17.7.08

Um rato é sempre um rato

Assustador? Nem tanto. Como um bom rato que é, Joilson fugiu do combate.


Infelizmente, ao longo de sua belíssima história repleta de heróis, a República do Botafogo também teve de conviver com alguns traidores e escroques da pior espécie. Um dos mais recentes nomes nesta lista inglória é um rato chamado Joilson.

Todos sabemos que as coisas acontecem muito rapidamente nessa guerra. Deserções, expurgos e baixas nos exércitos são relativamente comuns. Um soldado profissional lutar por um exército e depois por outro é algo corriqueiro e não necessariamente atesta desvio de caráter.

Mas alguns casos demonstram sim e o caso do rato Joilson é sintomático. Todos se lembram bem. Há cerca de um ano, a República atravessava um excelente período de prosperidade. O exército era temido e respeitadíssimo por todos. Mas eis que às vésperas de uma batalha decisiva contra os bambis, o rato Joilson atravessou sorrateiramente a fronteira e num encontro secreto com representantes daquele país, passou a trabalhar para eles como agente duplo e espião.

O exército glorioso foi derrotado naquela batalha e partir daí começou a sofrer sérios revezes. Provavelmente o maior deles foi a terrível e vergonhosa derrota de Nuñez para os gallinas, onde o rato, a serviço de seus novos chefes, sabotou deliberadamente o exército glorioso a todo momento. Pouco depois, já impossibilitado de esconder a traição, fugiu da República e tornou oficial que já vinha prestando serviços aos bambis há tempos.

Pois agora, em busca do combustível que irá acabar de vez com a crise da escassez de pontos, o exército republicano dá saltos ousados. Se prepara para uma dificílima batalha contra os bambis, em território inimigo. A investida, em caso de sucesso, será um passo importantíssimo para a República voltar aos melhores momentos. E seria também uma oportunidade maravilhosa de confrontar o rato desertor, o espião sabotador.

Seria. Mas o rato Joilson, como é próprio dos ratos, fugiu do combate. Ele não fará parte das tropas bambis que defenderão sua capital. Provavelmente assistirá o desenrolar do conflito do esgoto.

9 comentários:

Danilo Julião disse...

Fala Xará General!!!
Agora é a hora do exército glorioso embalar totalmente!!! Mas não podemos fazer a peleja de ontem um grande parâmtero, visto que o aadversário era fraco demais!!! Agora temos um 'peixe' maior pra degolar e no atol onde ele se concentra...vai ser invasão 'marinha'!!!

ABração!SA!

Anônimo disse...

É amigo, temos que torcer para que o Thiaguinho não desperte a atenção desses guerreiros europeus que vêm com sede para levar as nossas promessas.
SA

DRP disse...

Danilo, de fato, vencer o São Paulo lá seria ótimo. Só não dar pra fazer invasão marinha, pois SP não tem praia...rsrsrs. Mas os desenhos da Disney já nos ensinaram como acabar com bambis...rs

Carlito, realmente essa janela européia preocupa. Mas arrisco-me a dizer que temo "apenas" por Diguinho e WP. O Thiaguinho está indo de fato muito bem, mas só fez três jogos até agora... não acho que ele corra risco de sair agora, ainda sendo algo tão incógnito.
Até porque, os gringos sabem que os mesmos 2 tostões que iriam levá-lo agora como promessa irão levá-lo daqui a 6 meses ou 1 ano, já sendo algo mais consolidado...
Vamos ver. Tomara que eu esteja certo.

Abraço,
Danilo

Rodrigo Federman disse...

Danilo, pô, pq vc elogiou o Joilson em todo o texto?
Compará-lo à um rato é uma afronta e desrespeito, amigo...
PARA O RATO! heheh!

Abs e SA!!!

Anônimo disse...

Na verdade, isso explica o porquê de nossa equipe, que era a melhor de todas, ter caído tanto de produção a partir daquele jogo. A perda da partida foi uma contingência. É perfeitamente normal aceitar a derrota para um time como o do São Paulo. O que não se explicava e agora ficou claro, é como aquele time se perdeu tanto depois daquela partida.
Rato é pouco pra definir aquela peste.
SA

Ruy Moura disse...

Caros amigos, pouco me interessa discutir o Joílson - não é boa rês e isso chega-me. Mas não posso deixar de passar em branco mais uma das típicas e superficiais abordagens dos torcedores do BFR: agora o argumento da queda no ano passado é o Joílson!... Por favor, não me façam rir. A queda foi devido ao doping do Dodô, à indisciplina do Zé Roberto, às displicências de JHperdendo gols feitos, ao mau treino de goleiros, à péssima preparação física, aos erros de escalações e substituições do Cuca, à péssima gestão que grassa no BFR desde há um ano. Mas se ficam satisfeitos em enfiar a cabeça na areia, seja!

Saudações Botafoguenses

DRP disse...

Rui, concordo integralmente contigo, não acho que joílson seja causa de nossa queda ano passado. Sim, ele éapenas uma gota no oceano de fatores que fizeram um ano que começou tão bem acabar com gosto de gurda chuva molhado.

Mas ainsa assim, lamento o fato de ele não jogar. Seria muito bom esfregar a estrela solitária naquele focinho de rato após ganharmos de seu nvo time em seu proprio estádio...

Abraço,
Danilo

Ruy Moura disse...

Danilo falou, tá falado!... Ganhar deles no seu próprio estádio, isso sim, era um grande acontecimento. Não peço tanto (o empate é bom), mas se acontecesse... eu delirava!...

Não tanto pelo Joílson, que parece que não joga, mas por causa da história obscura que li acerca do São Paulo em tempos idos. Times construídos como o São Paulo e o Fluminense não me agradam nada. Prefiro muito mais o percurso de outros nossos rivais (um deles, o nosso rival preferido): Vasco e Flamengo. Tal como o Botafogo, nasceram ambos das regatas e têm histórias de vida giras, tal como o nosso Club de Regatas Botafogo. Mas São Paulo e Fluminense não se construiram assim - construíram-se em jogos de influências e de lobbies. Confesso que torço sempre contra esses dois, apesar de me interessar 99% apenas pelos jogos do nosso clube.

Mas se o Ney fosse lá ganhar... adeus saudades do Brasileirão de 2007...

SAUDAÇÕES BOTAFOGUENSES

Anônimo disse...

Já que o assunto foi iniciado, cabe fazer algumas considerações: o que ocorreu com o Joílson foi praticamente a mesma coisa que aconteceu o Zé Carlos, esse sim, o grande jogador do time, que, caiu de produção de forma vertiginosa depois da proposta que ele aceitou da Alemanha e que vinha escondendo, chegando a dizer que renovaria com o clube depois de ter acertado com o clube europeu.
O doping do Dodô foi relevante e um dos fatores da queda, mas não tão importante como o caso do Joílson e Zé Roberto, lembrando que o jogador não teve influência sobre os fatos, diferentemente dos dois acima mencionados.
Quanto aos outros fatores mencionados pelo “dono da verdade”, somente um deles deve ser levado em consideração: refiro-me aos goleiros, não ao treinamento, mas a qualidade de todos eles, os quais já foram devidamente “deletados”, à exceção do Marcos Leandro, que não tem mais nenhuma chance e Lopes, que, devido à sua inconstância, amarga o ostracismo.
S.A