30.10.08

O Dia da Infâmia na Guerra dos Ratos


O plano maquiavélico de Ricardo Speer, arquiteto do pan-flamenguismo e presidente da Confederação das Nações, para acabar com a República do Botafogo avançou ontem. A Confederação das Nações, através do PROCOINTEL, e por causa de seu ódio mortal contra o botafoguismo, mandou seus melhores soldados contra Engenhão: os bambis. O exército glorioso, sem poder contar com seu oficial de suprimentos, em hospital de campanha, nem com 19º Corpo de Infantaria, tinha problemas. Que aumentaram com as decisões equivocadas do marechal Nei Frango, lançando tropas desqualificadas ao combate, como as Companhias ZC e Edson (ver a Companhia Edson em combate e o tenente Ferrero enterrado como almoxarife é algo inacreditável). Mas apesar dos problemas, era uma batalha equilibrada, sem que qualquer dos lados levasse vantagem considerável sobre o outro. O exército glorioso tinha soldados mal preparados e com armamentos fracos, mas compensava isso com bastante aplicação e dedicação, e apesar de alguns apertos o exército glorioso se mantinha firme.

Após breve trégua e a insistência com uma organização equivocada, pouco agressiva e com soldados mal preparados, o marechal Nei Frango modificou finalmente a disposição do exército glorioso na batalha. Ainda era no entanto um combate indefinido, até que um engano lamentável do recém promovido Sargento Renan proporcionou a possibilidade de um tiro com a retaguarda gloriosa escancarada. Os bambis atingiam assim os gloriosos e se punham em posição de vantagem no combate. Foi um equívoco infeliz de nosso promissor sargento e agora é importante saber como será tratado: passar as mãos na cabeça e fingir que nada aconteceu é um erro que já cometemos antes, com o soldado raso Julio César, que depois se provou um grande traidor. Execrar o rapaz também deve ser algo fora de cogitação, pois ele cometeu um equívoco pela inexperiência e a forma como reagiu ao fim da batalha mostra que ele se importa com a República e seu povo.

Perdendo terreno, os gloriosos precisaram ser mais agressivos. Num sobrevôo de reconhecimento, os caças JH conseguiram achar um grande vão na retaguarda bambi, acionando prontamente a Companhia Fabio. O ataque desta companhia falhou, mas os blindados WP vinham logo atrás dando cobertura e conseguiram destruir guarnições bambis. Os gloriosos recuperaram o terreno perdido e voltaram com fúria à batalha.

Mas então, uma outra falha nas linhas gloriosas proporcionaram aos bambis mais um ataque bem sucedido. Diante de um veloz ataque de soldados bambis, os Blindados Leves da Companhia Diguinho falharam. Há quem diga que foi uma dessas simples falhas mecânicas, que infelizmente estão passíveis de acontecer. Há quem diga que não foi um erro, foi um motim deliberado dos pilotos dos blindados, insatisfeitos com as condições no exército glorioso. Impossível saber quem está com a razão, mas o fato é que os Blindados Leves Diguinho tiveram comportamento muito estranho por toda a batalha.

E o fato também é que os bambis avançavam novamente, ganhando terreno rumo ao centro da cidade de Engenhão. Tal situação não podia ser aceita. Os gloriosos se lançaram novamente ao ataque, tentando repelir os bambis. Estes, por sua vez, mostraram mais uma vez os ratos que são. Atacaram os gloriosos com o mais covarde tipo de arma que existe: os árbitros de destruição em massa.

Sob a proteção da Confederação das Nações, os bambis lançam contra Engenhão a bomba "bandeira", que destruiu por completo as esperanças dos gloriosos


A explosão da bomba “bandeira” foi um golpe duríssimo nos gloriosos, que se entregaram de vez. A bomba suja dos ratos destroçou o exército, a cidade de Engenhão e o ânimo do povo glorioso. Uma batalha dura se transformou na Guerra dos Ratos. Uma batalha suja vencida com expedientes covardes, da pior espécie, absolutamente condenáveis por todos. Foi algo tão ilegal, tão covarde e escandaloso que até os flamengos reagiram, condenando a utilização de árbitros de destruição em massa de maneira tão grotesca.

O exército bambi ganhou nos últimos anos fama e uma reputação de invencibilidade. Mas sob quais condições? Como verdadeiros ratos, eles agem nas sombras, de maneira oportunista, covarde e suja. Sobrevivem porque utilizam expedientes e estratagemas ilícitos, sobrevivem como ratos porque têm o apoio do “dono do queijo” a Confederação das Nações. Que 29 de outubro fique conhecido na História como o Dia da Infâmia, como o dia que um ataque imoral foi responsável pela queda de Engenhão.

A Linha Maginot-Biriba foi reduzida a pó. A Confederação das Nações, agindo através de sua tropa de elite bambi conseguiu seu objetivo e alijou a República do Botafogo de qualquer pretensão maior. A guerra nessa frente está invariavelmente perdida. Resta ainda uma pequena esperança de sucesso na Frente do Monte Sula. Mas resta aos republicanos apenas recolher os cacos, contar as baixas e utilizar o tempo no fim do ano para reorganizar as linhas de Engenhão e seu exército, que deverá sofrer uma grande reformulação.
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O povo glorioso não agüenta mais vagar pelo deserto. Que o próximo governo e um novo exército nos conduzam à felicidade prometida.

29.10.08

O ataque do PROCOINTEL

O clima está agitadíssimo em General Severiano. O povo ensaia revoltas nas ruas e praças da capital, atingido com a força de um soco no estômago por um acontecimento prejudicial aos interesses gloriosos e que beneficiam nosso principal inimigo, o Reino da Gávea.

Foi em choque que a República descobriu a existência do PROCOINTEL – Programa de Contra Inteligência, entidade ilegal de espionagem e sabotagem formada por membros da Confederação das Nações, da Guarda Internacional dos Boinas Azuis e dos altos escalões da corte do Reino da Gávea.

Agindo nas sombras, o PROCOINTEL foi se aproximando do governo republicano, ganhando sua confiança e fazendo-o baixar a guarda. Coisa de que fato ocorreu, a ponto de nos círculos governamentais gloriosos, os famigerados ministros sem pasta anunciarem que tinham relação de irmandade com os flamengos.

Pois confiança demais em um país que sempre se valeu de artifícios ilegais, confiança demais na Confederação das Nações que sempre trabalhou para os flamengos, só podia dar nisso: foi descoberta uma movimentação de tropas flamengas visando um ataque contra a República. Manobras ilegais da Confederação das Nações, com apoio da guarda internacional dos Boinas Azuis impedem que as tropas saiam dos quartéis e vão para a posição mais favorável para repelir a marcha inimiga: sob a proteção da Linha Maginot-Biriba. Assim, o exército glorioso terá de se deslocar para as planícies verdes de Maraca-Somme.

Os flamengos sempre tiveram medo de enfrentar os canhões de Engenhão. Sempre tiveram e sempre declararam esse medo. E, considerando o país e as entidades com que estávamos lidando, não podíamos esperar nada diferente de punhos de aço escondidos sob luvas de veludo.

Poderosas forças internacionais protegendo e favorecendo os flamengos. O governo perdido, com cara de bobo e tentando remediar depois que o ataque foi feito, ao invés de preveni-lo e evitá-lo. O povo glorioso revoltado. Nada que não tenha acontecido antes, é verdade. Mas acontecerá até quando?

Chega!

27.10.08

Brigadas Internacionais - um triste ocaso?

No começo das campanhas militares de 2008, o exército glorioso estava sendo remodelado, após alguns expurgos de traidores, como o Oficial de Infantaria Dodô (descobriu-se que ele desviava cargas de café dos armazéns republicanos para uso próprio) ou o Rato Joílson (que estava espionando e trabalhando em segredo para os bambis). Além deles alguns então oficiais também foram enviados para o ostracismo do exílio, por falhas graves no cumprimento do dever republicano, destacando-se a Companhia Errante ZR e o Tenente Anselmo “Juninho”, que não conseguiu nunca combater com eficiência o fogo aéreo inimigo.

O povo acompanhava, com interesse e de certa maneira preocupado, a etapa de alistamento após tais expurgos. A resistência dos comandantes militares em utilizar recrutas recém formados nas Academias Militares Gloriosas, somada à pouca capacidade das tropas externas “alistáveis” deixava uma certa tensão nas ruas da República. Formaríamos um exército em condições de combater com a firmeza necessária?

A solução tentada foi fazer uma campanha internacional de recrutamento, apresentando os nobres valores do botafoguismo para trazer tropas e soldados capacitados para representar a República: estavam sendo fundadas as Brigadas Internacionais Gloriosas e seu principal corpo armado, a Brigada Basso-Fischer, homenageando heróis estrangeiros que se dedicaram à causa republicana no passado.

Foram recrutados para o exército republicano o Capitão Castillo, comandante da retaguarda, o Tenente Ferrero, também para reforço na retaguarda gloriosa, além do que foi chamado de “arma mortífera de guerra”, mas acabou se tornando um enorme equívoco posteriormente: os balões Escalada.
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Punhos cerrados ao alto: os brigadistas gloriosos saúdam o povo glorioso em sua chegada à República
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O povo se encheu de esperança e empolgação. As Brigadas Internacionais Gloriosas traziam um ar de novidade e de mudança de rumos. Foi com grande felicidade e expectativa que uma multidão de populares saudou, de punhos cerrados para o alto, o desfile dos brigadistas quando eles chegaram à capital General Severiano.

Logo lançados aos combates, os dois oficiais da retaguarda corresponderam às expectativas: eram calmos, seguros e bons combatentes. Caíram nas graças do povo. Os Balões Escalados, por sua vez, eram pesados, difíceis de montar e mostraram-se ineficientes nos testes. Foram logo descartados e enviados de volta para de onde vieram.

As brigadas sofreram o primeiro revés na duríssima batalha pelo controle da ponte Guanabara, contra os flamengos. O tenente Ferrero foi o pivô de um evento onde o observador internacional da guerra mudou dramaticamente os rumos da batalha, favorecendo os flamengos. Nessa dura batalha, ele ainda se feriu, ficando boa parte do tempo no hospital de campanha. Por infelicidade, ainda não completamente revigorado, ele participou da trágica derrota contra os axés, na campanha que determinou a ida do asno Geninho ao paredão, após grande revolta popular. O Tenente Ferrero segue no exército, mas sem combater. Alijado de todas as atividades de guerra, foi designado a almoxarife do quartel. O que é uma pena, pois sua capacidade militar é bem maior que a da Tropa de Granadeiros RS ou a Companhia Edson.

O Capitão Castillo começou como uma grande unanimidade entre o povo. Atrevido, dava um ar de ousadia ao exército glorioso, quebrando um pouco o “bom mocismo” extremado do Coronel Lucio Flavio. Quando, cercado pelos flamengos, não recuou e os encarou à baioneta, foi condecorado por sua bravura em defesa do botafoguismo. Com a diminuição do ímpeto ofensivo glorioso e especialmente na última batalha pela frente do Monte Sula, começou a ser questionado pelo povo. Questionado até de maneira exagerada, pois é um bom oficial, competente e que nunca se omitiu. Mas que agora, estará fora do exército por um longo período, sendo atendido no hospital de campanha, após ser ferido no próprio quartel, durante preparativos para batalha.

Após o fiasco dos Balões Escalada, o governo foi novamente ao exterior para recrutar brigadistas. Conseguiu comprar uma divisão dos Tanques Zárate, armamento pesado com canhão poderoso. Mas que se tornou uma enorme e infindável novela mexicana. Primeiro, todo o interminável processo para a liberação aduaneira dos tanques, que ficaram presos no porto à espera da resolução da burocracia. Depois, todo o interminável processo de estudo dos manuais e conhecimento de peças dos Tanques Zárate, para que os mecânicos os pusessem em condições de combater (todo o tempo de espera no porto deixaram os tanques sem lubrificação e com uma grossa camada de ferrugem, que teve de ser removida). E quando os Tanques Zárate finalmente começaram a ser utilizados em combate, deixando em alguns momentos o povo empolgado, eis que surge a notícia que, por falta de pagamento das faturas, existe uma possibilidade de toda a divisão ser devolvida. O incrivelmente mal feito planejamento econômico do governo resultaria nesse caso em uma situação gritante de muito trabalho, tempo e expectativa reduzidos a pó por incompetência.

Um equipamento de guerra comprovadamente ineficaz e devolvido por isso. Um tenente capacitado, mas que por decisão do comando de guerra não combate e fica preso às funções burocráticas de almoxarife. Um capitão ferido no hospital de campanha. Uma divisão de tanques que pode ser devolvida por falta de pagamento. Será que as Brigadas Internacionais Gloriosas, tão cercadas de altas expectativas terão esse triste fim?

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25.10.08

Vitória em meio à crise

É mesmo incrível o exército glorioso. Suas reações aos eventos externos são quase sempre surpreendentes. Quando o país está em luta para se consolidar como membro efetivo dos países líderes, quando o sentimento do povo é demonstrar força, quando os soldos estão sendo pagos como devem, quando o governo está presente, o exército fracassa, lança o programa de ajuda aos países em crise e decepciona a todos.

No caminho contrário, quando simplesmente não há governo, quando há uma crise disparada pelos inflamados estrelistas, quando os soldados não recebem seus soldos, quando o pleito pelo grupo dos líderes se torna algo impensável, quando o programa de ajuda parece caminhar de vento em popa, então os soldados vão ao combate e retornam para casa em segurança e vitoriosos.

A República viveu dias conturbados após o fracasso frente aos platinhas na Frente do Monte Sula. General Severiano, a capital do país, viveu dias intensos de verdadeira ebulição política. A constatação que não temos mais governo, porque seus ocupantes simplesmente voltaram para casa sem dar maiores explicações, animou os estrelistas, que partiram para o ataque contra exército em evento que dividiu o povo glorioso. Some-se a isso as negociações para a formação do futuro governo, que irá assumir o espaço vazio que existe hoje na nossa política e a própria revolta dos soldados com a falta de seus pagamentos. O Ministério da Propaganda flamengo agiu rápido para aumentar a confusão e já chegou mesmo a decretar não apenas a derrota nessa campanha, como fez o líder estrelista, mas também enormes complicações para o ano que vem. O festival de desinformações só aumentava o clima tenso entre os populares.

Por isso, quando o Marechal Nei Franco anunciou a marcha para a capital dos ipatingas, o povo reagiu com enorme ceticismo. Não era para menos, afinal os ipatingas sempre pediram à República ajuda humanitária através do Programa Glorioso Para a Erradicação da Fome e da Pobreza. Além disso, o próprio marechal republicano é cidadão ipatinga, o que só reforçou a impressão que o enfraquecido e questionado exército glorioso iria endividar ainda mais a República para manter seu programa de ajuda.



Os blinados leves da Companhia Diguinho, sob intenso falatório e especulação sob seu futuro, foram importantes na batalha

Mas não foi isso que aconteceu. O exército não chegou com fardos de ajuda, mas com armas à postos. E apesar de deficiências, no equipamento militar e nas decisões do marechal, atacou e derrotou focos guerrilheiros ipatingas que tentavam causar danos aos republicanos. Sem o oficial de suprimentos, o Coronel Lucio Flávio, com o 19º Corpo de Infantaria perdido nos planaltos ipatingas e com os blindados WP mostrando toda sua habitual ineficácia, coube às tropas intermediárias do exército determinarem a vitória. Primeiro, a Companhia LG, num ataque de ousadia e grande eficiência, e depois tropas que estiveram sob intensa especulação e estão sob desconfiança de deserção: os Blindados Leves da Companhia Diguinho e o Cabo Thiaghuinho. Na retaguarda, a eficiente proteção do Sargento Renan (recém promovido de Cabo) evitou qualquer problema mais grave.

Recém formado nas Academias Militares Gloriosas, o Sargento Renan é promovido, com méritos. Que seu sucesso faça que o governo invista mais em formação militar

Com isso, o exército deixa de lado seu programa de ajuda aos países em crise, para evitar um aprofundamento ainda maior da crise em seu próprio país. Os soldados voltam para casa sãos e salvos, mas não haverá recepção nem do povo, ainda desconfiado, e nem do governo, porque ele não existe mais e abandonou todos na República à própria sorte.

A coisa mais importante a ser feita agora pelos políticos republicanos é acertar o pagamento dos soldos atrasados dos militares. Esse é o passo um para arrefecer a crise e fazer os republicanos terem um fim de ano sem muitos sobressaltos. Porque soldo atrasado significa militares descontentes e soldados descontentes se amotinam, se rebelam, deixam de lutar e entregam batalhas.

E para o povo, mesmo que sejam batalhas agora sem muita importância, é sempre muito doído ver seu exército e sua cidade derrotadas pelos inimigos estrangeiros.

23.10.08

Estrelismo, a doença infantil do botafoguismo

Os ideais do Botafoguismo, aspiração máxima da humanidade, foram criados por um grupo de garotos há longínquos 104 anos, na fundação da República do Botafogo. Nesse pouco mais de século, a República e os ideais do botafoguismo se desenvolveram, grandes heróis republicanos fizeram história e seguem imortalizados nos corações e memórias do povo grande glorioso. Nesses 104 anos, também dificuldades surgiram, como a terrível ditadura de 68-89 que impediu os gloriosos de serem felizes nesse período. Mas bons ou ruins, todos os momentos da história da República do Botafogo ajudaram a formar os altos ideais botafoguistas e a definir o que é o cidadão glorioso.

Porém, engana-se quem acha que o botafoguismo é algo monolítico, duro e engessado e que todos os cidadãos da República têm uma percepção igual do que representam os ideais, as cores e a bandeira. Não, existem muitas formas de entender e de viver o botafoguismo. Mas existe uma corrente que é potencialmente perigosa, por seu caráter nocivo à República e por ser fomentadora de divisões internas: estamos falando do “estrelismo”, a doença infantil do botafoguismo.

Os estrelistas são assim chamados por se considerarem os grandes e verdadeiros defensores da estrela, símbolo máximo da nossa República. Mas normalmente suas visões imediatistas e seus posicionamentos oportunistas visando interesses que não são exatamente o progresso da República acabam tendo como efeito prático prejuízos ao país e ao exército glorioso.

Recentemente presenciamos mais um ataque dos estrelistas. Após mais uma derrota dos Borra-Botas, contra os platinhas, e com os soldados voltando para casa com o rabo entre as pernas, vieram os disparos estrelistas. A princípio era uma iniciativa louvável criticar duramente os soldados por seus desserviços ao país. Mas a princípio, quase sempre as ações dos estrelistas são louváveis e é assim que essa corrente conquista adeptos. Justamente por isso, todas as ações estrelistas devem ser analisadas mais a fundo.
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Esse disparo crítico contra os soldados parece ter não como motivação um legítimo sentimento de revolta com as falhas e vergonhosas derrotas dos militares em combate. Ao contrário, seu teor é político, muito bem pensado e tem objetivos claros: se aproveitar do completo vazio de poder existente hoje na República para aumentar ainda mais os problemas, aprofundar a crise e assim ganhar terreno, apresentando-se como “a alternativa, a solução”.

A estratégia estrelista é, como de costume, fomentar a divisão, promover o “quanto pior, melhor”, para ganhar espaço.

Existe a revolta genuína do povo, contra a falta de brios do exército e contra a falta de tudo do governo. Mas essa revolta genuína não pode ser usurpada por oportunistas com interesses específicos e que passam bem longe do interesse legítimo da República.

Não esqueçamos que quem fala hoje se colocando na posição de “paladino republicano” é o mesmo que financiou e apoiou o grupo de traidores que se infiltrou no governo e levou nosso país à completa bancarrota, perdendo até mesmo por um tempo a 1ª Colônia.

O estrelismo é uma armadilha. Uma leitura equivocada do botafoguismo que por muitas vezes coloca os estrelistas mesmo contra o botafoguismo e a República. Basta pensar: declarações públicas dadas ao Miniestério de Propaganda flamengo, que esculhambam completamente o governo e o exército republicanos e terminam em um posicionamento eleitoral... a quem serve esse tipo de coisa?

Ao sofrido povo glorioso, seguramente que não.

22.10.08

O repetitivo roteiro dos Borra-Botas

Fossem os soldados e oficiais do exército glorioso escritores ou roteiristas de cinema, iriam ser considerados como de 5ª categoria, daqueles que escrevem os romances baratos de bancas de jornal ou dos que lançam filmes direto para locadoras, e ainda assim as locadoras especializadas em filmes “B”. Isso porque as histórias que protagonizam são extremamente repetitivas. Na recente batalha na Frente do Monte Sula, os Borra-Botas realizaram um amontoado de déjà-vus, todos de triste memória para o povo glorioso.

A batalha seria difícil, todos sabiam. O inimigo tem um exército tradicional, lutava em campo favorável e contava com sua principal arma de ataque, os mortíferos Bruxas, helicópteros de guerra dos mais poderosos existentes. E seguia difícil, até que o pouco imaginativo roteiro do exército começou a ser seguido...

Numa batalha difícil em longínquas terras inimigas, o observador internacional condena uma tropa inimiga por crimes de guerra. Em vantagem numérica de tropas e equipamentos, o exército glorioso não consegue levar vantagem sobre o inimigo.


Lagartas quebradas, amassado, canhão inutilizado...teria sido o blindado WP atingido pelo fogo inimigo? Não, ele é novo e vem assim de fábrica

As tropas de ataque do exército glorioso não conseguem causar danos ao inimigo, por um misto de displicência, falta de calibre e munição.

Um tiro pela culatra dos Tanques AL-4, que acabou alertando e dando as coordenadas ao inimigo para seu ataque aéreo.

As baterias anti aéreas gloriosas falham miseravelmente e as tropas republicanas são duramente castigadas pela força aérea inimiga.

A bateria anti aérea gloriosa nunca soube como foi atingida

A neutralização da principal força de ataque do inimigo é ridiculamente negligenciada e o ataque mortífero e bem sucedido vem justamente de onde mais se esperava.

Sem ninguém à vista, o helicóptero Bruxa lança um míssil mortífero com toda a tranquilidade

Os soldados gloriosos se descontrolam emocionalmente ao ver os danos causados em suas fileiras. Ao invés de luta, o que se vê são gritos, soldados correndo a esmo em desespero e entregando ainda mais terreno ao inimigo. Como reflexo de tal despreparo, o Capitão Túlio comete algum crime de guerra e é condenado pelo observador internacional.

O marechal-de-campo, completamente perdido, trata de enfiar os pés pelas mãos a cada movimento que tenta fazer.

Quando uma situação difícil parecia favorável, os soldados borra-botas entram em ação e o final é trágico para a República.

Quantas vezes esses pontos do roteiro foram lidos ou vistos pelos gloriosos nos últimos dois anos? Os platinhas perceberam que a ameaça republicana não era tão ameaçadora assim, e já se preparam para avançar contra Engenhão e atacar os focos de soldados gloriosos que sobraram depois da desordenada fuga dos republicanos da capital inimiga.

A fuga dos gloriosos do campo de batalha, com os platinhas no seu encalço. Terão eles condições de reorganizar as linhas do exército em Engenhão?

A esperança da República está na reorganização dos soldados em seu território, atacando os invasores sem piedade e destruindo seu exército. Teremos finalmente capítulos de heroísmo, de superação e de alegria para o povo? O seguiremos o modorrento roteiro de nossos soldados e oficiais sem imaginação para fazer algo diferente.

Chega de tantas histórias vagabundas protagonizadas por anti-heróis sem carisma e identificação com o povo. A República quer, e precisa, de novos roteiros. Se é para termos déjà-vus, que ao menos eles sejam de tempos felizes.

19.10.08

O Programa continua! (ou, a Marcha dos Borra-Botas)

Era uma batalha importantíssima, carregada por muitos simbolismos: primeiro, era a homenagem póstuma ao 75º aniversário do General Garrincha, que ao lado do General Nilton Santos é o maior herói da nossa República. Segundo, porque era a batalha onde o exército republicano deveria mostrar força, deveria mostrar que estava com raiva e que não se dobraria aos absurdos da Confederação das Nações e seus tribunais ilegítimos. Terceiro, porque era a batalha para mostrar que o Anel de Ferro que protege Engenhão estava de fato recomposto e reconstruído e que a cidade gloriosa voltara a ser aquela fortaleza que faz o sangue inimigo gelar. Quarto, porque deveria ser o evento em que o exército mostraria ao povo de seu país que o Programa Glorioso Para a Erradicação da Fome e da Pobreza estava definitivamente cancelado e desativado. Quinto, porque a expulsão dos invasores peixes daria argumentos para a República continuar pleiteando posição no grupo dos países líderes.

Mas, como acontece sempre que é uma batalha símbolo, o resultado foi o fracasso. O povo foi às trincheiras dar apoio ao exército contra os invasores peixes, mas se deparou com soldados apáticos e com um marechal de campo que não faz nada a não ser comprovar e comprovar novamente que de fato é um cavalo de Tróia, enviado sabe-se lá de onde para dar esperanças aos gloriosos e depois reduzi-las a pó.

Soldados olham passivamente a destruição de partes de Engenhão - incompetência do comando militar e falta de brios dos soldados custam caro à República

Pois o Marechal Nei Franco bateu orgulhoso no próprio peito, disse que ele era o idealizador do Programa Glorioso Para a Erradicação da Fome e da Pobreza e que não iria abrir mão dele. E fez todo o possível para tratar bem os invasores, ajudando-os a sair da crise em que se encontravam. Lançou ao combate os falidos blindados WP, cujo poder de fogo é semelhante ao de um estilingue operado por uma criança de 4 anos. Os blindados WP cumpriram então seu roteiro habitual de ineficiência e inutilidade. Mas o Marechal não parou por aí: para evitar qualquer tipo de perigo aos peixes, ele também ordenou que os vôos dos Caças JH ficassem restrito ao flanco esquerdo. Sem poder se movimentar, os caças foram de pouquíssima utilidade. Além disso, a insistência em usar o péssimo cabo Thiaguinho em batalha, mesmo estando ele sob fortíssima suspeita de traição e espionagem para os cruzeiros.

Além do Marechal glorioso lançar tropas ao combate sem muito critério, ou com critérios errados, as decisões que toma no decorrer da batalha fazem alguns pensarem se ele não sofre de problemas mentais ou pior, está a serviço de algum inimigo da República. O 19º Corpo de Infantaria, mesmo se comportando mal, mesmo sendo obrigado a marchar num pé só, mesmo com armas sem munição e com baioneta enferrujada, ainda assim, ele continua sendo a única tropa de elite do exército glorioso. Ainda assim, é a única tropa que tenta atacar e que busca assumir responsabilidades no front. Por isso mesmo, essa tropa não pode ser deslocada para a reserva, alijada dos combates para que a tropa do soldado raso Marcelinho Recruta Zero assuma seu posto.

O exército glorioso e seu comandante foram contra a vontade popular e ajudaram decisivamente os peixes a sair da crise. A Linha Maginot-Biriba está com sérios danos estruturais e já não se sabe se resiste a mais golpes. A cidade de Engenhão não inspira mais tantos temores nos inimigos da República. E o mais grave: para manter o famigerado proagrama de ajuda aos países em crise, o marechal Nei Franco endividou a República. Ninguém ajuda peixes, tugas, capibas, bacalhaus e até mesmo os coloridos impunemente. Nossa economia agora já não vai tão bem e entrar no grupo dos países líderes tornou-se algo fora de cogitação.

Mais uma batalha-simbolo perdida. A marcha dos Borra-Botas, grupo de soldados e oficiais fracassados que só fazem mal ao nosso país, continua. O que temos há dois anos são soldados e oficiais incompatíveis com a vitória, incompatíveis com a glória, íntimos do fracasso, do pensamento pequeno, das explicações baratas e das desculpas esfarrapadas. Soldos atrasados? Sim, é caso grave, mas já houve outras batalhas importantes, mais até que essa passada, onde os soldados estavam com soldos em dia e até mesmo adiantados. Mas naquela situação eles também foram fracassados, como fracassaram ontem e fracassarão sempre.

Infelizmente o que temos agora são soldados fracos de espírito e caráter, que se contentam com pouco e acham que é uma grande realização apenas chegar próximo do objetivo. Muito pior é que tal sentimento parece ter algum eco no governo e no povo.

Só nos resta esperar que tenha sido uma “derrota símbolo”, o marco zero do fim de uma triste era, de pequenas alegrias e grandes tristezas e decepções. O primeiro passo será o expurgo em massa dos Borra-Botas.

O povo, em seu amor incondicional à República, continua. Os Borra-Botas passam. Pois que passem logo.

17.10.08

Às barricadas!

O Ministério da Justiça glorioso agiu rápido e, desta vez, com eficiência: foi conseguido um habeas corpus que permitiu que os soldados gloriosos que eram mantidos como presos políticos fossem libertados e retornassem ao lar, ao lado de seus camaradas do exército glorioso.

Mas o clima nas ruas e praças da capital General Severiano continua agitadíssimo. A revolta do povo contra os absurdos e ilegalidades da Confederação das Nações e seu corrupto tribunal internacional continua. Há um sentimento claro e bastante forte entre os homens do povo de que há uma espécie de conspiração para prejudicar gloriosos e azenhas, beneficiando as economias dos porcos, bambis e os falidos (econômica e moralmente) flamengos.



E o clima de tensão só aumentou quando foi descoberta uma marcha dos peixes, bárbaros de Paulicéia, em direção à cidade de Engenhão. Aparentemente, os peixes não acreditam que o Programa Glorioso Para a Erradicação da Fome e da Pobreza tenha sido de fato desativado e cancelado, por isso marcham na esperança de mendigar algo que os faça sair de vez da grave crise econômica e militar que se encontram. Foi o povo republicano exigiu o cancelamento de tal programa, pois a doação descontrolada de recursos já estava prejudicando a economia de nosso país, e é o povo está tratando de pressionar o Marechal Nei Franco para que o cancelamento seja de fato respeitado.

A indignação contra as prisões ilegais e o alerta de tentativa de invasão dos peixes se transformaram em raiva entre os populares; e a raiva se transformou em mobilização: “Todos às barricadas” é o grito recorrente e mais escutado nas ruas gloriosas.

Cantos de mobilização, faixas, o povo se mobilizando e organizando a marcha para Engenhão. Contra os invasores peixes, o que seria uma batalha comum ganhou contornos de uma batalha-símbolo das mais importantes. Porque é nessa batalha que os soldados gloriosos terão a chance de provar que estão com a mesma raiva do povo por conta das indignidades do tribunal corrupto. Porque é nessa batalha que os soldados gloriosos terão a chance de mostrar brios, de dizerem aos corruptos líderes da Confederação das Nações que não, os gloriosos não se curvam ou se rendem à injustiça, corrupção e nem se abatem com ilegalidades ou tramóias sujas.

O povo se mobiliza. O exército faz o mesmo. Essa é a receita para a manutenção da Linha Maginot-Biriba e da cidade de Engenhão. Resistiremos aos conspiradores de gravata! Expulsaremos os invasores peixes! Daqui não se passa! A Linha de Ferro de Engenhão, seu povo e seu exército manterão intactos e no alto a bandeira da República do Botafogo e os valores do botafoguismo.

Às barricadas! A vitória será nossa!


***

Essa manhã, me levantei
Ó bela adeus, bela adeus, bela adeus, adeus
Essa manhã, me levantei
E me deparei com o invasor

Republicano, eu vou contigo,
Ó bela adeus, bela adeus, bela adeus, adeus
Republicano, eu vou contigo,
Defender o meu país

E caso eu caia na batalha
Ó bela adeus, bela adeus, bela adeus, adeus
E caso eu caia na batalha
Leve consigo meu fuzil

Cave uma cova na montanha
Ó bela adeus, bela adeus, bela adeus, adeus
Cave uma cova na montanha
Sob a sombra de uma flor

E assim todos que ali passarem
Ó bela adeus, bela adeus, bela adeus, adeus
E assim todos que ali passarem
Dirão “mas que bela flor!”

Essa é a flor de um glorioso
Ó bela adeus, bela adeus, bela adeus, adeus
Essa é a flor de um glorioso
Morto pela liberdade

Morto pela liberdade!

(Canção de resistência dos gloriosos, muito popular nas barricadas)

15.10.08

Sujeira + Incompetência = presos políticos

É sabido por todos que a Confederação das Nações, presidida por Ricardo Speer, arquiteto do pan-flamenguismo, não é o organismo internacional mais justo e imparcial que poderia existir. Muito menos os tribunais internacionais que são ligados a ela.

Mas ainda assim é inacreditavelmente surpreendente o ocorrido na última sessão de tal tribunal. A República do Botafogo foi duramente atingida, vítima dessas “autoridades” internacionais a serviço de sabe-se lá quem: condenados por supostos crimes de guerra, a tropa de elite mais qualificada dos gloriosos, o 19º Pelotão de Infantaria e os importantíssimos caças do Grupamento JH foram presos e estão fora da frente de batalhas.



Ridículo, absolutamente ridículo e inaceitável! Claramente e sem a menor sombra de dúvida, um julgamento político, com motivações políticas e que gerou presos políticos. Quais os crimes de guerra cometidos pelos gloriosos? Até onde se saiba, o “crime” dos Caças JH foi ter sido abatido em pleno vôo rasante para o ataque, na batalha contra os azenhas. O crime dos soldados do 19º Corpo de Infantaria? Esse absolutamente ninguém sabe.

Considerando ser o mesmo tribunal que absolve criminosos genocidas como Toró Himmler (o vilão das crianças), Obina Mengele (o covarde), Dagoberto Hess (o flagelo bambi) e especialmente Kleber Barbie (o açougueiro porco), fica impossível dar credibilidade à condenação dos gloriosos.

Com base numa campanha suja do Ministério de Propaganda Flamenga, através do ministro Renato Mauricio Goebbels, com base numa projeto de Ricardo Speer para a Confederação das Nações favorecer os flamengos, os bambis e os Porcokorps liderados por Rommel Luxemburgo, tribunais inválidos e injustos condenaram os gloriosos e também os azenhas, os principais rivais de flamengos, porcos e bambis na disputa pelo poder e por posições no grupo dos países líderes.

A "arma secreta" dos advogados gloriosos voltou-se contra eles. Incompetência para defender os republicanos num tribunal de cartas marcadas.

Mas é importante que, além da total falta de legitimidade do julgamento, seja falada a total falta de competência da defesa gloriosa a seus soldados e tropas. Inadmissível que num julgamento que seria “mera formalidade”, os pilotos dos Caça JH sejam condenados á prisão perpétua. Inadmissível que nossa tropa mais preparada tenha sido condenada por tempo longuíssimo por... nada!

Pois o Ministério da Justiça glorioso que tome vergonha na cara, recorra e livre de tão injusta pena os soldados de nosso país. É OBRIGAÇÃO dos advogados republicanos se redimirem de tamanho papelão.

Tribunal ilegítimo e injusto + falta de competência da defesa: o binômio que fatalmente resulta em prisioneiros políticos.

Liberdade para os gloriosos! Que caia a máscara do tribunal e dos interesses imundos da Confederação das Nações! Queremos nossos rapazes de volta à República, combatendo com seus camaradas em nome de nosso país!

Não aos presos políticos! Prisão para os criminosos de fato!
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13.10.08

A evolução tecnológica da artilharia gloriosa

É fato conhecido por todos que ao longo de uma guerra, diferentes tipos de equipamentos são desenvolvidos, testados e usados. O desenvolvimento e a evolução dos equipamentos depende, naturalmente, da necessidade do exército durante o desenrolar das batalhas.

O exército glorioso, quando parte para a ofensiva, adota em geral uma tática coordenada de blitzkrieg. Esse tipo de ataque combina as investidas rápidas do Grupamento de Caças JH e seus tiros de metralha que são ideais para tirar a retaguarda inimiga de suas posições entrincheiradas, com a força e potência de ataques da divisão de blindados estrategicamente localizados, e por fim o avanço frontal e corajoso da infantaria, através da tropa de elite do 19º Corpo de Infantaria, do Tenente Carlos Alberto. Tudo isso com a (ao menos na teoria) coordenação do Coronel Lucio Flavio, da Divisão de Suprimentos e o apoio da Divisão de Blindados Rápidos Diguinho, das tropas de infantaria do Capitão Túlio e eventuais participações das Companhias Trigo ou Alessandro pelos flancos.

Essa estratégia que coordena ataque aéreo com fogo de artilharia e avanço da infantaria já fez muito sucesso e trouxe para a República muitas e importantes vitórias. Mas de um tempo para cá, não vem dando os resultados esperados. A tática, dizem os especialistas militares, continua válida. Qual seria o problema então? O problema é que a principal força de artilharia do exército glorioso, os blindados WP dão sinais claros e inequívocos de esgotamento.



Blindado WP: sua blindagem leve e fácil mobilidade o tornaram importantes por um tempo, mas agora contra retaguardas mais poderosas mostra-se um armamento muitas vezes ineficaz

Quando começaram a ser utilizados pelo exército glorioso durante as batalhas pelo controle da Cidade-08, os blindados WP mostraram ser bastante eficientes, mesmo superando as expectativas criadas em torno da nova arma. Por ter uma blindagem mais leve e menos resistente, os WP tinham grande mobilidade e encaravam qualquer terreno com grande valentia e coragem. A audácia de seus pilotos compensava plenamente suas eventuais deficiências bélicas. Como resultado, os blindados WP ajudaram e muito nas vitórias contra os pequenos e desorganizados grupos bandoleiros e guerrilheiros que se metiam no caminho republicano naquela frente de batalha.

Finda essa frente e iniciada a atual, onde o exército glorioso continua pleiteando posição no grupo dos países líderes, as deficiências dos blindados WP começaram a ficar mais claras e se sobressair. Sua blindagem leve, em confronto com retaguardas mais fortes e bem equipadas, torna os WP extremamente vulneráveis a choques e golpes. Seus canhões e metralhadores também mostraram muitas vezes ser de calibre insuficiente para causar danos às blindagens mais poderosas que o exército glorioso enfrenta agora. Isso sem contar os problemas de lubrificação e superaquecimento dos motores e engrenagens e o fato de muitas vezes suas armas emperrarem. O sistema de navegação dos blindados também apresenta muitas vezes falhas, que fazem com que eles raramente estejam no lugar onde deveriam. E a audácia dos pilotos foi substituída por uma espécie de medo dos combates: agora, quando próximos ao combate frontal, eles desligam os motores dos blindados WP, jogam-se no chão e fingem-se de mortos.

A conclusão: os blindados WP, por mais que reconheçamos que tenham sido importantes por um período, estavam se tornando obsoletos e ultrapassados. A República precisaria pensar em uma solução. Como parece haver alguma lei impedindo a utilização de projetos saindo das Escolas Militares de Engenharia ou das Academias de Formação Militar republicanas, a solução seria o exército glorioso comprar novos equipamentos.

E assim foi feito. Em negociação com as Brigadas Internacionais Gloriosas, foi importada toda uma divisão dos Tanques Zárate. Com uma blindagem mais pesada e poder de fogo maior, os Tanques Zárate pareciam ser a solução. Mas o governo da República sofreu muito para conseguir colocá-los em combate. Por culpa do próprio governo, diga-se de passagem. Primeiro, o interminável reme-reme que foi o processo de liberação aduaneira dos tanques. Um processo lento e confuso, que fez com que as tropas marchassem para a Frente do Monte Sula sem os novos equipamentos importados. Depois, a demora absurda dos mecânicos gloriosos em estudar os manuais e sistemas dos Tanques Zárate, a fim de prepará-los para a batalha.

Um primeiro teste foi realizado, mas ficou claro que os mecânicos ainda não haviam feito o trabalho decentemente, e os Tanques Zárate não funcionaram como o esperado. Mais um tempo nos galpões, até que finalmente os tanques foram novamente utilizados: contra os azenhas mostraram ter de fato potencial, mesmo com a derrota dos gloriosos. E contra os axés, na batalha desde o princípio, mostraram que podem ser muito importantes ao exército. Sua blindagem foi posta à prova e correspondeu: mesmo sob fogo, resistiu, avançou e com seu ataque destruiu os carros de som dos axés, deixando a batalha em condições favoráveis aos gloriosos.

O Tanque Zárate mostrou poder de fogo nas batalhas em que participou

Nessas duas últimas batalhas mostrou que seu sistema GPS também é mais confiável que o antigo sistema de navegação dos blindados WP: os Tanques Zárate parecem estar sempre colocados de maneira a se aproveitar das manobras do exército glorioso, pronto a desferir o tiro fatal com sua possante artilharia. E por último, os pilotos dos tanques Zárate parecem ter trazido de volta à força ofensiva gloriosa a ousadia e a valentia: os tanques não desistem de avançar sem medo mesmo em condições perigosas e sob fogo inimigo.

Talvez seja ainda um pouco cedo para chegarmos a uma conclusão definitiva mas os Tanques Zárate parecem de fato ser a evolução tecnológica dos Blindados WP. Mas isso é algo que saberemos com certeza apenas se os Tanques Zárate forem realmente utilizados nas batalhas. Cabe ao Marechal Nei Franco analisar e lançar aos combates o que o exército tem de mais forte, capaz e moderno. Equipamentos obsoletos, mesmo que ainda tenham alguma utilidade (e é inegável que ainda poderão ter) devem ser relegados ao plano de alternativa.

10.10.08

Reconstrução e reforço do Anel de Ferro de Engenhão

Faz pouco tempo, o exército glorioso, ainda sob o breve comando do asno Geninho, precisando se livrar de uma incômoda situação e evitar racionamentos, marchou até a terra dos axés em busca de pontos, o precioso combustível que movimenta a República. Um evento de triste memória para o povo republicano, pois seu exército foi massacrado ainda nos arredores da capital dos axés, sendo facilmente aprisionado e derrotado pelos inimigos. Os axés, conhecidos por seus métodos pouco ortodoxos de tratamento a prisioneiros, submeteram os soldados gloriosos a um dos piores tipos de tortura conhecidos: obrigaram os prisioneiros a ouvirem horas a fio a terrível música local.

Agora, descobriu-se que aquela tortura desumana tinha outros propósitos que não somente a pura maldade. Médicos, psicólogos e psiquiatras axés descobriram que os efeitos da tortura de sua música não acabam quando a vítima para de escutá-la. Ao contrário, ela fica de alguma forma aprisionada no subconsciente da vítima. Assim, uma espécie de “gatilho psicológico” é acionada quando a vítima, mesmo que muito tempo depois, volta a ouvir tão aterrorizante música. Os efeitos são imediatos: a vítima sofre de falta de atenção, fica mais lenta e perde a noção de espaço.

Portanto, ficou bastante claro porque os axés submeteram os gloriosos a tamanha tortura: eles planejavam invadir Engenhão no futuro e instalaram o “gatilho psicológico” do terror na cabeça dos gloriosos. E estava funcionando: ao invés de tanques, o exército axé chegou à cidade gloriosa com e potentes carros de som (chamados no estranho dialeto axé de “trios elétricos”) tocando alto sua odiosa música. O sinistro som disparou o tal gatilho psicológico. O exército glorioso, especialmente a sua retaguarda, sucumbia às lembranças do terror e da tortura. Completamente perdidos, desnorteados e fora de suas posições, permitiram avanços dos axés, que causaram danos aos gloriosos e puseram os invasores em posição de vantagem.


Grande e poderoso, o tanque Zárate dispara para destruir os carros de som dos axés, acabar com o efeito da tortura e deixar a batalha em igualdade de condições

Só haveria uma possibilidade de escapar dessa armadilha mortal: utilizar tropas que não tinham participado da malfadada batalha na capital axé, por isso não haviam sido presos nem torturados, estando portanto imunes aos terrores do gatilho psicológico da tortura. Assim, os tanques Zárate assumiram posição de protagonistas da guerra. Mostrando toda a força de sua blindagem e potência de seu armamento, os tanques Zárate dispararam, destruindo por completo os carros de som inimigos e botando a batalha em igualdade de condições.

A perda de sua principal arma foi demais para os axés. Os gloriosos recuperaram o moral e atacaram ferozmente as posições onde estavam os invasores. Eles até tentavam resistir, mas não tinham forças nem capacidade militar para tanto. O Coronel Lucio Flávio, eficiente nessa batalha, tratou de comandar as tropas rumo à vitória. Primeiro atacando ele mesmo, de maneira bastante eficiente num evento onde mostrou grande capacidade. Depois, cumprindo bem sua função de oficial de suprimentos e possibilitando o ataque fatal da divisão blindada AL-4, que pôs definitivamente os axés para correr.

Uma vitória muito importante, que mostra para o restante dos países que a República do Botafogo ainda tem fortes argumentos para pleitear seu retorno ao grupo dos países líderes. Foi também o mais um passo da reconstrução e ampliação da Linha Maginot-Biriba, conjunto de fortificações que circunda a cidade de Engenhão e a protege, a chamada Linha de Ferro de Engenhão. Além disso, os tanques Zárate, após todo o qüiproquó envolvendo problemas aduaneiros e com os mecânicos que não os punham em condições de combate, mostram de fato ser uma boa alternativa para o exército glorioso. São poderosos e potentes. Sua blindagem privilegiada torna os torna muito difíceis de serem parados.

Soldados e populares se ajudam na reconstrução de alguns pontos e reforço de outros: a Linha Maginot-Biriba vai voltando a ser decisiva na defesa de Engenhão

Há uma esperança novamente renascendo no horizonte glorioso? Ou esse sentimento é fruto apenas (ou talvez principalmente) do já falado “otimismo da vontade”? Esperemos que seja um misto dos dois e que assim, movidos pelo otimismo da vontade, os soldados gloriosos criem bases realmente concretas para a renascente esperança se desenvolver e virar realidade.

Avante gloriosos! Essa é a hora da vitória!

5.10.08

Pessimismo da inteligência, otimismo da vontade

As circunstâncias forçam o povo glorioso, de tempos em tempos, a fazer um exercício filosófico: exercer o pessimismo da inteligência e o otimismo da vontade. Esse é um desses tempos.

O exército glorioso partiu para um movimento ousado, porém necessário e tentou conquistar a capital dos azenhas, buscando retornar a posição que ocupou recentemente no grupo dos países líderes. O começo da batalha já mostrava toda a dureza que esperava os gloriosos. O exército republicano tentava avançar, mas encontrava violenta resistência dos azenhas, comandados por um dos mais sanguinários marechais que se tem notícia. Assim, nenhum dos lados conseguia vantagem. Foi quando a Tropa de Granadeiros RS conseguiu lançar uma de suas bombas e causar estragos nas linhas de defesa azenhas: o exército glorioso estabelecia uma vantagem e entrava na cidade azenha com seu equipamento bélico.

Mas tal vantagem não durou muito e o roteiro protagonizado pelos soldados gloriosos tantas vezes se repetiu: perda do ímpeto, tentativa de fazer o tempo passar sem atacar e tentando não sofrer danos e infelizes equívocos do Marechal Nei Franco: como resultado, os azenhas atacaram, encurralaram os gloriosos e os expulsaram de sua capital, vencendo a batalha.

Um desfecho triste para a República, que vê seu pleito internacional para retornar ao grupo dos países líderes cada vez mais difícil de ser aceito. Uma avaliação feita pela inteligência nos obriga ao pessimismo. Os resultados recentes do exército republicano são muito ruins e a continuar assim, nossa República se encontrará em possíveis apuros.

E quando nosso cérebro e nossa inteligência nos dizem para sermos pessimistas, nossos corações e nossa vontade nos compelem ao otimismo, nos forçam a continuar. Nisso reside a essência do cidadão glorioso. Por mais difícil que pareça, por pior que seja a situação, ele se mantém firme aos seus valores e fiel ao seu país. E quanto mais pessimista a inteligência seja, mais ele se agarra ao otimismo da vontade.

Sempre nos restará o otimismo da vontade. Foi ele que manteve o povo de pé durante a terrível ditadura de 21 anos. Foi ele que fez os cidadãos gloriosos serem tão importantes na retomada da primeira colônia. E será ele que guiará os republicanos para o sucesso na Frente do Monte Sula e para a recuperação na outra frente de batalhas.

***
Embora o clima na capital General Severiano não seja festivo, o “Botafoguismo” tem motivos para celebração. Essa é a 100ª postagem publicada desde sua criação, em fins de abril. Agradeço novamente aos amigos que visitam esse pequeno diário da guerra republicana. Para algo que começou tão despretensioso, chegar ao 100º texto publicado é um senhor feito!

Danilo R. Paiva

3.10.08

A batalha chama!

Dividido em duas frentes de batalha, o exército republicano marcha. A luta pela conquista do Monte Sula foi vitoriosa e deu a chance do exército resgatar o moral e iniciar a reconstrução da importantíssima Linha Maginot-Biriba.

Na outra frente, onde os republicanos lutam para retornar ao grupo dos países líderes, os trompetes da batalha tocam alto. Os gloriosos partem para um movimento ousado, porém absolutamente necessário: avançam para a Frente Sul, rumo às planícies pampas, com o objetivo de conquistar a capital dos azenhas e dar grande demonstração de força.

O povo glorioso não tem alternativa, a não ser apoiar e esperar o melhor resultado possível para tão difícil batalha. Os soldados gloriosos não têm alternativa, a não ser lutar como nunca por seu país e pelo povo que representam, para assim voltarem para casa a salvo e vitoriosos.

A batalha chama! Que os altos ideais de nossa República inspirem os corações de nossos soldados. Temos de vencer e venceremos!
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Com os objetivos claros à frente e as esperanças de uma nação a apoiá-lo, o soldado glorioso marcha para a batalha.

2.10.08

Fantasmas assustam, mas devem ser exorcizados. A obrigação foi cumprida

Apesar de alguns sobressaltos desnecessários, o exército glorioso venceu os invasores cális e já começa a subida pelas traiçoeiras escarpas do Monte Sula. Toda atenção na subida!


A ameaça dos diabos cális era séria e não podia ser ignorada. Se eles vencessem, a cidade de Engenhão seria seriamente danificada e a Frente do Monte Sula, aniquilada. Assim são os bárbaros cális, não deixam prisioneiros ou vivos para contar a história. Portanto, era obrigatório aos gloriosos repelir a ameaça e derrotar os invasores.

Assim, o exército se manteve a postos, desde o princípio, martelando e forçando a marcha, para impedir a passagem dos cális pelos ainda danificados muros e fortificações que outrora protegeram tão bem a cidade de Engenhão. Os cális resistiam em suas posições, não se dobrando aos esforços gloriosos. Esse era um perigoso impasse, quando num evento de coragem, ousadia e mesmo sorte, os blindados leves da Companhia Diguinho, sempre decisivos e importantes, furaram as linhas de defesa bárbaras e mandaram fogo, abrindo caminho para os blindados WP causarem danos aos cális.

Após um breve cessar-fogo, o exército glorioso voltou disposto a acabar de vez com a ameaça. O 19º Corpo de Infantaria em manobra de grande capacidade militar e novamente os blindados WP causaram estragos enormes nas linhas cális. A obrigação parecia estar cumprida.

Mas nada parece ser mais prejudicial para o exército glorioso que a sensação de dever cumprido. Com essa sensação, ainda durante a batalha, vem um afrouxamento do ímpeto e da atenção. E com o afrouxamento da atenção, quase sempre vem um golpe inimigo. Dessa vez não foi diferente. Quando os oficiais já jantavam em suas barracas de campanha, quando os soldados já faziam festa, um bárbaro cáli entrou nas linhas gloriosas e lançou uma bomba que fez algum estrago.

Estrago suficiente para reviver muitos fantasmas do passado. Estrago suficiente para, mais uma vez, levar os soldados a um surto de cegueira histérica. Então, o que estava decidido, passou a estar em aberto, a vitória que era fácil ganhou ares de grande complicação. Os de Escobarlândia se animaram, os da República parecem ter se assustado.

Mas felizmente os fantasmas do passado dessa vez apenas assustaram. As assombrações não se materializaram, como em tantos eventos, como contra os gallinas, curingas, capibas, coloridos, e infelizmente, ainda outros.

A República encontrou forças, manteve-se firme e repeliu a invasão. Apesar do susto desnecessário, que a recente batalha tenha servido para duas coisas: dar tranqüilidade ao exército para a reconstrução total do Anel de Ferro da Linha Maginot-Biriba que protege Engenhão. E exorcizar, definitivamente, todos os fantasmas do passado. Eles foram assustadores naqueles momentos, mas não precisam ser agora. Basta que não pensemos neles e apenas nos concentremos na batalhas do momento.

1.10.08

É tempo de sacrifícios. É tempo de obrigações.

Problemas e dificuldades existem. Mas é tempo de sacrifícios em nome da República.

Esse é um momento em que a República do Botafogo enfrenta dificuldades e todas as notícias parecem estar prontas para aumentá-las. Ciente de que a República encontra-se à beira de importantes encruzilhadas, tanto políticas quanto militares, o Ministério da Propaganda flamengo ataca: fala-se em crise financeira, fala-se de soldos atrasados, fala-se em problemas internos, na cúpula e entre os soldados... os arautos do apocalipse chafurdam de felicidade em sua diversão favorita, que é criar intrigas entre os republicanos. O povo glorioso, por extremamente paradoxal que seja, diz que não acredita em nada do que vem do Ministério da Propaganda flamenga, mas se desespera sempre quando essas notícias são veiculadas.

Há dificuldades? Sim, há, de todas as naturezas e nenhum glorioso é ingênuo a ponto de duvidar delas. Mas o que todos devemos ter atenção mesmo é com o momento presente. Animados com a vitória em seus domínios, os bárbaros cális partiram de Escobarlândia para atacar a República. Dizem que é um exército de diabos, que por onde passa deixa um rastro vermelho. Sendo assim, se obtiverem sucesso nessa marcha maligna, destruirão Engenhão e todos os sonhos e esperanças republicanas na Frente do Monte Sula.

Sacrifícios devem ser feitos. É tempo de esquecer dificuldades. De esquecer os problemas financeiros, de esquecer o cansaço e mesmo o passado recente. Sacrifícios devem ser feitos em nome de uma obrigação: defender a República do Botafogo, a cidade de Engenhão e o povo glorioso da ameaça estrangeira.

Que os soldados tenham em mente que lutar em nome das cores, bandeira e valores da República do Botafogo é um grande privilégio. E eles têm obrigação de defender com muito afinco tudo que nos é tão importante.

Sacrifícios devem ser feitos em nome da República. Assim, os invasores serão repelidos. Não há alternativa, isso é uma obrigação de nosso exército. O povo há de voltar a sorrir.

Venceremos!

Não passarão! A ameaça da barbárie dos cális acaba aqui. Engenhão voltará a mostrar seu valor.