29.6.08

Tente mudar o amanhã

A ocasião era a ideal, dessas raríssimas durante as campanhas militares. O serviço de inteligência glorioso percebeu que, preocupado com uma batalha crucial em outra frente, a retaguarda colorida era guardada por tropas medíocres, de segunda e mesmo terceira linha. Os preparativos foram feitos. O marechal-de-campo Geninho gastou todo o tempo necessário para organizar a ofensiva. Todos os detalhes foram exaustivamente praticados durante o período destinado aos treinamentos para a batalha.

Soldados descansando à sombra: parece que se preparam para uma importante ofensiva?

Mas a batalha real foi um enorme e retumbante fracasso. Desde o começo, desde mesmo antes do começo. O comando do exército, talvez por consciência da fraqueza de suas tropas, talvez por excesso de conservadorismo, estranhamente levou a uma ofensiva mais tropas com funções de retaguarda. O Coronel Lucio Flavio, mais uma vez não conseguia cumprir sua função no suprimento às tropas no ataque. E as tropas no ataque (primeiro apenas a divisão de blindados WP, depois o Pelotão Vanderlei e depois ainda a esquadrila F-18) mais uma vez se mostraram inúteis e inofensivas.

Incapazes de furar o frágil cerco das tropas de segunda linha coloridas, os soldados gloriosos ainda se viram em muitos momentos ameaçados em contra golpes inimigos. Se alguém precisou ser eficiente na batalha, foi o Major Castillo, última linha de defesa gloriosa.

Quando era claro que a débil tentativa de invasão à área colorida pelos gloriosos fracassara e um impasse apresentava-se, foi proposta e aceita a trégua definitiva. Incapaz de causar qualquer dano à uma tropa de segunda categoria, de um exército totalmente envolvido e concentrado em outra frente, o exército glorioso retirou-se do campo de batalha.

Incapaz de atingir o objetivo, o exército glorioso marcha melancolicamente de volta à sua posição antes da batalha

Se essa era a ocasião ideal para resgatar o moral das tropas e o apoio da população após o fiasco da queda de Engenhão para os tugas, o marechal-de-campo e seus comandados fracassaram mais uma vez. O racionamento de pontos é a realidade na República. O exército segue sem rumo aparente ou perspectivas. O povo sofre.

O presente é sombrio, difícil e amargo. Cabe ao exército republicano mudar o amanhã. Terá ele forças para isso? Nessa pergunta residem todos os anseios e as preocupações dos milhões de gloriosos.

3 comentários:

Rodrigo Federman disse...

Danilo, para salvar este exército e libertar o povo botafoguense, na situação que está....só o RAMBO, meu amigo! rs!

Abs e SA!!!

Gil disse...

Danilo, ta na hora do povo GLORIOSO, sempre ele, liderar a resistência. Urge a necessidade de cartazes e pichações despertando a republica e o governo para mudanças urgentes.
Os altos ideais republicanos são maiores que tudo. Não podemos ser derrotados!!!!
Abs e Sds, BOTAFOGUENSES!!!!!

DRP disse...

Rodrigo, o ataque do Botafogo deveria mesmo ser Rambo, Chuck Norris e Schwarzenegger... mas está mais para Larry, Moe e Curly.

Gil, concordo com você, mas o moral do povo está baixíssimo. Também, pudera. É notícia ruim atrás de notícia ruim, é desgraça atrás de desgraça... desistir? Nunca, jamais. Ser menos glorioso? Também não é possível. O jeito então é tentar tomar pra nós o papel da vanguarda que irá salvar a República desse estado de indigência que se encontra.

Mas tá difícil. Acho que nem a velhinha de Taubaté ainda acredita...

Abraço,
Danilo