Existem algumas regras e acordos internacionais na guerra, que devem ser respeitadas por todos os países. O direito dos cidadãos de um exército estrangeiro acompanharem seus soldados em território inimigo é um deles. A República permite isso porque é de seu interesse que gloriosos acompanhem nosso exército em suas batalhas pela pátria mundo afora. Mas a forma que o governo republicano vem tratando isso quando as batalhas são em nosso território chama a atenção.
Tudo bem, Engenhão é uma cidade recém construída, mas seus bairros já estão bem estabelecidos e conhecidos. Pois teremos agora uma escaramuça contra os bacalhaus e, pamesm, descobrimos que seus cidadãos serão alojados na parte mais nobre da cidade: os bairros da Parte Alta da Zona Leste serão fechados exclusivamente para os bacalhaus, que terão a melhor visão do campo de batalha e estarão num local ótimo para dar suporte às tropas invasoras.
Já os cidadãos gloriosos, especialmente os que mais ajudam no suporte aos soldados, ficarão não alojados, mas alijados, nos distantes bairros das Zona Norte e Zona Sul de Engenhão, com pouca visibilidade do campo de batalha e em campo aberto, onde apoiar as tropas é muito mais difícil.
Por que essa inversão? Privilégio aos invasores estrangeiros, dificuldades aos cidadãos gloriosos? Será que algum membro do governo já foi dar suporte ao exército em alguma batalha na capital do Império de Sãojanu? Provavelmente não, porque se tivesse ido, saberia que os bacalhaus, em seu país, nos tratam dando o mínimo de espaço e conforto, fazendo apenas o necessário para cumprir os acordos internacionais e assim evitar sanções.
Por que não alojar os estrangeiros nos bairros da Zona Norte, que inclusive têm o tamanho necessário para a República cumprir as leis? Por que não alojar os grupos políticos / populares nas Partes Altas das Zonas Leste e Oeste da cidade de Engenhão? Assim, seu apoio às tropas teria muito mais efeito. A forma que está é errada e prejudicial aos cidadãos gloriosos. Só beneficia e ajuda os estrangeiros e as tropas invasoras.
***
Da mesma forma que nosso governo cede exagerado espaço e mordomia para estrangeiros em nosso território, não se impõe quando se trata de gloriosos que pretendem seguir seus soldados no exterior. Após tentativas seguidas, esse correspondente foi informado por alguém que trabalha para o governo que “não há informação” sobre venda de tíquetes de apoio ao nosso exército contra os curingas em Paulicéia. Ninguém na capital General Severiano sabe informar como um cidadão poderá ir acompanhar seu exército em batalha tão importante. Aparentemente, o governo está fazendo grande esforço para ter nenhum apoio presencial de cidadãos gloriosos num evento tão decisivo para nosso futuro.
Tudo bem, Engenhão é uma cidade recém construída, mas seus bairros já estão bem estabelecidos e conhecidos. Pois teremos agora uma escaramuça contra os bacalhaus e, pamesm, descobrimos que seus cidadãos serão alojados na parte mais nobre da cidade: os bairros da Parte Alta da Zona Leste serão fechados exclusivamente para os bacalhaus, que terão a melhor visão do campo de batalha e estarão num local ótimo para dar suporte às tropas invasoras.
Já os cidadãos gloriosos, especialmente os que mais ajudam no suporte aos soldados, ficarão não alojados, mas alijados, nos distantes bairros das Zona Norte e Zona Sul de Engenhão, com pouca visibilidade do campo de batalha e em campo aberto, onde apoiar as tropas é muito mais difícil.
Por que essa inversão? Privilégio aos invasores estrangeiros, dificuldades aos cidadãos gloriosos? Será que algum membro do governo já foi dar suporte ao exército em alguma batalha na capital do Império de Sãojanu? Provavelmente não, porque se tivesse ido, saberia que os bacalhaus, em seu país, nos tratam dando o mínimo de espaço e conforto, fazendo apenas o necessário para cumprir os acordos internacionais e assim evitar sanções.
Por que não alojar os estrangeiros nos bairros da Zona Norte, que inclusive têm o tamanho necessário para a República cumprir as leis? Por que não alojar os grupos políticos / populares nas Partes Altas das Zonas Leste e Oeste da cidade de Engenhão? Assim, seu apoio às tropas teria muito mais efeito. A forma que está é errada e prejudicial aos cidadãos gloriosos. Só beneficia e ajuda os estrangeiros e as tropas invasoras.
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Da mesma forma que nosso governo cede exagerado espaço e mordomia para estrangeiros em nosso território, não se impõe quando se trata de gloriosos que pretendem seguir seus soldados no exterior. Após tentativas seguidas, esse correspondente foi informado por alguém que trabalha para o governo que “não há informação” sobre venda de tíquetes de apoio ao nosso exército contra os curingas em Paulicéia. Ninguém na capital General Severiano sabe informar como um cidadão poderá ir acompanhar seu exército em batalha tão importante. Aparentemente, o governo está fazendo grande esforço para ter nenhum apoio presencial de cidadãos gloriosos num evento tão decisivo para nosso futuro.
7 comentários:
O problema são os observadores dos direitos humanos internacionais (olha só no que eu transformei a PM só para escrever no espírito do blog!) Se o governo fosse botar os bacalhaus nos bairros norte ou sul, ocorreriam muitos refugiadas Furiosos entre nossos cidadãos. Pelos tratados internacionais, o assentamento destas tribos, o lugar onde elas ocupam em cada cidade, é decidido por estes observadores, e não pelo governo. Daí não ser tão fácil assim botar os bacalhaus nestes bairros norte e sul.
Como assim é a PM quem decide quem vai sentar onde no estádio do Botafogo? Isso não faz nenhum sentido.
E quais seriam as justificativas pra isso?
Sendo a PM ou não, isso é vergonhoso...
Esse governo está extremamente apático...
Uma república do tamanho que é a nossa deveria ter muito mais voz no cenário político.Aceitar uma coisa dessas assim é ridículo...
Antonio, concordo com o Guilherme. Acho que não faz nenhum sentido a PM determinar quem senta aonde no nosso estádio.
Não sei o que motiva a diretoria nessa política de ingressos, provavelmente um sentimento genuíno de seguir os eficientes métodos europeus. O problema é que não somos europeus, somos brasileiros.
E o problema é que na Europa também existem benecífios às torcidas organizadas e nem lá os visitantes ficam no melhor lugar do estádio, mas no pior.
Sou contra dar ingressos. Descontos, vá lá, até aceito, apesar de também ser contra. Mas colocar nossas organizadas nos dois piores setores do estádio e destinar o melhor setor, que tem sei lá, 10 mil lugares, exclusivamente pro adversário... é muitro esquisito.
E fica muito mais esquisito se pensarmos que o setor norte tem 4mil lugares...ou seja, os 10% exigidos por lei para o visitante.
Por mim, ficaria o norte para o visitante, o sul para o Botafogo (R$ 10), oeste inferior vip (R$ 35), leste inferior a R$20 e local de sócio torcedor. Leste Superior (R$ 15), com a Furia e a Botachope e Oeste Superior com a Loucos e TJB.
Se fosse o caso, torcedor de organizada cadastrado pagaria não 15, mas 10 reais nesses setores.
Preço razoável, descontos eventuais paras as torcidas... essa seria minha sugestão para a distribuição no Engenhão.
Danilo
A questão não é achar absurdo a polícia determinar aonde ficam as organizadas, mas sim o fato de que as organizadas não tem poder para se movimentar no estádio. Mesmo que o clube aceite que as organizadas fiquem no setor les inferior, por exemplo, ainda assim a polícia tem que aprovar. É assim no maracana, é assim em são januário e é assim no engenhão, e, se não me engano, o lugar dos visitantes também é determinado conjuntamente com a políca, vle a pena dar uma pesquisada para saber se isso é verdade. Outra coisa, parece que a carga de ingressos mínima para o Campeonato Brasileiro passou de 10% para 20% da capacidade do estádio, não sei se é verdade, mas se for o caso, os setores atrás dos gols não seriam apropriados. SA.
ISSO QUE A DIRETORIA DO BOTAFOGO ESTÁ FAZENDO É DE COMPLETO DESRESPEITO COM O TORCEDOR ,ELES SABIAM QUE A TORCIDA IA SE MANTER FIEL AO TIME SEMPRE , ESTOU MUITO DECPICIONADO COM A ATITUDE DO CLUBE DE RESERVAR INEXPRESSIVEIS 1000 INGRESSOS.
SEMPRE E ONDE O BOTAFOGO ESTIVER
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