29.5.08

A derrota dos pequenos de alma e coração

Recém chegado da linha de frente na batalha em Paulicéia, escrevo ainda com muitas feridas abertas. Infelizmente, as feridas adquiridas nessa batalha não foram físicas, pois elas seriam mais fáceis de serem curadas. São impressões absolutamente pessoais e sei que há grande divergência a respeito entre os republicanos.

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O sonho acabou. O exército glorioso foi derrotado pelos curingas em Paulicéia, sendo forçado a apresentar rendição incondicional e abdicar, tão próximo ao cume, da conquista do Monte Brasil.

O exército republicano, mais uma vez, lutou de maneira dispersiva e covarde uma batalha decisiva. Não importa se era em território inimigo, não importa se o reino deles é muito populoso (até porque na batalha os cidadãos curingas não fizeram diferença alguma, dando muito pouco apoio a seus soldados). Mas mais uma vez, se apequenou diante do inimigo e das circunstancias. A batalha de Paulicéia lembrou muito a triste batalha do Rio da Prata, contra os gallinas...cada exército tinha exatamente o mesmo tamanho, mas parecia que o inimigo tinha 3 ou 4 pelotões a mais, tamanha a diferença de disposição entre soldados dos dois exércitos. Os curingas sempre levavam vantagem.

Conclusões, tristes e drásticas, foram tiradas de ontem: é preciso haver mudanças no exército glorioso. Principalmente, e a partir de seu comando. Marechal de Campo Cuca provou que pode levar o exército republicano até um certo ponto, mas não além dele. O Coronel Lucio Flavio mostrou mais uma vez que não tem brios nem capacidade para liderar o exército na batalha decisiva. Nessa, como de costume, foi omisso, fugiu da responsabilidade e deixou os companheiros na mão. Assim como se mostraram altamente ineficazes o Grupamento de Caças Rápidos JH, a Divisão Blindada WP e a Companhia ZC.

Os republicanos poderiam até aceitar uma derrota e rendição. Mas não podem aceitar omissão, falta de espírito e de brios, e covardia de soldados, especialmente quando essas vêm de nossos principais oficiais. Por isso, Botafoguismo pede e defende abertamente reformulação do oficialato glorioso.
Os muitos e valentes cidadãos gloriosos que fomos a Paulicéia e apoiamos incessantemente o exército não mereciam a forma com que o exército representou seu país. Assim como os milhões de republicanos que sofreram à distância e sofrem ainda agora.

2 comentários:

marcio padilha disse...

pergunto apenas se, no caso do Lúcio Flávio o problema não seria psicológico? bTalvez ele e alguns jogadores poderiam render mais caso tivessem um acompanhamento nesses momentos.
em tempo: não sou psicólogo

Carlito disse...

Desculpe a ousadia, mas sou obrigado a discordar, vez que vi um exército brioso, embora com poucas forças para evitar o golpe fatal, quando o soldado inimigo conseguiu penetrar as nossas defesas e desferir o tiro que não foi possível ser defendido pelo nosso útimo bastião.
Continuo achando que o nosso grande general LF precisa de uma companhia para ajudá-lo a vencer os inimigos que se aproximam nesta nova jornada mais importante que o próprio Monte Brasil. Há que se trazer novos soldados mais competentes e tão dedicados quanto os atuais, que não tiveram forças para conter o exército curinga.