10.10.08

Reconstrução e reforço do Anel de Ferro de Engenhão

Faz pouco tempo, o exército glorioso, ainda sob o breve comando do asno Geninho, precisando se livrar de uma incômoda situação e evitar racionamentos, marchou até a terra dos axés em busca de pontos, o precioso combustível que movimenta a República. Um evento de triste memória para o povo republicano, pois seu exército foi massacrado ainda nos arredores da capital dos axés, sendo facilmente aprisionado e derrotado pelos inimigos. Os axés, conhecidos por seus métodos pouco ortodoxos de tratamento a prisioneiros, submeteram os soldados gloriosos a um dos piores tipos de tortura conhecidos: obrigaram os prisioneiros a ouvirem horas a fio a terrível música local.

Agora, descobriu-se que aquela tortura desumana tinha outros propósitos que não somente a pura maldade. Médicos, psicólogos e psiquiatras axés descobriram que os efeitos da tortura de sua música não acabam quando a vítima para de escutá-la. Ao contrário, ela fica de alguma forma aprisionada no subconsciente da vítima. Assim, uma espécie de “gatilho psicológico” é acionada quando a vítima, mesmo que muito tempo depois, volta a ouvir tão aterrorizante música. Os efeitos são imediatos: a vítima sofre de falta de atenção, fica mais lenta e perde a noção de espaço.

Portanto, ficou bastante claro porque os axés submeteram os gloriosos a tamanha tortura: eles planejavam invadir Engenhão no futuro e instalaram o “gatilho psicológico” do terror na cabeça dos gloriosos. E estava funcionando: ao invés de tanques, o exército axé chegou à cidade gloriosa com e potentes carros de som (chamados no estranho dialeto axé de “trios elétricos”) tocando alto sua odiosa música. O sinistro som disparou o tal gatilho psicológico. O exército glorioso, especialmente a sua retaguarda, sucumbia às lembranças do terror e da tortura. Completamente perdidos, desnorteados e fora de suas posições, permitiram avanços dos axés, que causaram danos aos gloriosos e puseram os invasores em posição de vantagem.


Grande e poderoso, o tanque Zárate dispara para destruir os carros de som dos axés, acabar com o efeito da tortura e deixar a batalha em igualdade de condições

Só haveria uma possibilidade de escapar dessa armadilha mortal: utilizar tropas que não tinham participado da malfadada batalha na capital axé, por isso não haviam sido presos nem torturados, estando portanto imunes aos terrores do gatilho psicológico da tortura. Assim, os tanques Zárate assumiram posição de protagonistas da guerra. Mostrando toda a força de sua blindagem e potência de seu armamento, os tanques Zárate dispararam, destruindo por completo os carros de som inimigos e botando a batalha em igualdade de condições.

A perda de sua principal arma foi demais para os axés. Os gloriosos recuperaram o moral e atacaram ferozmente as posições onde estavam os invasores. Eles até tentavam resistir, mas não tinham forças nem capacidade militar para tanto. O Coronel Lucio Flávio, eficiente nessa batalha, tratou de comandar as tropas rumo à vitória. Primeiro atacando ele mesmo, de maneira bastante eficiente num evento onde mostrou grande capacidade. Depois, cumprindo bem sua função de oficial de suprimentos e possibilitando o ataque fatal da divisão blindada AL-4, que pôs definitivamente os axés para correr.

Uma vitória muito importante, que mostra para o restante dos países que a República do Botafogo ainda tem fortes argumentos para pleitear seu retorno ao grupo dos países líderes. Foi também o mais um passo da reconstrução e ampliação da Linha Maginot-Biriba, conjunto de fortificações que circunda a cidade de Engenhão e a protege, a chamada Linha de Ferro de Engenhão. Além disso, os tanques Zárate, após todo o qüiproquó envolvendo problemas aduaneiros e com os mecânicos que não os punham em condições de combate, mostram de fato ser uma boa alternativa para o exército glorioso. São poderosos e potentes. Sua blindagem privilegiada torna os torna muito difíceis de serem parados.

Soldados e populares se ajudam na reconstrução de alguns pontos e reforço de outros: a Linha Maginot-Biriba vai voltando a ser decisiva na defesa de Engenhão

Há uma esperança novamente renascendo no horizonte glorioso? Ou esse sentimento é fruto apenas (ou talvez principalmente) do já falado “otimismo da vontade”? Esperemos que seja um misto dos dois e que assim, movidos pelo otimismo da vontade, os soldados gloriosos criem bases realmente concretas para a renascente esperança se desenvolver e virar realidade.

Avante gloriosos! Essa é a hora da vitória!

8 comentários:

Cara de 30 disse...

Teu blog é sensacional. Me divirto com suas narrativas sobre a República do Botafogo. Que venha mais uma vitória sobre os peixes!

Anônimo disse...

Rarararaararará!
Os Axés com sua terrível tortura musical... Impagável, sensacional.
Por sorte a Divisão Renan também não participou da primeira batalha na Axexênia.

Bravo Danilo!

E viva nossa arma secreta:
El Tanque Zárate.

Saudações a todos.

Anônimo disse...

Genial, inspiradíssimo! A relação feita entre a derrota no 1º turno ao mau começo da partida foi genial, além de muito engraçada!

Graças aos céus dessa vez tínhamos os tanques Zárate.

SA,
Cleber

Rodrigo Federman disse...

Danilo,

Os tanques Zárate detonaram as torres dos axés!
Como é bom ver o exército GLORIOSO ofensivamente preparado.
Abs e SA!!!

Saulo disse...

O Zárate foi muito bem e o Botafogo voltou a vencer interrompendo uma seqüência negativa de quatro partidas. Temos que vencer o Santos na próxima rodada para aumentar as chances de Libertadores. Não podemos perder mais pontos em casa.

Anônimo disse...

Hahahahahha

Tô rindo muito

hahahahhaah

Ruy Moura disse...

Muito boa. Esses tanques deviam continuar a funcionar... mas será que entram de início na próxima batalha?... Tenho dúvidas...

Saudações Gloriosas!

Anônimo disse...

kkkkk
realmente ainda não conheço tortuta psicológica pior do que escutar axé.
magistral como sempre.