1.10.08

É tempo de sacrifícios. É tempo de obrigações.

Problemas e dificuldades existem. Mas é tempo de sacrifícios em nome da República.

Esse é um momento em que a República do Botafogo enfrenta dificuldades e todas as notícias parecem estar prontas para aumentá-las. Ciente de que a República encontra-se à beira de importantes encruzilhadas, tanto políticas quanto militares, o Ministério da Propaganda flamengo ataca: fala-se em crise financeira, fala-se de soldos atrasados, fala-se em problemas internos, na cúpula e entre os soldados... os arautos do apocalipse chafurdam de felicidade em sua diversão favorita, que é criar intrigas entre os republicanos. O povo glorioso, por extremamente paradoxal que seja, diz que não acredita em nada do que vem do Ministério da Propaganda flamenga, mas se desespera sempre quando essas notícias são veiculadas.

Há dificuldades? Sim, há, de todas as naturezas e nenhum glorioso é ingênuo a ponto de duvidar delas. Mas o que todos devemos ter atenção mesmo é com o momento presente. Animados com a vitória em seus domínios, os bárbaros cális partiram de Escobarlândia para atacar a República. Dizem que é um exército de diabos, que por onde passa deixa um rastro vermelho. Sendo assim, se obtiverem sucesso nessa marcha maligna, destruirão Engenhão e todos os sonhos e esperanças republicanas na Frente do Monte Sula.

Sacrifícios devem ser feitos. É tempo de esquecer dificuldades. De esquecer os problemas financeiros, de esquecer o cansaço e mesmo o passado recente. Sacrifícios devem ser feitos em nome de uma obrigação: defender a República do Botafogo, a cidade de Engenhão e o povo glorioso da ameaça estrangeira.

Que os soldados tenham em mente que lutar em nome das cores, bandeira e valores da República do Botafogo é um grande privilégio. E eles têm obrigação de defender com muito afinco tudo que nos é tão importante.

Sacrifícios devem ser feitos em nome da República. Assim, os invasores serão repelidos. Não há alternativa, isso é uma obrigação de nosso exército. O povo há de voltar a sorrir.

Venceremos!

Não passarão! A ameaça da barbárie dos cális acaba aqui. Engenhão voltará a mostrar seu valor.

4 comentários:

Anônimo disse...

Sensacional esse Blog. Os textos são muito bons. Faltou apenas acrescentar neste post que o Ministro da Propaganda Flamenga é o Renato Maurício Goebbles.
SAN
Andre-SP

Saulo disse...

Legal o post. Estamos tendo muitos problemas, mas os nossos soldados precisam levantar novamente essa República que é grandiosa.

DRP disse...

André, eu já citei o Renato Mauricio Goebbels como ministro da propaganda em posts passados. Mas acho que quanto menos falarmos no pulha, melhor. Por isso, acabei não o citando dessa vez.

Saulo, a melhor hora para recuperarmos o caminho das vitórias é essa. Hoje, não há alternativa! É ´vencer ou vencer.

Abraço,
Danilo

Anônimo disse...

Ainda tentando me recuperar dos estragos que as últimas derrotas nos causaram, vi na batalha de ontem motivos para voltar a acreditar em dias melhores. A despeito de todos os problemas alardeados pela propaganda flamenga, inclusive em relação ao atraso no pagamento dos soldos, coloquei novamente minha farda, enfrentei o mau tempo e segui em comboio com outros gloriosos combatentes a bordo do Expresso Engenhão, o que não fazia desde a batalha contra os Guaíbas, aliás de triste memória. O que vi ontem em nossa cidade foi um combativo exército, que se não foi estratégicamente perfeito, mostrou ao menos um espírito aguerrido bem distante daquela atitude própria de combatentes mercenários que parecia se configurar nos últimos embates. Felizmente os "Diabos Calis" curvaram-se ante a superioridade de nossas linhas e foram definitivamente exorcizados e os que sobreviveram voltaram para para as pronfundezas de Escobarlândia a cheirar (calma)enxofre.
Como bem disseste nobre Danilo, sacrifícios deveriam ser feitos e assim foi. Creio que talvez tenha chegado a hora de nomear-se o bravo capitão Carlos Alberto como nosso novo comandante de campo, deixando o burocrático Cel. L. Flávio em funções de gabinete. Preocupa-me ainda a possível manutenção da operação "Cavalo de Tróia", pois detectei como atitude temerária de nosso Marechal N.Franco chamar novamente ao campo de batalha as mal fadadas divisões ZK-ARLOS, não estando a batalha ainda decidida.

À vitória, sempre!