9.5.08

Estrada para o topo

Na trincheira, soldados gloriosos observam a estrada para o topo do Monte Brasil
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As batalhas na frente do Monte Brasil são muito diferentes das disputas urbanas pelo controle de cidades, ou das batalhas em enorme campo aberto e plano como serão as da frente brasileira, a ser iniciada em breve.

Combater em terreno montanhoso, íngreme e escarpado requer tática e preparação específicas. Nas batalhas recentes dessa frente, o Marechal de Campo Cuca está adotando a mesma tática: se entrincheirar no início da batalha, adotando uma postura mais defensiva e armando uma arapuca para o inimigo, tirando a batalha do terreno complicado a levando-a para Engenhão, terreno muito mais favorável ao exército glorioso.

Dessa vez não foi diferente. O exército republicano se entrincheirou logo no início, resistindo às ondas ofensivas dos galos. Houve participações decisivas da Divisão de Granadeiros RS e da Divisão Motorizada Diguinho, entre outros, sempre sob o comando de retaguarda do jovem tenente Renan, chamado para as batalhas decisivas da Cidade 08 ainda cabo e promovido rapidamente a oficial por conta de sua bravura e capacidade em combate.

O exército glorioso tentou alguns contra ataques, assustando os galos vez ou outra, mas sem grandes sucessos; e na verdade sem muita vontade também. Por força das circunstâncias, o exército glorioso não pôde enviar para a luta o que tem de melhor. A força ofensiva foi seriamente comprometida com isso. Assim, o exército glorioso ficou excessivamente na defesa, sofrendo onda de ataque após onda de ataque e sem ter como sair para atacar o inimigo.

Rechaçamos todas as investidas, é fato. Mas em parte porque o exército galo é muito pouco poderoso e demasiadamente mal equipado. Basta dizer que eles toda a parte ofensiva deles depende dos obsoletos tanques Pet e Marques, além dos nada confiáveis fuzileiros da Companhia Almir.

Agora lutaremos com a vantagem de um território favorável a nós. A postura defensiva aliada à pouca capacidade do inimigo permitiu o exército glorioso sair das trincheiras sem sofrer qualquer baixa. Mas isso não representa exatamente um trunfo. Afinal, graças a esse mesmo comportamento defensivista, também não causamos quaisquer danos ao inimigo. O que representa um certo grau de perigo para a decisiva batalha em Engenhão.

O exército republicano tem tudo para sair vencedor da batalha. Especialmente se lembrar que o caminho para a vitória reside em atacar o inimigo e romper suas barreiras de defesa. Em Engenhão os populares gloriosos terão a obrigação de lembrar aos soldados a vocação ofensiva e agressiva de nosso exército.

Estamos na estrada da vitória. Temos é que tomar a firme decisão de segui-la.

2 comentários:

Gabrielbfr disse...

Muito bom esse blog!Tem uma visão legal das "batalhas em campo", de uma
maneira muito envolvente.Continue com esse ótimo trabalho, pois você é muito criativo(a) e escreve bem.

Ps.:Não era hora de mudar esse perfil?A guerra agora é nacional.
Avante Fogão!

alvinegro disse...

Sensacional! Esse blog é demais. Inteligente e divertido paralelo entre os jogos a batalhas reais, especialmente as da 2ª Guerra.
Fino humor e inteligência, só poderia ser mesmo coisa de botafoguense.
Meu amigo, que vc tenha idéias para sempre ou até a nossa conquista do mundo.
Saudações gloriosas