25.8.08

O (decisivo?) impasse em Maraca-Midway

Meio do Caminho. Nada poderia ser mais simbólico que isso. A decrépita frota de caravelas da marinha do Império de Sãojanú tinha a intenção de bombardear a costa republicana desde o ponto onde o Rio Maracanã desemborca no mar, formando um atol conhecido como Maraca-Midway. Tudo parte do maléfico plano do Eixo de agredir a República, seu povo e seus valores. Tal movimentação ameaçadora não poderia ficar impune ou sem resposta. Os gloriosos, portanto, acionaram a Marinha Republicana, que partiu para a decisiva batalha de Maraca-Midway. Que, no meio do caminho na guerra, poderia ser determinante para o destino e as pretensões gloriosas.


Navios combatem no atol de Maraca-Midway

Apesar de partir com problemas, afinal o tão valoroso suporte aéreo do Grupamento de Caças JH não pôde ser utilizado nesse combate, as embarcações gloriosas deixaram o porto sob clima de grande confiança. Das praias republicanas, milhares de gloriosos acenavam e davam incentivo aos marinheiros que iam para a guerra.

A frota gloriosa zarpou para o atol de Maraca-Midway, encontrar os bacalhaus numa batalha decisiva, para conquistar mais uma vitória, acabar de vez com os inimigos e impedir o bombardeio de sua costa. Sob a liderança do poderoso porta-aviões “19”, a frota seguia. Faziam parte do comboio o destroyer “WP-Móoca”, os torpedeiros “Trigo” e “Thiaguinho”, além dos contra-torpedeiros “Túlio”, “Diguinho”, das fragatas “AL” e “RS” e o submarino “LF”.

A frota republicana, no entanto, teve problemas de navegação e não encontrava o caminho nas correntes para se aproximar e atacar os navios inimigos. Apenas o torpedeiro Trigo ameaçou os bacalhaus. Estes por sua vez, faziam apenas manobras evasivas, sem causar qualquer problema aos gloriosos. Então, o Almirante Nei Franco passou uma mensagem por rádio à toda a frota, para reorganizar o ataque.

Infelizmente, o submarino LF havia perdido o rádio e os instrumentos de navegação. Submerso e sem ser visto por ninguém, ficou navegando a esmo, totalmente alheio à batalha, sem fazer absolutamente nada.

Avião glorioso observa navio inimigo indo a pique após ser atingido por mísseis do porta aviões 19 e do destroyer WP-Móoca

Mas apesar disso, não durou muito para que nessa segunda parte da batalha, a frota gloriosa fosse mais perigosa e ameaçadora. Os aviões-caça Gil faziam vôos de reconhecimento, mas sem muito sucesso. Mas as bombas gloriosas começavam a causar problemas aos bacalhaus. Então, num evento que comprovou a grande capacidade do nosso principal navio de guerra, o porta aviões 19 lançou poderosos mísseis contra os bacalhaus, atingidos em cheio. Coube ao destroyer WP-Móoca terminar o serviço e mandar a pique a principal caravela inimiga.

A batalha parecia decidida. Os gloriosos tinham pleno domínio das ações, os bacalhaus estavam completamente atarantados. Desesperado, o almirante inimigo lançou mão de um louco recurso: encheu de explosivos a minúscula canoa “Madson” e a lançou ao mar, na tentativa que ela atingisse o casco de algum navio glorioso, causando seu naufrágio.

E nesse momento, o Almirante glorioso cometeu um equívoco fatal: ao invés de lançar-se ao ataque e destruir de vez por todas a frota inimiga, preferiu ficar fazendo manobras evasivas, evitando apenas o inimigo, não para aniquilá-lo, mas simplesmente para forçar sua rendição. Ele apenas não contava com a pequenina canoa repleta de explosivos. Pois quando o almirante bacalhau já redigia a carta de rendição, a pequena canoa pegou carona numa corrente veloz, que foi levando-a para a direção dos navios gloriosos. Nesse momento, no momento em que a canoa entrou na corrente e ganhou velocidade, o submarino LF poderia tê-la torpedeado e acabado com o perigo. Mas não fez isso. Não fez porque o comandante do submarino confundiu uma canoa repleta de explosivos com uma baleia e tirou o dedo do botão de disparo no último instante.

A tripulação da fragata Castillo abandona o navio após este ser atingido pela minúscula canoa Madson, lotada de explosivos

Como resultado, a canoa, que de tão pequena passou despercebida, atingiu em cheio a fragata Castillo, que foi a pique instantaneamente. Sabendo dos riscos que poderia correr se continuasse lutando, o almirante bacalhau declarou impasse na batalha, navegando com sua frota de volta para o Império de Sãojanú.

Com o impasse declarado, os gloriosos foram obrigados a voltar a seus portos. O resultado da batalha foi ao fim tão saboroso quanto um guarda-chuva molhado. A frota gloriosa foi superior sempre, mas não conseguiu causar danos maiores e foi vítima de uma pequena canoa kamikaze.

O resultado ainda mantém a República entre os países líderes. Mas foi desperdiçada uma grande chance de avanço ainda maior. Será que esse resultado será decisivo no desenrolar da guerra? O tempo nos dirá. Mas ficou claro que a redução do ímpeto ofensivo depois dos primeiros danos causados ao inimigo poderá ser custosa.

A República acorda hoje com a sensação que o impasse não foi nenhuma tragédia, mas o resultado da batalha poderia e deveria ter sido melhor. Já no Império de Sãojanú, o êxtase toma as ruas. O principal jornal daquele país estampa em sua manchete: “Alegria total! Não perdemos!” O novo imperador daquele país declarou 24 de agosto como feriado nacional, a ser lembrado pela eternidade como “o dia do impasse”. O marinheiro da pequena canoa Madson ganahrá uma estátua de bronze na praça Hiroito Miranda, principal ponto da capital bacalhau.

A reação totalmente distinta dos povos glorioso e bacalhau dá a noção exata de que não foi o resultado que a República esperava. Que esse impasse na batalha naval não cause grandes danos à nossa campanha.

Temos, mais do que nunca, que seguir avançando. Avante gloriosos, à glória está a nossa espera!

9 comentários:

Anônimo disse...

A partir desta última e traiçoeira batalha, repudiarei qualquer tentativa de aliança com as hostes Bacalhoeiras. Por mais que forças diplomáticas da República Botafoguista insistam nesta empreitada apoiada em antigos tratados. Pois nada aspiram nesta guerra a não ser colocarem-se estrategicamente a serviço das forças do mal. Se nossas tropas se cruzarem futuramente em batalhas nas frentes sul-americanas, estas deverão ser abatidas sem dó, a ferro e FOGO!!!

Parabéns pela criatividade do Blog.
Ass: Gal. Fischer

Gil disse...

Danilo, o submarino LF é o dono da bola. Lembra os meus velhos tempo de pelada em que o dono da bola batia todas as faltas, escanteios, laterais e escolhia o time. Se fosse barrado não tinha jogo.
Nosso poderoso porta aviões 19 precisa aprender a municiar as nossas tropas melhor posicionadas.
Nossas tropas precisam melhorar a pontaria e como disse o nosso Gal.Fischer, abater sem dó, a ferro e a FOGO os nossos inimigos.

Abs e Sds, BOTAFOGUENSES!!!

Anônimo disse...

Bravo Gil, concordo com a sua análise. Ou melhoramos nossa artilharia ou ficaremos pelo meio do caminho. Quanto ao submarino LF, aguardo ansiosamente por um comando de nosso Almte N.Franco retornando com esta claudicante embarcação ao estaleiro, pois seus torpedos carecem de força para atingir ao alvo, sendo rechaçados com facilidade pelos inimigos.
Avante!

Anônimo disse...

o grupamento de caças jh fez muita falta à companhia de guerra.
o submarino lf resolveu atuar exclusivamente escondido debaixo do mar e ninguém o viu.
o torpedeiro trigo, experiente por tantas batalhas, precisa rever seus conceitos de luta.
se o porta-aviões 19 não fosse tão individualista na sua ânsia de detonar o inimigo...
mas devemos levantar a cabeça e tirar o ocorrido de lição.

há muita guerra pela frente.

saudações botafoguenses!!!

ps: adotei um nome de guerra... hehehe

Anônimo disse...

O Submarino LF é igual o dos Beatles: Amarelo. Ter confundido a canoa kamikaze com uma baleia foi o cúmulo.

SA,
Cleber

Saulo disse...

Devido à boa campanha do Botafogo, adversários estão jogando cada vez mais fechados. O sucesso tem seu preço. Desde que começou a subir na tabela do Campeonato Brasileiro, o Botafogo vem enfrentando defesas cada vez mais fechadas. Por isso, resta à equipe buscar saídas para a marcação dos adversários. Depois do empate em 1 a 1 com Vasco, no último domingo, quando o Alvinegro penou para conseguir entrar na área do adversário, o técnico Ney Franco reconhece que a tendência é as dificuldades aumentarem. No sábado vai ser a mesma história. Cruzeiro e Vasco se fecharam, e com certeza será assim também contra o Náutico. Mas isso não pode ser desculpa para um tropeço. Precisamos vencer para ficar no G-4 e continuar buscando a liderança. Além da inveja, os adversários estão morrendo de medo do fogão.

Rodrigo Federman disse...

Esse empate com sabor de derrota pode ser considerado bom, se os atletas resolverem descer do salto e voltar para a realidade!
Com mais humildade e sem tanta dependência da sorte, chegaremos lá!
Abs e SA!!!

Anônimo disse...

danilo,

estão querendo desestabilizar a república.
temos que lutar contra isso.
afinal, os que querem governá-la estão a nosso favor ou contra?
será que eles querem que sejamos vencedores das duas guerras que estamos disputando ou estão do lado do eixo dando corda para os inimigos?
estou na dúvida e, como mais um combatente, me indigno com isso...

DRP disse...

Aos amigos, peço desculpas por não participar da conversa nos comentários. As coisas do trabalho estão consumindo todo o tempo.

Fábio, pretendo escrever sobre as eleições em breve. Mas adianto que compartilho das mesmas preocupações que você.

Abraço a todos,
Danilo