1.4.08

Diários da Guerra 5 - A Aliança

O Reino da Gávea luta em duas frentes distintas. Em seu continente, luta com o Eixo a Operação Barbarossoneri, visando acabar com os gloriosos e o botafoguismo. Fora, luta na frente Libertadores, tentando promover o pan-flamenguismo. Nessa segunda guerra, o exército flamengo foi obrigado a travar um importante combate na frente sul, contra os nacionalistas yorugas, no distante país de Pampaslândia. Nasceu aí uma improvável e distante aliança entre os nacionalistas yorugas e os republicanos gloriosos. Algumas coisas já os uniam: o comandante da retaguarda gloriosa, Castillo, é natural de Pampaslândia. E claro, o inimigo em comum, o Reino da Gávea e seus sentimentos de superioridade.

Imbuídos de um sentimento internacionalista de solidariedade, os gloriosos naturalmente já acompanhavam o desenrolar da batalha, mesmo antes de a aliança ser formalmente concretizada. Aliança essa, que por ironia, foi provocada pelos próprios flamengos. Quando a Companhia Toró do exército flamengo atacou barbaramente um mensageiro nacionalista (que tipo de exército ataca um mensageiro???), o fato logo provocou uma comoção grande de solidariedade entre os habitantes da República do Botafogo. Os nacionalistas yorugas, especialmente o mensageiro se comoveram e lutaram, não apenas por eles e por seu território, mas também pelos gloriosos e sua bela república.


E os nacionalistas yorugas lutaram bravamente e venceram a batalha de maneira brilhante. Perdido, humilhado, o exército flamengo foi obrigado a bater em desordenada retirada. O Coronel nacionalista, Winston Morales, declarou que aquele evento, que entrou para a eternidade como o “Dia N”, marcava o começo do fim para o exército flamengo.

Nenhum comentário: