21.8.08

Confirmando seu papel histórico - nem que seja na base da insistência

Em tempos recentes, nenhum país se destaca mais que a República do Botafogo. Seu crescimento econômico é espetacular e seu poderio militar aumenta a cada dia. A crise da escassez de pontos foi superada, e a República já vai deixando a condição de “emergente” para reassumir seu verdadeiro papel na História, o de grande país que lidera a humanidade.

Alarmados com esse crescimento extraordinário da República do Botafogo, os cruzeiros, povo de viés imperialista e históricos aliados dos flamengos nas terras sem lei da Pãodequeijolândia, marcharam contra Engenhão. Mas eles sabiam que ultrapassar a Linha Maginot-Biriba, o anel de ferro que protege a nossa cidade era algo impossível. Eles sabiam que derrotar o poderoso exército glorioso em plena ofensiva era algo inimaginável. Por isso, ardilosos como uma raposa, os cruzeiros tentaram arrumar uma arapuca: cercar a cidade de Engenhão e tentar impedir a marcha dos gloriosos, freando sua ofensiva.

Escondidos e fugindo do combate: sabendo ser impossível conquistar Engenhão, os cruzeiros tentaram apenas frear a ofensiva republicana

A tática dos cruzeiros era cercar ao máximo as tropas gloriosas, impedindo seu avanço e cometendo pequenos, constantes e violentos ataques terroristas contra a vanguarda gloriosa, na retaguarda cruzeira. Uma tática para fazer o tempo passar e irritar sobremaneira os soldados republicanos, na tentativa de fazê-los cometer erros bobos.


Cruzeiros comemoram o sucesso de um de seus muitos paquenos, violentos e irritantes ataques terroristas à vanguarda gloriosa. Eles não manteriam o ardiloso sorriso no fim da batalha.

E os erros estavam acontecendo. O 19º Corpo de Infantaria, do Tenente Carlos Alberto, não conseguia acertar um tiro. Os blindados WP, totalmente ineficientes. Seus canhões, que já não têm calibre muito poderoso, não apontavam para as linhas inimigas. Sua movimentação errática e sem sentido confundia e atrapalhava as tropas gloriosas. Enquanto isso , por estupidez da burocracia do governo, continuamos sem saber se os tanques Zárate, vindos das Brigadas Internacionais podem ou não ser alternativa aos blindados WP.

O exército republicano tentava atacar pelos flancos, com a Companhia Trigo e as tropas do Cabo Thiaguinho, mas essas tropas não iam além de certo ponto intermediário, sem conseguir fechar o movimento de pinça que seria fatal aos inimigos, e também sem conseguir sequer uma vez dar as coordenadas corretas para a Força Aérea Republicana atuar.

E para piorar, o Coronel Lucio Flavio por vezes parece não ter a devida atenção aos acontecimentos no campo de batalha, preocupado que está em preencher formulários, assinar despachos, carimbar documentos e cuidar da burocracia militar. E, com uma série de circulares para redigir, ele se esconde em sua barraca de campanha e não cumpre bem sua essencial tarefa na Divisão de Suprimentos do exército glorioso.

Assim a batalha seguia ao feitio dos cruzeiros. Seu oficial de retaguarda, um certo tenente Fabio conseguia atrasar os avanços gloriosos e orientar seus comandados em seus ataques terroristas. Enervados, os gloriosos não conseguiam fugir da arapuca e mesmo chegaram a tomar alguns sustos, com a força aérea cruzeira dando perigosos rasantes sobre alguns bairros de Engenhão.

O prêmio à insistência: os blindados WP surpreendem uma guarnição cruzeira, que acabou no paredão

Quando o combate já ganhava tintas de dramaticidade, ocorreu um evento que aliou sorte e esperteza e premiou a insistência dos gloriosos para se livrar do incômodo inimigo: os blindados WP conseguiram cercar e aprisionar uma guarnição cruzeira. O julgamento foi rápido e o veredicto firme: paredão. O Coronel Lucio Flávio cumpriu o protocolo e executou. O exército glorioso estava, finalmente, em vantagem no combate. Vantagem curiosamente conseguida num evento cujos personagens foram os blindados WP e o Coronel Lucio Flavio, que se comportaram muito mal durante a batalha. Que estiveram muito aquém da exigência de seus cargos e responsabilidades.

Desesperados por perceberem que não conseguiriam frear a impressionante ofensiva republicana, os cruzeiros tentaram partir em desabalada correria contra a Linha Maginot-Biriba. Não conseguiram causar o mínimo dano.

O resultado da batalha teve conseqüências na política. Ficou impossível ignorar a República do Botafogo e seu fabuloso crescimento econômico e militar. Por isso, nosso amado país foi incluído definitivamente no grupo de países líderes e mais poderosos, trazendo consigo os altos ideais do botafoguismo e os valores republicanos, que estavam tão em falta nesse grupo.

A forma como o exército cruzeiro se comportou na batalha evidencia algumas coisas: o exército glorioso inspira temor nos inimigos. A vista da cidade de Engenhão e de seu anel de ferro que a protege inspira verdadeiro pavor aos que vão a ela com intenções maléficas de conquistá-la. A república se consolida como uma rocha, a duríssima Fortaleza Botafogo. E a marcha segue seu rumo.

A grande vitória nos aguarda ao fim da jornada. Temos é que continuar caminhando firme até ela.

5 comentários:

Anônimo disse...

A marcha será triunfal!
Não sobrará ninguém do Império do Mal!

Unknown disse...

lucio flavio jogou mal mas o carlos alberto jogou bem pior

Gil disse...

Danilo, além do nosso país estar definitivamente no grupo de países líderes, conseguimos outro feito que é o terror das batalhas em nossos campos.
A linha Maginot-Biriba já causa terror. Hoje, após outra vitória, o povo das terras do rio tietê comentam o quanto é difícil derrubar o nosso GLORIOSO EXÉRCITO no Engenhão.

Abs e Sds, BOTAFOGUENSES!!!

Saulo disse...

Está difícil mesmo derrubar o nosso glorioso exército. O Cruzeiro tentou, mas morreu no final. Agora vem o bacalhau e vamos derrotar o inimigo novamente. Que esse exército continue assim, derrubando os seus inimigos e conseguindo os seus objetivos.
saulobotafogo.blogspot.com

snoopy em p/b disse...

com exceção da análise da atuação dos blindados wp, conforme já conversamos no cantinho botafoguense, e com o acréscimo do que disse o alan, está perfeito seu texto.

ninguém é mais capaz de vir a nossa cidade e sair ileso.

viva a república!!!