desmascarado e no mínimo expurgado. O Botafoguismo está em guerra particular contra o líder da 5ª Coluna, contra o entreguista Anselmo “Juninho”.

Enquanto tivermos entre nós quem trabalhe secretamente para o inimigo, nada na República estará seguro.

26.3.09

Onde está o povo?

A História da República do Botafogo nunca foi uma história feita apenas de benesses, repleta de farturas ou sempre feliz. Ao contrário, o caminho histórico republicano sempre foi espinhoso, sinuoso e o país sempre evoluiu superando obstáculos e dificuldades.

Sim, tivemos grandes momentos, como na época em que a República contava com líderes como João Saldanha e generais como Nilton Santos e Garrincha, uma época onde a República era quem dava as cartas na produção militar, cultural, artística e científica em todo o mundo. Ou os heróis da Revolução de 89. Ou ainda a Grande Marcha de 95, onde o exército liderado pelos Coronéis Túlio, na vanguarda, e Gottardo, na retaguarda, levou a República a uma posição firme de liderança internacional.

Mas se temos muitos momentos, de grande felicidade, se temos muitos grandes heróis em nosso panteão glorioso, também tivemos momentos terríveis em nossa mais que centenária República. Sofremos com períodos de crise financeira, sofremos com momentos de baixa produção industrial, sofremos principalmente com uma terrível ditadura que lançou o país ao obscurantismo por 21 longos anos e só acabou na já citada heróica Revolução de 89. Sofremos com governos corruptos que nos fizeram até mesmo perder o direito à 1ª Colônia.

E a característica comum a toda a História republicana, seja nos momentos de fartura, seja nos momentos de crise, é a intransigente defesa que o povo glorioso sempre fez de seu pais, suas cores, bandeira e ideais.
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Soldado glorioso procura pelo povo desaparecido

Por mais que inimigos, externos ou internos se esforçassem, nunca conseguiram tirar do cidadão glorioso a chama que o faz defender e defender e defender seu país e tudo que ele representa. E é em seu povo que a República sempre confiou e foi seu povo que sempre a defendeu. Mesmo quando era difícil, sofrido e até perigoso.

Por isso, é absolutamente estranho e incompreensível o pouco caso com que o povo glorioso está tratando o exército em campanha. Contra qualquer inimigo, nos mais variados campos de batalha, o apoio da população é praticamente nulo.

Nas batalhas na cidade de Engenhão, é notório. O povo, que comemorou bastante quando a cidade de Engenhão foi incorporada às fronteiras republicanas, agora simplesmente ignora sua existência. Qual o motivo? Excesso de atividade na cidade, impostos caros? Tudo isso é desculpa para a indesculpável pouca presença do povo glorioso, mesmo nas batalhas importantes contra países do Eixo.

Há algo de errado. De muito errado. O que se passa com o povo glorioso? Tornou-se passivo, apático? Calou-se? Sumiu? Não, isso não pode ser aceito. Não foi uma ditadura violenta e sanguinária que nos calou e nos fez desaparecer.

Povo glorioso, é hora de reagir e acordar. As ruas de Engenhão e os campos de batalha das planícies verdes em Maraca não são nada agradáveis desertas e sem vida.

A cidade de Engenhão: de que adianta uma grande e completa estrutura? Se não há ninguém nela, é apenas uma cidade fria, feia e cinzenta.

Quando a estupidez e a falta de inteligência vencem

O velho slogan pacifista está correto? Nei Frango e seus comandados parecem querer porvar que sim.

Um velho slogan pacifista diz que não pode existir a “Inteligência Militar”, afinal as duas palavras seriam contraditórias, um verdadeiro oxímoro. Nei Frango e seus comandados parecem fazer questão de dar razão ao slogan pacifista. A recente batalha contra os goiabadas nas ruas desertas de Engenhão foi o triunfo da estupidez e da falta de inteligência de comandante e comandados do exército glorioso.

Do comandante, a estupidez da teimosia. A permanente opção por errar sozinho, ao invés de acertar com o apoio do povo glorioso, insistindo na manutenção da Companhia Alessandro e em uma organização de tropas que não protege a retaguarda e dificulta as ações da vanguarda. Pela sua imensa dificuldade em mexer corretamente nas peças do tabuleiro, nas tropas em combate durante a ação. Por vezes, parece que o marechal Nei Frango, de sua barraca no Comando Militar, está vendo novelas ou tocando violão, quando deveria estar prestando atenção ao desenrolar dos combates.
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Os tanques VS-9 são potentes e assustam o inimigo, mas por vezes parecem ser conduzidos por verdadeiras bestas...

Nas tropas, a falta de inteligência por vezes também é gritante e alarmante. Os tanques VS-9, por exemplo, que são uma de nossas principais armas de ataque. Sua potência é incrível, assim como o calibre de seus canhões, capazes de destruir qualquer blindagem. Mas de que adianta força e potência da máquina se os soldados que as conduzem parecem ter cérebros de minhocas? É inexplicável e inadmissível a quantidade de penalizações sofridas por causa de atitudes estúpidas dos pilotos dos VS-9. Não conhecem eles as normas que regulam a guerra? Não sabem de sua importância para o exército glorioso? A estupidez custa caro e os tanques VS-9 não poderão participar de uma importante batalha que se aproxima, contra os coloridos, pois estarão cumprindo pena por delitos em batalha.

E o que dizer de nosso sistema de retaguarda? De nossos soldados que não combatem o inimigo, preferem usar o expediente de pará-lo, não importa como, nem se legalmente. Mas quando isso ocorre, normalmente o inimigo prepara um ninho de morteiros e manda para o centro da retaguarda. Assim, movimentações despretensiosas inimigas, que seriam apenas de reconhecimento, ainda longe de uma zona crítica, viram potenciais ataques aéreos perigosíssimos, visto a péssima qualidade das baterias antiaéreas republicanas.

Contra os goiabadas, a estupidez de parar avanços despretensiosos ilegalmente se fez presente duas vezes. Na primeira, o resultado um morteiro atingiu em cheio as tropas gloriosas, graças também a um erro gritante, de posição e atenção, do Tenente Renan. No segundo, a força aérea goiabada, composta por um balão e dois teco-tecos foi acionada e ainda assim levou vantagem sobre a inexistente bateria antiaérea republicana....

Não há tampouco inteligência no corpo do exército, ou ao menos não há inteligência suficiente. O Tenente Maicosuel e a 7ª Brigada do Major Reinaldo ficam muito sobrecarregados sendo as únicas tropas com bom conhecimento de estratégias e com boas capacidades de organizar ataques efetivos contra o inimigo.

Pequenos erros, pequenas demonstrações de estupidez e falta de inteligência, quando somadas dão como resultado, invariavelmente, o fracasso nas batalhas e no cumprimento dos objetivos.

A guerra não tolera burrice, não tolera teimosia e não tolera estupidez. No exército glorioso, essas características tem se sobressaído com muita freqüência, especialmente na campanha pela Estrada Rio. A população da Cidade-09, especialmente a que vive nos bairros próximos à Estrada Rio começa a ficar preocupada e ressabiada.

Exagero? Pode até ser. Mas, convenhamos, um otimismo ensandecido nesse momento seria irreal, apenas mais uma das muitas demonstrações de estupidez vistas recentemente... justamente dessas que a guerra não tolera.

19.3.09

Combate e vitória nas dunas

Cercados e sendo bombardeados pelo exército bacalhau nas praias de Dun-Maraquerque, os soldados gloriosos não tiveram escolha a não ser fugir do campo de batalha e evitar estragos ainda maiores. Numa manobra dispersiva, os republicanos conseguiram encontrar um corredor de fuga pelo areal e de lá seguir em desordenada retirada, pelo meio das dunas.

Fugindo pelas dunas, os gloriosos necessitavam de um oásis, um local onde recuperar as forças, a energia e o moral perdidos em Dun-Maraquerque. Depois de quase 3 dias de marcha, tal local foi avistado: um pequeno, porém belo Forte, local sombreado, perfeito para descansar e se recuperar. Mas quando os gloriosos se aproximavam, do Forte, foram surpreendidos com tiros de baixo calibre vindo de dentro de seus muros: o Forte era a sede da vila dos salineiros e a bandeira verde, vermelha e branca que tremulava em sua torre não deixava dúvidas: eram aliados dos coloridos, logo do Eixo.


O exército glorioso se prepara para o combate nas dunas

O Cabo Thiaguinho tratou de abrir as operações de combate, lançando as coordenadas para um ataque fulminante dos tanques VS-9. A fraca paliçada que protegia o forte foi facilmente rompida e a conquista era questão de tempo. Mas o exército glorioso não parecia ter muito ímpeto para a batalha e parecia até mesmo um pouco desidratado após 3 dias de caminhada pelas dunas. Assim, a batalha pouco progrediu durante um bom tempo.

Até que o tenente Maicosuel, que tentava sempre fazer com que as tropas avançassem, acertou em cheio o alvo com um míssil teleguiado de alta precisão. Os salineiros estavam cada vez mais atordoados e, aproveitando-se disso, os tanques VS-9 terminaram de passar por cima das últimas trincheiras salineiras. A Companhia Renato, recém integrada ao exército glorioso, terminou o serviço com o golpe de misericórdia.

Combatendo na areia, mais uma vez os tanques VS-9 foram a principal força da vanguarda gloriosa

O Forte dos salineiros foi tomado, menos uma vila aliada ao Eixo combate na guerra. O exército glorioso conseguiu recuperar um pouco das forças e do moral após a vergonhosa derrota para os bacalhaus.

Que tenha se recuperado plenamente.

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Quem é o Ministério da Propaganda dos flamengos, através de seu ministro Renato Maurício Goebbels, para querer dizer que conhece as tradições e rituais republicanos? Que moral os estrelistas (links aqui e aqui) têm para posarem de grandes defensores da República? Essa história de um tal broche é imbecil. Deve ser tratada como picuinha imbecil e prejudicial ao país. Ao contrário da Quinta coluna no exército, que entrega batalhas por inaptidão, a Quinta Coluna na política ataca a República de caso pensado. Que os irresponsáveis que superdimensionam essa grande besteira sejam presos e julgados em tribunais populares. Nesses tribunais veríamos se figuras como Mauro Ney e Rolim têm mesmo condições para se auto-proclamarem grandes defensores dos valores gloriosos.

13.3.09

Combater a Quinta Coluna, onde ela estiver

A guerra contra a Quinta Coluna deve ser de todos os republicanos

Em recente discurso propagandístico, o político e diplomata flamengo Kleber Mola Leite afirmou que “O Eixo combatia a República do Botafogo com quatro colunas”. A entender, as 4 colunas são os exércitos flamengo, bacalhau e colorido, além das milícias de pequenas vilas, combatendo por vontade própria ou por coação. Na continuação de seu discurso, o líder inimigo disse ainda que “Há ainda uma Quinta Coluna, infiltrada no exército glorioso, que agirá no tempo certo para assegurar o triunfo do Eixo.”

Quando a Estrada Guanabara foi finalmente conquistada e ficou sob proteção republicana, o Eixo, sob risco de um novo e definitivo fracasso, se viu obrigado a aumentar o ímpeto da ofensiva. As quatro colunas tentam avançar sem piedade. E a existência da quinta coluna começa a soar uma triste realidade para a República do Botafogo...

Serviços de informantes e o trabalho de agências de inteligência republicanas detectaram uma grande movimentação de tropas bacalhaus pela costa. As naus do Império de Sãojanú faziam exercícios em Dun-Maraquerque pequena praia no caminho da Estrada Rio, que chega até a Cidade-09. O exército glorioso foi mobilizado para checar o que havia e se necessário, combater a ameaça inimiga.

Mas aí a veia entreguista da Quinta Coluna pulsou forte. E provou atuar em todos os níveis dentro do exército glorioso. No comando, o Marechal Nei Frango. Desde o princípio, ao montar a composição das tropas que enfrentariam os bacalhaus. Se não soube organizar, tampouco soube conduzir o exército, insistindo em erros grosseiros e facilitando ao máximo a vida dos inimigos.

Entreguismo no comando, entreguismo entre os comandados. Na retaguarda, não bastaram os esforços e dedicação do Tenente Renan e do 5º Regimento LG (esse, totalmente subutilizado pelo péssimo plano de combate do marechal Nei Frango). A Quinta Coluna atua com força na retaguarda gloriosa. A Companhia Alessandro deixa o flanco direito completamente desguarnecido, sempre. A Companhia Emerson é uma desgraça. Seus soldados, lentos e dispersos não dão proteção ou suporte qualquer. O cabo Anselmo é o líder da Quinta Coluna. Em sua área de atuação, o inimigo (qualquer que seja) age com tamanha liberdade e tão livre de fogo que é capaz de organizar bailes de gala com música e dança onde deveriam estar sendo travadas batalhas duras.

Fumaça negra onde deveriam estar as posições gloriosas. O exército republicano foi massacrado nas areias de Dun-Maraquerque

Na ofensiva, sem poder contar com a 7ª Brigada, do Major Reinaldo, Nei Frango lançou aos combates o Esquadrão JC, que infelizmente também estava comprometido com a Quinta Coluna. Atacando com balas de festim, o Esquadrão JC não levou em momento algum perigo às linhas inimigas e ainda deu as coordenadas para um contra-ataque fulminante dos bacalhaus.

O resultado da ação da Quinta Coluna? O exército glorioso foi cercado, pressionado e encurralado nas areias de Dun-Maraquerque. E das areias de Dun-Maraquerque foi escorraçado e humilhado pelo exército bacalhau, sendo obrigado a fugir em vergonha, vendo o inimigo festejar e tripudiar.

Há um plano orquestrado de sabotagem interna no exército glorioso? Era sobre isso que Kleber Mola Leite falava quando se referiu à Quinta Coluna? Não. O problema da Quinta Coluna não é sabotagem e essa hipótese sequer é levada em consideração na República, não obstante a retórica propagandística do Eixo ir em sentido contrário.

O problema da Quinta Coluna é sua total inaptidão para o combate. Um comando inapto, tropas inaptas. Uma retaguarda que é entreguista por natureza é sempre motivo de apreensão para o povo e para as tropas gloriosas. Os soldados que temos podem falhar a qualquer segundo. Falhas das menores às maiores, falhas que podem decidir batalhas e até mesmo o destino da Cidade-09.

Em Dun-Maraquerque a Quinta Coluna agiu e sua ação foi decisiva para o massacre que sofremos. Não podemos mais contar com a sorte, não podemos mais contar que foi um lapso. É obrigação dos gloriosos combater a Quinta Coluna, onde quer que ela esteja e atue.

Os entreguistas não podem mais ter espaço. Pelo bem da República, pelo bem das tropas que combatem decentemente e levam a sério suas obrigações. Sabotagem premeditada ou não, o fato é que os elementos entreguistas da Quinta Coluna prejudicam o exército glorioso, e por extensão prejudicam a República do Botafogo.

Devem portanto ser identificados e combatidos. Um Dun-Maraquerque já é mais que suficiente. Não precisamos de outros.
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7.3.09

Estrada Guanabara sob controle e protegida

Comboio glorioso patrulha a Estrada Guanabara, definitivamente sob seu controle

A estratégia do Eixo para dominar a Cidade-09 era bem clara: avançar com seus exércitos por lados distintos, dispersando forças e distraindo a atenção dos gloriosos, dificultando assim sua tarefa de defender a população da Cidade-09 das ameaças inimigas. Em seu avanço, os países do Eixo deveriam destruir tudo que estivesse em seu caminho: pequenas vilas, cidades pacatas e praticamente desarmadas viraram alvo do terror e da vilania. Mas essa estratégia apresentava alguns problemas. O costumeiramente patético exército colorido não conseguia avançar no mesmo ritmo de seus aliados flamengos e bacalhaus, sendo derrotado em combate até para grupos de fazendeiros armados apenas com foices e enxadas. Os coloridos, então fizeram o que sabem fazer de melhor, traíram seus aliados, apunhalado pelas costas os bacalhaus numa indigna manobra político-diplomática que tirou o Império de Sãojanu da frente de combates e gerou uma cisão no Eixo.

Mas esse não seria o único problema que as forças do obscurantismo enfrentariam. As pequenas vilas, ameaçadas pelo Eixo, começaram a organizar sua defesa. E entre os que organizaram tropas estavam, para desespero do Eixo e dos flamengos, os pedra-seladas. Povo pacato de um pequeno vilarejo ao sul, os pedra-seladas foram envolvidos involuntariamente nas batalhas graças às manobras espúrias dos coloridos e logo viram diante de si a máquina militar flamenga, com toda sua empáfia, arrogância e, teoricamente, potência. Organizados e adotando estratégias de guerrilha, os pedra-seladas massacraram os flamengos, destruindo seu exército, desmistificando a propaganda do Eixo acerca do “poderio” flamengo e obrigando os inimigos a engolir, sem condimentos, sua arrogância.
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Caminhão "Diguinho" afunda junto com o exército colorido: o Eixo tem fracasso monumental em batalha

Pouco depois que os flamengos foram destroçados, o exército glorioso dava o tiro de misericórdia no Eixo, derrotando os coloridos e botando-os para correr em retirada mais uma vez. Todas os maléficos estratagemas inimigos haviam falhado miseravelmente. O Eixo estava definitivamente derrotado na frente de batalha. A Estrada Guanabara, uma das principais vias de acesso aos portões da Cidade-09 estava definitivamente protegida e livre de ameaças. Mesmo?

Não, não ainda. Talvez embriagados com o feito de terem derrotado os flamengos, os pedra-seladas anunciaram que reivindicariam para eles o controle da Estrada Guanabara. A diplomacia gloriosa argumentou que isso não seria possível, que a Estrada Guanabara e a Cidade-09 só poderiam estar seguras com a proteção de um exército regular e poderoso, que um pequeno grupo de guerrilheiros não daria conta da tarefa. A população da Cidade-09, ciente da correção dos argumentos gloriosos, ficou alarmada diante de tal reivindicação dos pedra-seladas. Não adiantou a argumentação diplomática. Não adiantaram os apelos dos habitantes da Cidade-09. Tampouco adiantou a enorme marcha de gloriosos para a intercessão da Estrada Guanabara. Os pedra-seladas estavam irredutíveis em suas loucas reivindicações (as agências de inteligência gloriosas suspeitam de infiltração colorida entre os pedra-seladas). E quando eles abriram as ações no teatro de operações com um ataque surpresa, rechaçado pelo sempre atento e eficiente 5º Regimento LG, ficou claro que o exército glorioso teria que lutar mais uma batalha para proteger e controlar a Estrada Guanabara.
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A 7ª Brigada, do Major Reinaldo, explode posições pedra-seladas e abre caminho para a vitória republicana

E o exército da República não se esquivou em momento algum da batalha nem de suas obrigações. Com inteligência e bravura, foi cercando e encurralando o inimigo, impedindo que eles partissem em seus contra ataques típicos da guerrilha, desentocando os pedra-seladas de suas posições. E ao fazer isso, o exército glorioso expôs claramente todas as limitações da pequena guerrilha.

O Tenente Maicosuel levava pânico às linhas inimigas com suas investidas frontais. A 7ª Brigada, do Major Reinaldo também atacava com vigor. Num desses ataques, a retaguarda inimiga entrou em pânico e no desespero, entregou sua posição para a 7ª Brigada, que não perdoou. O exército glorioso causava estragos e controlava a guerrilha inimiga.

Após um curto cessar-fogo, os ataque recomeçaram. E coube à Companhia Lucas Silva (seus soldados, os “Recrutas-Zero”, são assim chamados por conta de seu gosto pela soneca) surpreender a todos e num avanço rápido e frontal, destruir de vez as esperanças e possibilidades da guerrilha pedra-selada.

O exército republicano era tão superior à guerrilha pedra-selada que seus soldados encontraram tempo até para brincar com gatos durante a batalha


Mas os comandantes guerrilheiros não admitiam se render de modo algum. Assim, expunham seus soldados a fogo cada vez mais intenso dos gloriosos. Atordoados, os pedra-seladas se fizeram vítimas do seu próprio fogo, num evento que culminou com o golpe de misericórdia glorioso, dado pelo tenente Maicosuel.

Agora sim, a Estrada Guanabara estava sob controle definitivo do exército glorioso. Festa na capital da República, a belíssima cidade de General Severiano. Alívio na Cidade-09, mais distante das ameaças do Eixo. Um passo a mais para o exército glorioso, que cumpriu um objetivo importante nesse início de campanha. Melhor não poderia ser.

Mas as maquinações do Eixo não pararam. Impedido de avançar pela Estrada Guanabara, o inimigo agora tenta agora investir contra a Cidade-09 pela estrada Rio. Novamente, o exército glorioso se mobiliza para impedir a ameaça. A esperança e o coração de todos está com o exército da República do Botafogo!

O comboio glorioso é saudado com acenos e bandeiras pela população da Cidade-09. Estrada Guanabara controlada, agora o objetivo é conquistar a Estrada Rio e afastar definitivamente a ameaça do Eixo.


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Não bastasse a obtenção do controle da Estrada Guanabara, o exército glorioso foi chamado para conter uma rebelião de bombeiros, que pretendiam dificultar de algum modo o avanço republicano na frente do Monte Brasil, que se inicia. Numa batalha não muito digna de nota, os republicanos sufocaram a rebelião e podem, agora com calma, planejar todos os passos para a conquista do Monte Brasil.

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Avante gloriosos! À vitória final!

4.3.09

Não foi esquecido

Infelizmente, ainda não consegui escrever sobre a tomada definitiva do controle da Estrada Guanabara. O volume de trabalho nessa semana está imenso, as horas extras demasiadas. Chego em casa tão esgotado que não quero nem saber de ligar o pc...
Mas não está esquecido, em absoluto! A crônica virá em breve.
Danilo R. Paiva