26.2.09

Rumo ao controle da Estrada Guanabara

Soldados gloriosos avançam para tomar pontos estratégicos da interseção da Estrada Guanabara: mais uma vez, os coloridos saem derrotados.


Quando falamos em “Reino de Laranjal”, pensamos no inimigo mais antigo da República. Pensamos num país que se orgulha de seu passado e história racistas, pensamos num país que se orgulha de sua ideologia elitista e excludente. Pensamos em um país que obtém seus êxitos não através de luta e suor, mas através de manobras nebulosas em tribunais internacionais, através de diplomacia e política torpes, que distorcem e modificam as leis e regulamentos em benefício próprio. E pensamos num país dominado por uma máfia e que, não por acaso, é hoje um porto seguro para traidores, desertores e gentinha de caráter duvidoso de toda a espécie, como o antigo piloto de blindados leves Diguinho ou o mercenário Leandro Amaral, jagunço a serviço de quem paga mais, que fugiu do Império de Sãojanú cooptado pelos coloridos. Por tudo isso, quando falamos em “Reino de Laranjal”, a única resposta possível de ser dada é “AO COMBATE! A CONCILIAÇÃO É IMPOSSÍVEL!”

E o exército glorioso, mais uma vez, foi cumprir o seu dever. Para evitar o avanço de tão execráveis tropas, para conquistar a Estrada Guanabara e assim assegurar maior proteção aos habitantes da Cidade-09, alvo das tramóias do Eixo.

Mas não seria fácil, pois nunca é fácil. O exército glorioso tinha problemas. Os tanques VS-9, até agora a mais importante arma de ataque, apresentaram problemas mecânicos e não puderam ser utilizados. Com isso, o marechal Nei Frango optou por uma tática menos agressiva, com os gloriosos praticamente combatendo em guerra de guerrilhas, entrincheirados em suas posições e fazendo contra-ataques rápidos. O povo, que acompanhava as notícias do front, manifestava certa apreensão. Não era pra menos, afinal havia elementos entreguistas na retaguarda e no corpo do exército faltavam tropas com vocação ofensiva e com armamentos qualificados.

E tão logo os exércitos se encontraram na interseção da Estrada Guanabara, veio o primeiro susto. Distraídos e fora de posição, os entreguistas deixaram o campo aberto para a vanguarda colorida, que somente não causou danos aos gloriosos por conta de intervenção providencial do Tenente Renan. Mas, justiça seja feita, foi o único erro grave da retaguarda gloriosa. Com o 5º Regimento LG protegendo muito bem as linhas de defesa, a Companhia Wellington e surpreendentemente as Companhias Emerson e mesmo o Cabo Anselmo foram firmes e seguros o restante da batalha, não permitindo grandes avanços dos inimigos coloridos.

Assim, a estratégia gloriosa começou a dar resultados. O exército republicano não sofria muitos problemas na retaguarda e sua vanguarda começava a dar estocadas perigosas que assustavam os coloridos. Muito sacrificada pela forma como o exército glorioso combatia, a 7ª Brigada do Major Reinaldo combatia com valentia e bravura, apesar de ter falhado em alguns momentos cruciais, quando teve a oportunidade de romper a defesa colorida. O Tenente Maicosuel, responsável pelo suprimento da vanguarda, mesmo sobrecarregado, também cumpria bem suas funções.

Helicóptero da Divisão Fahel: seus mísseis ar-terra foram fatais para o inimigo


Mas se alguma tropa em particular se destacou nessa batalha foi a Divisão de Helicópteros Fahel. Tal divisão exerce funções distintas no exército glorioso. Como um blindado aéreo, é responsável por proteger as linhas de retaguarda de maneira rápida e efetiva, evitando que eventuais ataques inimigos sequer cheguem às últimas linhas republicanas. E como os helicópteros da Divisão Fahel são equipados com poderosos mísseis ar-terra, eles têm importante função ofensiva, sendo hoje a principal arma da força aérea gloriosa.

E num momento que o exército glorioso dominava as ações no campo de batalha e logo após os soldados da 7ª Brigada jogarem por terra uma excelente oportunidade de romper as linhas coloridas, o Tenente Maicosuel mandou as coordenadas para o ataque aéreo. Mais uma vez, os helicópteros da Divisão Fahel não falharam. O míssil saiu certeiro. A casamata onde estavam as tropas coloridas voou pelos ares, obrigando o marechal inimigo a pedir um breve cessar fogo para recolher seus feridos.

Após esse cessar fogo, o exército glorioso assumiu ainda mais uma postura defensiva. Nei Frango, em vantagem sobre seu oponente, praticamente abdicou mão de agredir os coloridos e aumentar os danos causados a eles. Ao contrário, cavou mais suas trincheiras e ficou mais entocado em suas posições.



Firmes na trincheira, os soldados republicanos repeliram todas as desesperadas e atabalhoadas tentativas de avanço dos coloridos

Os coloridos, mortalmente feridos, se desesperaram e tentaram de todas as maneiras tomar as posições republicanas, bombardeando incessantemente as linhas de defesa dos gloriosos. Mas as bombas não podem nada onde sobra coração. Com vigor e tenacidade, a retaguarda gloriosa mantinha intacta. E, diga-se a verdade, sem sequer correr grandes riscos. Sim, havia a tensão, mas ela era muito mais pelo fato de o exército glorioso estar apenas se defendendo do que por causa de riscos factíveis que os coloridos nos proporcionavam.

E assim se seguiu, até que o marechal inimigo , ciente que tinha grande desvantagem e não conseguiria de modo algum conquistar posições estratégicas no campo de batalha, assinou a rendição incondicional e retirou suas tropas da Estrada Guanabara. O exército republicano saiu então das trincheiras celebrando mais uma vitória contra os coloridos e o Eixo.

Uma vitória com méritos, ainda que com uma dose de tensão certamente desnecessária e evitável. Mas uma vitória de um exército que teve brios, coração e calma durante toda a batalha, para resistir e neutralizar as ofensivas de um inimigo tido como “poderoso”.

Que continue nesse passo vitorioso. A República do Botafogo e a população da Cidade-09 esperam por isso. Avante gloriosos! À vitória final!

Deixando para trás as destruídas posições coloridas, veículo republicano avança para garantir de vez o controle da Estrada Guanabara

12 comentários:

DRP disse...

Apanas dando créditos necessários: já no fim do texto há uma parte onde digo "Mas as bombas não podem nada onde sobra coração."

Isso foi tirado da bela canção "El Paso del Ebro", uma canção republicana da guerra civil espanhola, que faz menção à batalha do Ebro, uma das mais importantes e decisivas batalhas daquela guerra. Na canção, "pero nada pueden bombas, donde sobra el corazón".

A foto que abre o post é, também, da batalha do Ebro.

Sds gloriosas,
Danilo

Anônimo disse...

Danilo,
excelente texto, estava esperando desde a derrota do exercito do Lixo.
PARABENS e domingo avoltaremos ao front Maraca para a conquista definitiva da Estrada Guanabara.

Abs
Arapoan

Anônimo disse...

Danilo,

fiz um poema sobre o reino Colorido.
veja o que acha:

FlorminenC (ou Florminúsculo)

Pequeno é teu semblante;
Grande é a tua dor;
Com tuas vestes tão coloridas;
Todos te chamam flor;

Pequena é a tua história;
De fato, é sem igual;
Menor do Rio e na terceira;
Sem um título internacional.

És mãe de um larápio;
Meretriz de um contraventor;
Constantemente humilhada;
Sem estádio e sem torcida, só te resta agora a dor.




Helvécio

Rodrigo Federman disse...

Danilo, nada pode ser menor do que o Unimed FC! Nada!!
Domingo estaremos no Maraca!
Abs e SA!!!

Anônimo disse...

Espetacular o poema do Helvécio !
Parabéns.
SAN
Andre-SP

snoopy em p/b disse...

era sim necessário que nos reguardássemos, ficássemos de tocaia, mas precisávamos contra-atacar.
o marechal nei frango não pode deixar os gloriosos tão atordoados.
a batalha poderia ter terminado muito antes dos 90 minutos.
mas o importante é que saímos vitoriosos e a estrada guanabara está prestes a ser dominada.

avante gloriosos!
saudações botafoguistas!!!

DRP disse...

Arapoan, obrigado pelo elogio. Fiquei esperando nosso jogo para escrever, não quis fazer nenhum comentário sobre o vexame urubu.

Helvécio, concordo com o André. Sensacional, genial! Parabéns! Não sou exatamente um conhecedor de poesia e artes, mas a que você escreveu seria classificada no gênero do "Realismo", não é mesmo?

Rodrigo, eu mal liguei o pc durante esse período de carnaval, acabei vacilando e não te procurei pra nos encontrarmos no Maracanã. Você fica para a final?

Fábio, a Estrada Guanabara há de ser nossa, amigo... e será!

Grande abraço a todos,
Danilo

Anônimo disse...

Em mais uma bela crônica destacaria a sua percepção de que estes coloridos, de fato, abrigam em suas linhas mercenários das piores cepas, todos aliciados por um governo sem ética alguma.

Temo que as batalhas comandadas pelo Marechal Ney Frango tenderão sempre ao recuo estratégico e o reforço de manobras defensivas. No entanto quando pudermos contar novamente com o poder de fogo de nossos tanques VS-09, dificilmente alguém poderá tomar de nós o controle da Cidade 09.

Todo cuidado agora com os subsidiários dos coloridos, franco atiradores servis ao Reino de Laranjal, que após tocaiarem os flamengos tentarão vingar-se de nosso vitorioso exército, numa tentativa de salvar seus patrocínios para soldos e armamentos.

À Vitória Republicanos!!!

Anônimo disse...

Eu sabia que podíamos contar com a Divisão Aérea FAHEL!

Ruy Moura disse...

QUE HOJE SEJA UM DIA SORRIDENTE ATÉ AO FIM!

Saudações Gloriosas!

Anônimo disse...

A ESTRADA É NOSSA !!!!

Anônimo disse...

No dia em que o Rio faz 444 anos a Guanabara tinha que ser nossa!

Saudações Republicanas!