11.8.08

Daqui não se passa! A Linha Maginot-Biriba protege Engenhão mais uma vez


Quando o exército glorioso, à época ainda comandado pelo incompetente asno permitiu que o fraco grupo guerrilheiro tuga causasse enormes estragos na cidade de Engenhão, o Estado Maior tratou de tomar duas providências: a troca de comando (que de fato, acorreu algum tempo após a citada derrota), promovendo a Marechal o competente Nei Franco e o término da construção e conseqüentemente a consolidação definitiva do anel de ferro que circunda e protege Engenhão. Um poderoso complexo de túneis, bunkers e fortificações com o propósito de repelir qualquer ataque à República, capaz de assustar e intimidar qualquer exército invasor: a Linha Maginot-Biriba.

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Recém chegados à República depois das missões pacificadoras na frente sul, os bravos soldados gloriosos esperavam ganhar passes de licença, ganhando folga para aproveitar as belas paisagens da capital General Severiano. Mas as licenças tiveram todas que ser canceladas e a folga de lazer adiada, pois os gloriosos estavam sob ameaça. O perigoso marechal Rommel Luxemburgo avançava contra a cidade de Engenhão com o seu exército, o Porcokorps. Um teste definitivo para a Linha Maginot-Biriba. Os preparativos para a defesa da cidade tiveram que ser feitos às pressas. O povo, chamado à luta para defender seu país, não decepcionou. E a linha de ferro que protege a acidade mais uma vez foi decisiva.

Os comandados de Rommel Luxemburgo se assustaram ao verem o que os esperava; os canhões da Linha Maginot-Biriba estavam todos voltados para eles. As baterias antiaéreas gloriosas, preparadíssimas. O povo, atrás de seus soldados, barulhento e ameaçador, dando suporte às tropas. Batedores avançados republicanos, que observavam de perto a movimentação do Porcokorps relataram que o marechal Rommel Luxemburgo engoliu em seco ao se deparar com as linhas de defesa da cidade. Que um dos principais oficiais inimigos, Alex Mineiro, atrasou a marcha de suas tropas, pois teve que trocar o uniforme, que estranhamente ficou molhado nas partes de baixo depois que ele avistou os canhões da defesa da cidade. E o mercenário estrangeiro, um tal Valdivia, que dizem os iludidos porcos, tem poderes mágicos, se preparou para dar meia volta e fugir correndo da batalha.

Admirados, os soldados gloriosos observam detalhes da barreira de defesa a Engenhão.

O Porcokorps então desistiu da batalha. Tentou dar meia volta, mas já era tarde. Da posição que estavam, os porcos já se encontravam na linha de tiro dos gloriosos. Então, o exército invasor virou a presa. O exército que defendia sua cidade, o atacante. E os gloriosos martelavam constantemente os porcos. Para não ser atingidos, estes mantinham a cabeça abaixada e protegida o tempo todo, sem condições de fazer muita coisa a não ser torcer para o tempo passar e aparecer uma brecha para uma fuga antes de sofrer baixas.

Mas o exército glorioso tinha algumas dificuldades. Sem poder contar com os blindados WP, ainda em reparo depois das avarias causadas pelas péssimas condições no campo de batalha contra os figos, os republicanos lançaram ao combate a Companhia Gil que, dispersiva e mal preparada, mais atrapalhou que ajudou o restante do exército. Para compensar, o Grupamento de Caças JH mais uma vez era fundamental para os gloriosos. Seus vôos rasantes intercalando bombas e tiros de metralha levavam pânico aos porcos. Mas o ataque decisivo, mortal, ainda não tinha sido feito.


Mais bem treinados, os caças JH não são mais abatidos com facilidade e voltam a ser importantpissimos para as tropas gloriosas.

E quando tudo parecia caminhar para um fim frustrante desfecho, quando o Porcokorps parecia estar encontrando uma rota de fuga após resistir sem sofrer baixas, o Capitão Túlio mandou os caças JH para um sobrevôo no flanco esquerdo do inimigo. O preciso fogo de metralha tirou os porcos de suas posições, o que permitiu que a Companhia ZC aparecesse pelo meio, sem encontrar qualquer resistência, dando o golpe mortal nas tropas do Porcokorps. Derrotado, o marechal Rommel Luxemburgo retirou suas tropas pertindo de volta a Paulicéia.

O exército glorioso confirma seu poder bélico. A Linha Maginot-Biriba confirma sua importância e força. O povo republicano segue cada vez mais otimista.

Daqui não se passa! É com esse espírito que povo e exército se uniram para defender a segunda maior cidade da república, para defender nossa prosperidade. E mais uma vez, os inimigos não passaram. Engenhão continua uma fortaleza respeitável, que inspira cada vez mais medo nos inimigos. A República avança. A Linha Maginot-Biriba nos defende. Esse é um excelente momento para traçar planos maiores e mais ousados. Avante, República do Botafogo!

5 comentários:

Anônimo disse...

Suas analogias continuam afiadas. O Pocokorps, liderados pelo Rommel Luxemburgo e o símbolo do Afrikakorps com a palmeira e o porco no lugar da suástica foi um achado.
A linha de trem como a linha de ferro que defende Engenhão tb. Linha Maginot-Biriba? hahahaha
Só acho que vc foi um pouco ufanista na análise da batalha. os porcos não ficaram o tempo todo de cabeça abaixada e se não fossem algumas provideiciais aparições do Castillo, sei não.
E vamos depenar o galo mais uma vez.

SA
Cleber

Rodrigo Federman disse...

E que fortaleza, Danilo!!
No Engenhão, mandamos nós!!!
Abs e SA!!!

Unknown disse...

Linha Maginot? Espero que não tenhamos o mesmo fim da citada linha. Com todos os seus túneis, casamatas e fortificações desabou na mão dos alemães. De qualquer modo o texto está muito bom. Parabéns!

Gil disse...

Danilo, como um simples mas orgulhoso representante desse povo republicano retornei ao trabalho na terra da garoa vestindo o nosso manto GLORIOSO, e ao desembarcar nas terras da praia do rio tietê observava as fisionomias e as expressões de raiva.
O nosso querido BOTAFOGO começou a incomodar.

Abs e Sds, BOTAFOGUENSES!!!!

DRP disse...

Cleber, concordo contigo. O Castillo e a defesa de fato foram bem e precisos em alguns lances. Faltou o crédito a eles no texto.

Osvaldo, obrigado pelo elogio ao texto. Quanto à Linha Maginot, esse é um dos problemas de fazer analogias com eventos passados. às vezes a idéia da analogia é boa, mas o desfecho da situação real não foi das melhores. Mesmo assim, normalmente faço, como nesse caso. Pelo menos, há duas ressalvas a se fazer em favor do texto: de fato, a Linha Maginot caiu em mãos alemãs, mas os alemães quando invadiram a França fizeram o máximo para evitá-la, realizando a invasão pelos países baixos, menos protegidos. Eles a conquistaram somente quando o país caiu. E a linha de ferro da República do Botafogo não é a simples reprodução da linha francesa: ela é a Linha Maginot-Biriba, que como bem disse o Rodrigo, é uma senhora fortaleza.

Gil, de fato muito bom ver o Botafogo como protagonista, impondo respeito e incomodando. Ou seja, reassumindo seu papel histórico. Que continue sempre assim.

Abraço a todos,
Danilo