30.5.08

A luta nunca termina. Ela apenas começa.


A crise militar e política causada pela rendição das tropas gloriosas no Monte Brasil e a troca de comando no exército está ouriçando os inimigos da República. A propaganda oficial dos flamengos, através de seu ministro Renato Mauricio Goebbels, já se manifestou, entre outros ataques contra o botafoguismo. Todos agora querem diminuir a República.

Apesar da tristeza e da revolta por mais um fracasso militar, apesar da tensão e da expectativa pela mudança no corpo de oficiais do exército, os gloriosos não podem baixar guarda agora.
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Cabe ao grande povo glorioso, que é, juntamente com sua História, quem faz essa nossa República ser tão grande, importante e poderosa, tomar para si o objetivo de seguir adiante os avanços conquistados.

Cabe a nós defendermos com todas as forças nosso país, nossas tradições, cores e bandeira. Em nome do nosso amor pela República do Botafogo, ninguém nos calará. Não abandonaremos nosso exército em batalha, não importa quem são os soldados ou oficiais.

O povo fará a diferença para evitar o avanço dos inimigos. Que todos os gloriosos do mundo levantem os punhos cerrados e digam “presente!” O botafoguismo triunfará.

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29.5.08

Poesia Republicana

Cansados dos sucessivos fracassos, os republicanos levantam sua voz. Um importante poeta glorioso escreveu:


Os inimigos
Eles aqui trouxeram os fuzis repletos de pólvora,
Eles trouxeram o azedo extermínio

Eles aqui encontraram um povo que cantava,
Um povo por dever e amor reunido,
E a pequena menina caiu com sua bandeia,
E o jovem sorridente caiu a seu lado ferido,
E com estupor, o povo viu caírem os mortos,
Com fúria e dor.
E então, no lugar onde caíram os assassinados,
Baixaram as bandeiras empapadas de sangue,
Para lançar-se de novo frente aos assassinos.

Por estes mortos, nossos mortos,
Peço castigo.
Para os que de sangue salpicaram a pátria,
Peço castigo,
Para o verdugo que mandou esta morte,
Peço castigo.
Para o traidor, que ascendeu sobre o crime,
Peço castigo.
Para os que defenderam esse crime,
Peço castigo.

Não quero que me dêem a mão,
Empapada com nosso sangue,
Peço castigo.
Não os quero de embaixadores,
Tampouco em suas casas tranqüilos,
Eu os quero, ver aqui julgados,
Nessa praça, nesse lugar.

Quero castigo.


Já sofremos muito. Uma mudança é necessária. A República quer voltar a sorrir.

A derrota dos pequenos de alma e coração

Recém chegado da linha de frente na batalha em Paulicéia, escrevo ainda com muitas feridas abertas. Infelizmente, as feridas adquiridas nessa batalha não foram físicas, pois elas seriam mais fáceis de serem curadas. São impressões absolutamente pessoais e sei que há grande divergência a respeito entre os republicanos.

***
O sonho acabou. O exército glorioso foi derrotado pelos curingas em Paulicéia, sendo forçado a apresentar rendição incondicional e abdicar, tão próximo ao cume, da conquista do Monte Brasil.

O exército republicano, mais uma vez, lutou de maneira dispersiva e covarde uma batalha decisiva. Não importa se era em território inimigo, não importa se o reino deles é muito populoso (até porque na batalha os cidadãos curingas não fizeram diferença alguma, dando muito pouco apoio a seus soldados). Mas mais uma vez, se apequenou diante do inimigo e das circunstancias. A batalha de Paulicéia lembrou muito a triste batalha do Rio da Prata, contra os gallinas...cada exército tinha exatamente o mesmo tamanho, mas parecia que o inimigo tinha 3 ou 4 pelotões a mais, tamanha a diferença de disposição entre soldados dos dois exércitos. Os curingas sempre levavam vantagem.

Conclusões, tristes e drásticas, foram tiradas de ontem: é preciso haver mudanças no exército glorioso. Principalmente, e a partir de seu comando. Marechal de Campo Cuca provou que pode levar o exército republicano até um certo ponto, mas não além dele. O Coronel Lucio Flavio mostrou mais uma vez que não tem brios nem capacidade para liderar o exército na batalha decisiva. Nessa, como de costume, foi omisso, fugiu da responsabilidade e deixou os companheiros na mão. Assim como se mostraram altamente ineficazes o Grupamento de Caças Rápidos JH, a Divisão Blindada WP e a Companhia ZC.

Os republicanos poderiam até aceitar uma derrota e rendição. Mas não podem aceitar omissão, falta de espírito e de brios, e covardia de soldados, especialmente quando essas vêm de nossos principais oficiais. Por isso, Botafoguismo pede e defende abertamente reformulação do oficialato glorioso.
Os muitos e valentes cidadãos gloriosos que fomos a Paulicéia e apoiamos incessantemente o exército não mereciam a forma com que o exército representou seu país. Assim como os milhões de republicanos que sofreram à distância e sofrem ainda agora.

27.5.08

Que nossos altos ideais nos guiem


É chegada a hora. Marchamos para Paulicéia para evitar a reorganização do exército bárbaro curinga e forçar sua rendição. Que os altos ideais republicanos nos guiem nessa difícil jornada até a vitória.

O Estado Maior deu ordens claras às tropas:

Camaradas! Forçar o avanço! Resitir ao inimigo! Não recuar um centímetro sequer!

Junto com os soldados em marcha, estão os pensamentos e corações de milhões e milhões de republicanos. A vitória será nossa!

26.5.08

Perguntas Amargas

Quando os olhos de todos estavam voltados para a batalha decisiva contrra os curingas, o exército bacalhau avançou sorrateiramente contra Engenhão. A Divisão de Granadeiros RS, que deveria estar montando guarda na sentinela, foi surpreendida dormindo em seu posto, fazendo com que a primeira investida bacalhau causasse estragos sérios nas linhas gloriosas. Na base do desespero, o exército republicano tentou se arrumar às pressas, mas só conseguiu causar danos aos bacalhaus quando o Coronel Lucio Flavio conseguiu levar o inimigo ao paredão. Logo após isso, os dois marechais assinaram trégua.

De bom, apenas o fato de Engenhão não ter caído para os inimigos. Mas a sofrível participação de nosso exército contra tropas de segunda linha bacalhaus deixam em todos uma série de perguntas amargas.

* O que passa com o exército da República do Botafogo? A retaguarda é um desespero, especialmente o flanco direito. A Divisão de Suprimentos, responsável por fornecer munição para a frente na ofensiva, inexistente. A ofensiva, com o perdão do trocadilho infame, é inofensiva.

* Que tipo de munição usa a Companhia Fabio? Pétalas de rosas? Definitivamente não é pólvora. Uma “arma de ataque” que não consegue causar danos a um exército incompetente formado pelos batalhões Vilson e Valmir?

* Que tipo de blindagem usam as tropas na retaguarda? Papel Manteiga? Impressionante como a Divisão de Granadeiros RS e a Companhia Bruno são incompetentes. Impressionante como o flanco direito, coberto pela Companhia Alessandro é frágil. De que diabo de escola militar o Marechla de Campo Cuca desenterrou essa Companhia Bruno? Como isso veio aparecer no exército republicano? Faz algum sentido o Tenente Ferrero, membro das Brigadas Internacionais, não lutar em para dar lugar de uma companhia incompetente e amadora?

* Até quando o exército republicano ficará refém de por os inimigos no paredão para atingi-los? Onde está a Divisão de Suprimentos, eu não fornece munição ou condições mínimas para a ofensiva? Por que apenas a Divisão de Blindados Rápidos Diguinho funciona?

* E, no campo político, até quando o governo vai continuar com a insensatez de destinar os bairros nobres de Engenhão aos inimigos?

O momento é de tensão. O alerta laranja foi acionado. Tudo que esperamos é que as tropas gloriosas se comportem de acordo com sua tradição e vençam a batalha com os curingas pelo Monte Brasil. A tradição de nosso grande país é surrar os curingas, não importa aonde. Que continue assim.

23.5.08

O que há, governo?

Existem algumas regras e acordos internacionais na guerra, que devem ser respeitadas por todos os países. O direito dos cidadãos de um exército estrangeiro acompanharem seus soldados em território inimigo é um deles. A República permite isso porque é de seu interesse que gloriosos acompanhem nosso exército em suas batalhas pela pátria mundo afora. Mas a forma que o governo republicano vem tratando isso quando as batalhas são em nosso território chama a atenção.

Tudo bem, Engenhão é uma cidade recém construída, mas seus bairros já estão bem estabelecidos e conhecidos. Pois teremos agora uma escaramuça contra os bacalhaus e, pamesm, descobrimos que seus cidadãos serão alojados na parte mais nobre da cidade: os bairros da Parte Alta da Zona Leste serão fechados exclusivamente para os bacalhaus, que terão a melhor visão do campo de batalha e estarão num local ótimo para dar suporte às tropas invasoras.

Já os cidadãos gloriosos, especialmente os que mais ajudam no suporte aos soldados, ficarão não alojados, mas alijados, nos distantes bairros das Zona Norte e Zona Sul de Engenhão, com pouca visibilidade do campo de batalha e em campo aberto, onde apoiar as tropas é muito mais difícil.

Por que essa inversão? Privilégio aos invasores estrangeiros, dificuldades aos cidadãos gloriosos? Será que algum membro do governo já foi dar suporte ao exército em alguma batalha na capital do Império de Sãojanu? Provavelmente não, porque se tivesse ido, saberia que os bacalhaus, em seu país, nos tratam dando o mínimo de espaço e conforto, fazendo apenas o necessário para cumprir os acordos internacionais e assim evitar sanções.

Por que não alojar os estrangeiros nos bairros da Zona Norte, que inclusive têm o tamanho necessário para a República cumprir as leis? Por que não alojar os grupos políticos / populares nas Partes Altas das Zonas Leste e Oeste da cidade de Engenhão? Assim, seu apoio às tropas teria muito mais efeito. A forma que está é errada e prejudicial aos cidadãos gloriosos. Só beneficia e ajuda os estrangeiros e as tropas invasoras.

***

Da mesma forma que nosso governo cede exagerado espaço e mordomia para estrangeiros em nosso território, não se impõe quando se trata de gloriosos que pretendem seguir seus soldados no exterior. Após tentativas seguidas, esse correspondente foi informado por alguém que trabalha para o governo que “não há informação” sobre venda de tíquetes de apoio ao nosso exército contra os curingas em Paulicéia. Ninguém na capital General Severiano sabe informar como um cidadão poderá ir acompanhar seu exército em batalha tão importante. Aparentemente, o governo está fazendo grande esforço para ter nenhum apoio presencial de cidadãos gloriosos num evento tão decisivo para nosso futuro.

21.5.08

A Marcha dos Presunçosos e a Defesa de Engenhão

O Monte Brasil e bairros da cidade de Engenhão: soldado glorioso patrulha a defesa



Era mesmo muita pretensão. Os curingas, conhecidos por terem o sistema de governo mais corrupto existente e cujo exército sofreu recentemente grandes e humilhantes derrotas, sendo obrigado a abdicar de sua 1ª Colônia, marchou contra a República com a intenção de tomar a cidade de Engenhão. Se lograssem sucesso, os curingas causariam enorme estrago, militar, político e moral nos republicanos gloriosos em sua campanha pela conquista do Monte Brasil. Felizmente, planos de tomar Engenhão só poderiam ter saído de mentes delirantes e desconectadas da realidade. Felizmente, qualquer plano de tomar a cidade gloriosa não passa de pretensão presunçosa.

Não sabem os curingas que é em Engenhão que o apoio dos populares gloriosos é incessante e incansável? Não sabem os curingas que Engenhão é protegida por uma verdadeira linha de ferro em seu entorno, o que faz com que invadi-la seja tarefa praticamente impossível? Bom, após sua fracassada tentativa de invasão, os curingas agora sabem.

Mas engana-se quem pense que foi uma batalha fácil. Pelo contrário, a defesa de Engenhão foi tarefa das mais difíceis. Poderia começar muito bem, mas em dois ataques frontais a Divisão de Blindados WP, que foi incrivelmente inoperante na batalha, desperdiçou as possibilidades que teve para romper a defesa inimiga. E então, num contra ataque veloz, o exército curinga conseguiu vencer a defesa gloriosa, causando estragos nas linhas republicanas.

Como já demonstrou antes, o exército glorioso parece não saber reagir à adversidade. Ao contrário, se entrega a uma apatia e perde a força de lutar quando as dificuldades aparecem. O Coronel Lucio Flavio se esquivava da responsabilidade de suprir a ofensiva. As linhas de ataque e defesa estavam descoordenadas, o exército não lutava bem. Muitas vezes, em combates frontais, inexplicavelmente, soldados gloriosos preferiam cair e se fingir de mortos do que lutar com baionetas contra o inimigo. Funcionando bem, apenas a confiável Companhia de Tanques AL-4, grande trunfo defensivo do exército glorioso.

Quando a situação parecia crítica, surgiu o apoio popular, responsável pelo crescimento do moral das tropas e por melhorias na parte ofensiva. Assim, o Coronel Lucio Flavio conseguiu romper as linhas inimigas, igualando a situação da batalha.
Mas isso apenas não bastava. O exército glorioso deveria não apenas igualar a situação da luta, mas impor baixas ao exército curinga. Conseguiu isso com perseverança e com a ajuda da sorte. Estava investindo em ataques aéreos quando as baterias antiaéreas curingas falharam e permitiram um ataque fulminante do Grupamento de Caças Rápidos JH.





Acima: soldados gloriosos obesrvam o ataque fatal do Grupamento de Caças Rápidos JH
Abaixo: após o fracasso em sua pretensiosa tentativa de tomar Engenhão, exército curinga bate em desordenada retirada



Vendo que a tentativa de tomar a cidade de Engenhão havia definitivamente fracassado e já começava a se tornar uma derrota de graves proporções, o exército curinga bateu em retitrada, em desabalada carreira. Recebeu instruções de seu comando para retornar a Paulicéia, na tentativa de reorganizar forças e atacar o exército glorioso. O Marechal de Campo republicano, Cuca, não pode deixar isso acontecer. Por isso, ordenou que as tropas marchem atrás dos inimigos em fuga. O Exército Glorioso marchará contra Paulicéia e derrotará o exército inimigo em seu próprio território, antes que ele se reorganize. Atrasos ou desatenções na ofensiva em Paulicéia poderão ser fatais.

O povo glorioso, naturalmente, ficou bastante satisfeito. Após a vitória, saiu pelas ruas de Engenhão cantando feliz a canção de batalha “Gloriosos unidos, jamais serão vencidos”.

Gloriosos unidos, jamais serão vencidos
Gloriosos unidos, jamais serão vencidos

De pé, a cantar
Que vamos triunfar
Avançarão
as bandeiras de união
E tu virás
Marchando junto a mim
E assim verás
De teu canto e tua bandeira florescer
A luz
De um novo amanhecer
E anunciará
A vida que virá

De pé, lutar
Os gloriosos a triunfar
Será melhor,
A vida que virá
A conquistar
Nossa felicidade
E em um clamor
Mil vozes de combate se alçarão
Dirão
Canção de liberdade
Com decisão,
A pátria vencerá

E agora, que o povo
Se lança nessa luta
Com voz de gigante
Gritando adiante!

Gloriosos unidos, jamais serão vencidos
Gloriosos unidos, jamais serão vencidos


A importante vitória freou a presunção curinga, que chegou a pensar que conquistaria nossa cidade. Dá vantagem à República, que marcha atrás do exército inimigo em fuga para liquidá-lo e seguir no caminho para a conquista do Monte Brasil. Mas não pode de maneira alguma acomodar o soldado e os populares gloriosos. Atenção total ainda é imperativa.
Estamos firmes no caminho certo. A vitória será nossa!



Soldado batedor glorioso observa: o planalto paulicéia é o último obstáculo antes da luta pelo cume do Monte Brasil

18.5.08

Vamos à vitória!




O exército curinga já iniciou a marcha contra a República. Nesse momento, não se pode pensar em outra coisa senão na vitória. Está de volta a união do povo glorioso com seu exército, que vai devolver os curingas ao seu lugar e fazer a República do Botafogo avançar para conquistar o Monte Brasil. Eles terão uma recepção inesquecível em Engenhão. A vitória será nossa!



16.5.08

Concentrar, apoiar, avançar



A campanha do Monte Brasil entra no seu momento crítico. E ela envolve todos os setores da sociedade gloriosa. Governo, grupos políticos / populares, exército e cidadãos comuns, todos devem estar pensando e respirando as batalhas vindouras. Por isso, é inacreditável e INCONCEBÍVEL esse princípio de crise política que insiste em se fazer presente e é devidamente alimentada pela máquina de propaganda do inimigo.

Estamos às portas de uma batalha duríssima contra os bárbaros curingas, de Paulicéia. Essa é a hora de estarmos todos concentrados no objetivo e no inimigo, mas não. Estamos é todos preocupados com problemas internos.

No campo político, a crise do aumento dos impostos e do fim das concessões insiste em se fazer presente. O aumento dos impostos, exagerado e fora de hora, mostrou certa falta de tato do governo republicano. Poderia ter escolhido um momento melhor para anunciar medidas que sabia que seriam impopulares. Os grupos políticos / populares que perderam privilégios financeiros com o fim das isenções se mostraram intransigentes e adotaram uma posição de confronto com o governo, mas uma espécie de confronto que na prática não atinge em nada o governo e prejudica o exército, que perde em qualidade no suporte que recebe dos populares republicanos.

Sim, qualidade, porque bem ou mal, os membros desses grupos estavam na Cidade de Engenhão na batalha contra os galos. Não são eles os únicos responsáveis pelo baixo número de cidadãos que deram suporte às tropas.

O problema principal parece residir no moral das tropas do exército. As tropas, a começar pela linha de comando, com o Marechal de Campo Cuca, parecem estar demasiadamente nervosos, tensos demais. Parecem combater à beira de um ataque. Dão a impressão ao povo glorioso que qualquer revés será fatal, pois não parecem ter forças para reagir a eventuais adversidades.

Os soldados devem ter claro que na guerra, a cabeça não serve apenas para botar o capacete. Eles têm que ter a perfeita percepção que lutam por um país, por uma república gloriosa e que seu fardamento é carregado dos maiores simbolismos de justiça, hombridade, tenacidade e todos os altos ideais que a República do Botafogo representa.

Preocupados com o crescimento de nosso país e de nosso exército, a gigantesca e terrível máquina de propaganda inimiga trabalha duro. Usam de todos os artifícios para nos abater. Dizem que temos um exército perdedor e fraco. Dizem que nossas cidades estão vazias e que nosso povo não dá apoio às tropas. Querem nos dividir inflando artificialmente a crise dos impostos, que pode (e deve) ser resolvida rápida e internamente, sem intervenção, participação ou sequer conhecimento dessa máquina de propaganda inimiga.

E infelizmente parece que todos nós republicanos, do exército e do povo, passamos a aceitar e acreditar nessas mentiras propaladas na batalha ideológica do inimigo contra nós.

É necessário ter calma. Nosso exército é mais forte e mais poderoso que o exército que combateremos. Tudo que a República precisa agora é ter a cabeça no lugar. Nossas baterias devem estar voltadas para o inimigo, não para nós mesmos. Assim, nessas condições, o exército se preparará adequadamente e fará uma grande batalha na arrancada definitiva para a conquista do Monte Brasil. E nessas condições, o povo glorioso fará o que sabe de melhor: dar apoio incondicional e irrestrito às tropas que lutam por nosso país.

Engenhão será a arapuca onde os curingas sentirão todo o peso do exército glorioso e de sua população. A vitória será nossa. Avante República do Botafogo!



Com o Monte Brasil ao fundo, tropas gloriosas posicionam suas baterias: o curingas terão recepção de Fogo em Engenhão.

***

Hoje a República celebra o aniversário do maior herói da pátria: o grande General Nilton Santos completa 83 anos de uma vida dedicada aos altos ideais republicanos e botafoguistas. Que ele sirva de inspiração e exemplo para todos nós, populares ou soldados, na campanha pelo Monte Brasil.

15.5.08

Próximo do cume

O Exército Glorioso avança para o cume, não importam as dificuldades da subida
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Aos trancos e barrancos. Como se trata de uma campanha pela conquista de um Monte, a expressão é excelente para definir a subida do Botafogo em direção ao cume. Em uma batalha de vida ou morte contra o fraquíssimo exército galo, as tropas gloriosas saíram vitoriosas e se mantém na ofensiva.

Mas o ataque aos galos não foi poderoso como poderia ter sido e a vitória veio com mais sobressaltos que o necessário. O exército glorioso se comportou de maneira um pouco estranha na batalha, parecia confuso em alguns momentos, com regimentos importantes ou mal posicionados no campo de batalha ou lutando em nível abaixo do esperado.

Debilitado de equipamentos e sem munição e combustível suficientes para abastecer suas tropas, o exército galo adotou a única tática possível para ele: tentou forçar uma ofensiva logo no início da luta para garantir uma breve vitória. Os planos galos foram frustrados, em parte pela incrível debilidade de seu exército: sua artilharia de baixíssimo calibre dava sustos, mas não causava dano algum á blindagem gloriosa. Mas há que se destacar a bela participação da Divisão de Granadeiros RS e da Companhia de Tanques AL-4, que repeliram todas as tentativas dos galos de romper a linha de retaguarda gloriosa.

Passado o pequeno ímpeto ofensivo galo, o exército glorioso tratou de tomar conta das ações no campo de batalha. Aproveitou que o inimigo já sem munição ou combustível para mover tropas se entrincheirou para tentar resistir, e atacou. Fez a coisa certa contra um inimigo entrincheirado: usou a Força Aérea Republicana, que mais uma vez deu conta. As linhas galas estavam rompidas. O inimigo mortalmente ferido.

Procurando evitar baixas desnecessárias que prejudicassem o restante da ofensiva, o exército glorioso não pressionou. Mas ao fim, não agüentando ver as tropas inimigas mortalmente feridas e agonizantes, a Companhia Alessandro avançou e deu o tiro de misericórdia. Poucos minutos depois o Marechal de Campo galo apresentava sua rendição incondicional.

O exército glorioso já avança pelo Monte Brasil, galgando altura em seu avanço. O cume está próximo. Tudo que nossos soldados precisam agora é concentração total e absoluta no objetivo. E, claro, apoio irrestrito dos cidadãos gloriosos.

A vitória há de ser nossa! Avante exército glorioso!

Soldado glorioso já preparado para atingir o cume do Monte Brasil e conquistá-lo.




13.5.08

Péssimo momento para extremismos obtusos


Estamos às vésperas de uma das batalhas mais importantes, que vai determinar nosso avanço para a conquista do Monte Brasil, mas parte da população parece estar empenhada não em dar suporte às tropas, e sim em fazer piquetes e greves contra um aumento de impostos e o fim da isenção destes para determinados grupos políticos/populares.

O aumento é impopular? Sim, de fato é. E que fique o registro: aumento maior do que o necessário. O fim da isenção de impostos é correto? Há controvérsias. Mas o que não pode haver é boicote ao exército em campanha, o que não pode haver é abandono das causas botafoguistas em nome da luta por privilégios financeiros.

Não percebem os obtusos que esse é o momento de dar suporte as tropas em batalha? Não percebem os obtusos que a isenção de impostos dada a seus grupos, se for justificável, só o é porque eles dão apoio aos soldados? E que um boicote desses grupos num momento tão fundamental para a República somente dará razão ao governo para um fim definitivo das isenções?

Não são esses grupos que se denominam os “verdadeiros republicanos”? Não são eles a vanguarda popular na defesa da ideologia e princípios botafoguistas? Pois que provem e justifiquem isso em Engenhão, na batalha contra os galos. Após isso, que se reúnam (visto que possuem relações muitas vezes obscuras com o governo) e discutam uma alíquota justa para os impostos.

Um deserto escuro não é ambiente apropriado para uma batalha de tal importância.

9.5.08

Estrada para o topo

Na trincheira, soldados gloriosos observam a estrada para o topo do Monte Brasil
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As batalhas na frente do Monte Brasil são muito diferentes das disputas urbanas pelo controle de cidades, ou das batalhas em enorme campo aberto e plano como serão as da frente brasileira, a ser iniciada em breve.

Combater em terreno montanhoso, íngreme e escarpado requer tática e preparação específicas. Nas batalhas recentes dessa frente, o Marechal de Campo Cuca está adotando a mesma tática: se entrincheirar no início da batalha, adotando uma postura mais defensiva e armando uma arapuca para o inimigo, tirando a batalha do terreno complicado a levando-a para Engenhão, terreno muito mais favorável ao exército glorioso.

Dessa vez não foi diferente. O exército republicano se entrincheirou logo no início, resistindo às ondas ofensivas dos galos. Houve participações decisivas da Divisão de Granadeiros RS e da Divisão Motorizada Diguinho, entre outros, sempre sob o comando de retaguarda do jovem tenente Renan, chamado para as batalhas decisivas da Cidade 08 ainda cabo e promovido rapidamente a oficial por conta de sua bravura e capacidade em combate.

O exército glorioso tentou alguns contra ataques, assustando os galos vez ou outra, mas sem grandes sucessos; e na verdade sem muita vontade também. Por força das circunstâncias, o exército glorioso não pôde enviar para a luta o que tem de melhor. A força ofensiva foi seriamente comprometida com isso. Assim, o exército glorioso ficou excessivamente na defesa, sofrendo onda de ataque após onda de ataque e sem ter como sair para atacar o inimigo.

Rechaçamos todas as investidas, é fato. Mas em parte porque o exército galo é muito pouco poderoso e demasiadamente mal equipado. Basta dizer que eles toda a parte ofensiva deles depende dos obsoletos tanques Pet e Marques, além dos nada confiáveis fuzileiros da Companhia Almir.

Agora lutaremos com a vantagem de um território favorável a nós. A postura defensiva aliada à pouca capacidade do inimigo permitiu o exército glorioso sair das trincheiras sem sofrer qualquer baixa. Mas isso não representa exatamente um trunfo. Afinal, graças a esse mesmo comportamento defensivista, também não causamos quaisquer danos ao inimigo. O que representa um certo grau de perigo para a decisiva batalha em Engenhão.

O exército republicano tem tudo para sair vencedor da batalha. Especialmente se lembrar que o caminho para a vitória reside em atacar o inimigo e romper suas barreiras de defesa. Em Engenhão os populares gloriosos terão a obrigação de lembrar aos soldados a vocação ofensiva e agressiva de nosso exército.

Estamos na estrada da vitória. Temos é que tomar a firme decisão de segui-la.

8.5.08

O Sacrifício Pragmático da República



Algumas decisões de assuntos do Estado são tomadas pelo Alto Comando para a Guerra e nessa esfera ficam, sem que os cidadãos do povo glorioso fiquem sabendo. Essa ignorância certas coisas que acontecem nas esferas superiores do comando republicano por vezes leva à incompreensão e mesmo a atritos entre os homens do povo e o governo glorioso.

Visando acabar com esses mal entendidos, um importante diplomata glorioso tornou público fatos até pouco tempo confidenciais, entre eles uma aliança entre os gloriosos e os guerreiros aztecas, do distante Reino de Sierra Madre.

“Um povo guerreiro e extremamente religioso”. É assim que esse diplomata definiu os aztecas, após a reunião que selou a aliança. Abaixo, suas palavras sobre o evento, publicadas no jornal 21 de Junho:

"Logo após a primeira das duas batalhas pela Cidade 08, fomos surpreendidos com uma visita oficial do embaixador azteca em General Severiano, nossa capital. A proposta deles pareceu indecorosa, indecente e inaceitável a princípio, mas bastante razoável ao final das rodadas de negociação.

Eles se propunham a aniquilar os flamengos. Humilhá-los em seu próprio território, aniquilá-los, diminuí-los, ridicularizá-los. Quais eram as motivações deles? Ora, os planos de Adolfo Braga para o pan-flamenguismo ameaçavam a existência dos aztecas. Eles estavam apenas defendendo-se.

Mas para lograr esse objetivo, eles precisavam da ajuda gloriosa. Como são muito religiosos, os aztecas consultaram seus deuses, que previram que a chave da vergonha flamenga estava no sangue amigo derramado, que causaria soberba fatal no inimigo.

Os oráculos aztecas interpretaram as mensagens divinas com precisão. Seria necessário um grande sacrifício de um aliado, num evento que exacerbaria a soberba flamenga e causaria a sua desgraça.

A proposta caiu como uma bomba no Estado Maior. Um sacrifício pragmático? Sacrificar a Cidade 08 em nome da completa humilhação do inimigo? Muitas vozes foram contrárias. Todas com argumentos fortíssimos. Mas algumas simples constatações nos convenceram a todos: batalhas por cidades, por mais importantes que sejam, são freqüentes nessa guerra. E o verdadeiro objetivo da República do Botafogo é a tomada do Monte Brasil, não a Cidade 08. E a aniquilação prometida pelos aztecas jogaria a guerra para outro patamar. O exército flamengo deixaria de ser uma força para se tornar a imagem da vergonha.

Com o coração partido, derramamos nosso próprio sangue. Sacrificamos a Cidade 08. A soberba flamenga veio, assim como a onda de vingança e destruição azteca. O reino da Gávea hoje chora. Sem rumo. Humilhado. Possivelmente a maior derrota de um exército nessa era. Nas ruas flamengas, pessoas andam desnorteadas. Não sabem o que fazer.

O exército de guerreiros aztecas cumpriu sua parte no acordo: aniquilação total do inimigo. O Sacrifício Pragmático da República do Botafogo permitiu isso. Cumprimos a nossa parte.
"

6.5.08

Tropas Mercenárias: faca de dois gumes

Tirar lições da derrota é uma arte. Tomar decisões corretas após ela, uma necessidade. A batalha perdida da Cidade 08 trouxe consigo, além do amargor da derrota e da rendição, a constatação que o exército glorioso, especialmente as tropas na reserva, não é a potência que todo republicano anseia.

Numa ação rápida e inesperada, o Alto Comando para a Guerra firmou acordo com a tropa de mercenários casalberto. Uma tropa formada nas academias coloridas, que rapidamente ganhou fama em combate e preferiu a vida errante de mercenário à vida regrada do exército regular.

Mas a fama dessa tropa sempre foi maior que sua capacidade de combate. E há muito os mercenários Casalberto acumulam fiascos e fracassos. Poderá essa tropa de soldados mercenários, contratados sabe-se lá a que preços e sem qualquer identificação com os altos ideais republicanos, se ajustar ao nosso exército? Ou ao contrário, a presença de tais tropas pode desestabilizar nossos soldados, que sabidamente não têm o melhor preparo emocional para a guerra?

Os gloriosos estão preocupados. Que tudo corra bem para nosso exército e nosso país.

5.5.08

Diários da Guerra 20 - Derrota na Cidade 08

Nada é mais difícil para um correspondente de guerra do que escrever após uma derrota do exército de seu país, que ele segue com tanto afinco e tão apaixonadamente. As linhas abaixo refletem apenas o sentimento de quem as escreve e podem não encontrar eco entre o restante dos camaradas republicanos.

***

Precisando atacar para quebrar a resistência e galgar as posições no centro da Cidade 08, o exército glorioso até começou bem o embate. Apesar de não estar com o ímpeto ofensivo desejado, estava seguro e suas posições praticamente não eram ameaçadas. O modo como conduzia a batalha o resguardava e ainda fazia o exército glorioso ter controle das ações. Num golpe de sorte, conseguiu furar o bloqueio flamengo, em uma entrega de um carregamento de pólvora do Coronel Lucio Flavio, que era destinada para os blindados WP, mas acabaram sendo um ataque direto não intencional.

Tudo parecia favorecer os gloriosos. Agora, cada exército competia em igualdade de condições, ambos entrincheirados em partes do centro. O ânimo parecia estar todo com os republicanos e a prova disso era que os flamengos adotaram uma tática nada ortodoxa, beirando a insanidade. Mas que deu certo logo de cara, numa espécie de ataque que nunca poderia ter dado certo, não contra um exército profissional e bem treinado. Os gloriosos sofreram um duro golpe, e o sentiram. O moral e a disciplina dos republicanos foi reduzido a pó. Os flamengos avançaram, romperam definitivamente as linhas de defesa gloriosas e por fim chegaram a derrubar o prédio onde estava o QG do Marechal de Campo Cuca, que foi forçado a assinar rendição incondicional. As hordas venceram. O exército opressor dos flamengos tem agora o controle definitivo da Cidade 08. As tropas republicanas gloriosas falharam em seu propósito de liberar a cidade.

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É necessário buscar respostas nessa derrota. É necessário que essa seja uma derrota didática, que ensine e fortaleça o exército e a República do Botafogo. Algumas questões / conclusões devem ser postas às claras:

1 – Parece que ficou claro que, ao final das contas, o exército glorioso não é tão poderoso como muitos pensamos. Não as suas tropas regulares, com as Companhias Alessandro e ZC deixando os flancos livres na retaguarda e sendo nulas na ofensiva. E muito menos as tropas de reserva, contando com os pelotões Fabio, Felício, Abedi, Marcelinho entre outras. São tropas mal equipadas, mal preparadas e que não sabem lutar. Quando juntas, o vitorioso exército da República do Botafogo se torna um projeto de exército de Brancaleone.

2 – A conclusão mais doída: nossos oficias mostraram mais uma vez que parecem não ter os brios necessários para conduzir o exército nos momentos mais difíceis e decisivos. O Marechal de Campo Cuca, o Coronel Lucio Flavio, o Tenente Coronel Túlio, todos se apequenaram diante do inimigo que atacava, como fizeram outras vezes, contra os próprios flamengos, ou contra os bambis ou os galinhas, em ocasiões passadas. Poderemos contar com sua liderança no futuro? Ou se apequenarão novamente no calor da batalha decisiva? Essa é questão que atormenta os republicanos.

É tempo de baixas? Sim, é, especialmente de tropas desnecessárias (e pior, que atrapalham) da reserva. Mas também é tempo de levantar a cabeça, olhar para o horizonte e perceber que o mundo segue e a República do Botafogo continua sólida como uma rocha, servindo de abrigo e de norte filosófico e ideológico para milhões e milhões.

O Monte Brasil, verdadeiro objetivo glorioso, continua na ordem do dia. E a batalha já se avizinha, contra um inimigo sedento de vingança por derrotas que nossa República os impôs em passado recente.

Defender as cores, a bandeira e os ideais da República do Botafogo é algo que deve sempre orgulhar seus cidadãos. O período de luto e reflexão pela derrota deve existir, mas a tristeza deve dar logo lugar à mobilização e ao otimismo na frente do Monte Brasil.

A República do Botafogo é infinitamente maior que a Cidade 08. E sua estrela não será ofuscada por essa derrota.

1.5.08

Diários da Guerra 19 - Preparação e Mobilização

Imagem de uma das muitas manifestações de otimismo vistas nas ruas de General Severiano, capital da República do Botafogo

O exército glorioso está com o pensamento fixo na ofensiva ao centro da Cidade 08, que culminará com sua tomada definitiva. Sendo assim, está completamente alheio à agitação no reino inimigo, que no campo militar movimentou tropas para um combate em outra frente, no campo político vive grave crise econômica e no campo diplomático viu seu gordo embaixador enfiado num patético escândalo sexual envolvendo travestis.

Cuca, o Marechal de Campo glorioso, está aproveitando a breve trégua estabelecida entre os dois exércitos para preparar o ataque. A Força Aérea Gloriosa está sendo preparada com uma forte ofensiva. A volta do grupamento de caças rápidos JH é comemorada no exército. Há ainda a presença da divisão de tanques WP, principal arma de ataque gloriosa e que inspira verdadeiro pavor nas linhas flamengas.

O exército trabalha arduamente. A preparação para o combate segue firme e à toda. Uma boa batalha virá, e todos têm plena convicção de que subjugarão o inimigo e tomarão as posições estratégicas no centro da Cidade 08, conquistando-a definitivamente.




Se no exército é tempo de preparação, entre os civis republicanos, é tempo de mobilização. Todo apoio da população é fundamental. Por isso, o governo republicano lançou à venda os “Laços da Vitória”, pequenos cartões que tinham preço entre 15 e 40 e cuja arrecadação será destinada a manutenção das tropas em combate. O chamado foi um sucesso e depois da adesão de milhares de gloriosos, os Laços da Vitória foram esgotados. O clima entre os populares é ótimo e todos estão apoiando e dando suporte aos bravos soldados.

No governo, a situação não é diferente: todos apostam numa vitória gloriosa. Num discurso pelo rádio, que foi transmitido por toda a República do Botafogo, um dos membros do Estado Maior glorioso revelou, cheio de otimismo e confiança, os planos de ataque:

Ouçam-me camaradas! No dia 04 de maio, às 16:00, a nossa artilharia e os nossos blindados abrirão fogo sobre o inimigo. Então virá a nossa força aérea, lançando bombas e metralha sobre eles. No momento do ataque aéreo nossos blindados atacarão o flanco mais vulnerável do inimigo, semeando pânico em suas fileiras. Agora temos blindados e aviões! Avante, camaradas da frente, soldados valentes do povo glorioso! A vitória é nossa!

Tal discurso aumentou ainda mais o ânimo e o moral, tanto das tropas quanto da população gloriosa. A reação foi imediata. O jornal glorioso 21 de Junho publicou o seguinte editorial:

Todos os flamengos que pensam que tirarão vantagem de suas posições no centro da cidade, são como o homem tolo que construiu sua casa sobre a areia.
Caiu a chuva, vieram as tempestades, sopraram os ventos e deram contra aquela casa, e ela desabou. E grande foi sua ruína.


Esse correspondente da guerra toma a liberdade para acrescentar ao editorial do 21 de Junho: e a tempestade certamente virá. Virá em forma de uma ofensiva implacável e da aniquilação do inimigo. Virá na forma de uma chuva de Fogo.

E quando a tempestade vier, ela lavará todas as nossas lágrimas. Restará aos gloriosos sorrir e celebrar a vitória.