30.4.08


Ajude nosso exército a defender a República do Botafogo do inimigo. Apoie. Dê suporte. Na batalha, esteja lá participando. Venceremos!

28.4.08

Diários da Guerra 18 - Reorganizando a ofensiva


O exército glorioso marchou para a batalha sabendo que iria enfrentar sérias dificuldades. O Major Castillo e a Companhia Trigo estavam fora de combate, em um hospital de campanha. A Companhia Alessandro e o grupamento de caças rápidos JH também estavam alijados do combate. Assim, as tropas republicanas iriam enfrentar o inimigo sem 3/5 de sua retaguarda e sem as tropas que protegem os flancos e ainda auxiliam os ataques.

Para piorar, a solução pensada por Cuca, pelo Marechal de Campo glorioso, para o flanco direito, foi um fracasso. A divisão de fuzileiros TS pode ter ido bem na preparação da batalha. Mas, com os confrontos de fato, não se mostrou nem um pouco confiável. Os fuzis falhavam, emperravam e por pouco não acabaram explodindo pela culatra e ferindo os próprios gloriosos. o Marechal de Campo foi obrigado a improvisar, alterando ainda mais a já prejudicada formação do exército glorioso.

Ainda assim, o combate foi igual. Os flamengos, mesmo com força máxima não conseguiam se impor. Os gloriosos, através de sua Força Aérea, assustavam as linhas de defesa flamenga. Eis que num evento casual, o obsoleto, lento e pesado tanque flamengo “Obina”, mesmo com todo seu baixíssimo poder de fogo e pouco calibre, conseguiu achar um buraco na retaguarda gloriosa e rompeu as linhas de defesa.

Tal golpe foi sentido pelo exército glorioso e isso permitiu que os flamengos entrassem com vantagem na Cidade-08. Eles dominam agora posições estratégicas e prédios importantes no centro da cidade. O exército glorioso foi forçado a fortificar suas posições nos bairros periféricos da Cidade 08. Agora, para conquistá-la, terá que reorganizar a ofensiva e tomar o centro dos flamengos. Estes, por sua vez, terão que resistir aos avanços republicanos.

Derrota? O resultado da batalha de ontem não pode ser encarado assim. Do lado dos flamengos, a situação não é tranqüila. Eles sabem que suas posições no centro da Cidade 08, apesar de não serem frágeis, não são inexpugnáveis. Eles sabem que a onda que virá da periferia para conquistar o centro será feroz. A comprovação disso foi a reação flamenga após a batalha. Ao invés da costumeira arrogância megalomaníaca, o lado do flamengo teve comemorações discretas ou, na regra, silêncio.

Mesmo a máquina de propaganda flamenga não sabe como reagir: setores mais popularescos do Ministério de Propaganda flamengo exultam, dentro da lógica da arrogância, a “potência” do Reino da Gávea. Setores mais intelectualizados, entre eles o ministro da propaganda em pessoa, Renato Maurício Goebbels, já pedem calma, dizendo que a manutenção do centro da cidade é tarefa das mais difíceis. Já buscam justificar uma possível derrota? Ou apenas é uma cortina de fumaça tentando desestabilizar os gloriosos, imputando-os de uma responsabilidade extra? Difícil saber.

Do lado glorioso, a ordem é apenas uma: reorganizar as forças e preparar a ofensiva. De suas posições fortificadas na periferia da Cidade 08, o Marechal de Campo Cuca mandou o seguinte telegrama para o Estado Maior, em General Severiano:

Batalha em aberto. Reorganizando tropas para ofensiva. Lutaremos ate o fim. Melhores saudacoes a todos. Venceremos.

Em General Severiano, a situação está calma. Todos continuam cientes de que a tomada e controle definitivo da Cidade 08 é perfeitamente possível. O cerco ao centro a partir da periferia está no coração e na mente de todo cidadão republicano.

Visando manter o clima de otimismo e confiança para a batalha vindoura, o Estado Maior e o Alto Comando para a Guerra emitiram a seguinte nota pública:

Camaradas gloriosos. É chegada a hora da derradeira e definitiva batalha pelo controle total da Cidade 08. Posicionadas na periferia da cidade, nossas tropas terão que avançar sobre o centro e tomar do inimigo as posições estratégicas. É um momento chave para a República. Pedimos que todos os gloriosos mostrem apoio aos nossos bravos soldados no front. Pedimos que usem nossas cores e uniformes, que amarrem as bandeiras na janela. Que o mundo veja que nós gloriosos temos plena confiança em nosso exército. Que todos vejam que acreditamos na vitória. E, na batalha, que todos estejam lá dando todo o suporte necessário às tropas.

Esse é o espírito glorioso, já renovado e reorganizando forças para a ofensiva. A vitória está na ordem do dia. Avante, República do Botafogo!

25.4.08

Diários da Guerra 17 - À Vitória!

É chegada a hora. A hora da grande batalha pelo controle da Cidade 08. O exército flamengo marcha pela estrada da Ponte Guanabara. O exército glorioso marcha pela estrada da Ponte Rio. Teremos dois confrontos mortais: o primeiro, às portas da cidade, na junção das duas entradas. O segundo, seguramente, no centro da cidade, rua a rua, palmo a palmo, pelo controle total e subjugação do inimigo.

Os flamengos mostram sua soberba de sempre. Mas é fachada. Eles estão tensos. Sabem que as derrotas em Maracaningrado e Marakursk doeram fundo. Sabem que as vitórias gloriosas reacenderam a chama de um gigante que sempre levou vantagem sobre o exército flamengo.

Ainda assim, Adolfo Braga, líder máximo flamengo, disse em discurso que é “chegada a hora de avançar em nome do pan-flamenguismo”.

Nas ruas e praças da República do Botafogo, só se pensa, fala e respira na batalha. Todos estão concentrados. Todos estão alertas. Todos estão com espírito preparado, otimista em mais uma grande conquista do exército glorioso.

Em General Severiano, foi um dia de preparativos. Os republicanos estão sendo preparados. Comícios e demonstrações populares de gloriosos são vistos a todo momento. Em um deles, os grandes heróis da Revolução de 89 estavam presentes.

“Os flamengos querem tomar a Cidade 08. A Cidade 08 será o túmulo dos flamengos. Não passarão! Viva a República!”

Esse é o espírito que contagia todo cidadão, todo soldado glorioso. Essa é nossa hora. À vitória, gloriosos!


23.4.08

Diários da Guerra 16 - Avançando


Sim, foi uma batalha sofrida, mais dura e encarniçada que qualquer glorioso poderia pensar. Sim, a força aérea tuga assustou. Sim, o Major Castillo, em um hospital de campanha, fez falta na retaguarda.

Mas o importante é que, do Coronel Lucio Flavio, primeiro diretamente e depois acionando a Força Aérea Gloriosa, saíram os ataques que atingiram mortalmente as linhas de defesa tugas. O importante foi o espetacular apoio que milhares de gloriosos demos ao nosso exército na belíssima cidade de Engenhão. O importante é que o exército glorioso marcha firme para a conquista do Monte Brasil. E o importante é que agora vai tranquilo para as decisivas batalhas contra os flamengos. Que siga avançando!

20.4.08

Diários da Guerra 15 - Estrada livre para a Glória

Tropas Gloriosas avançam resolutas: controle total da Ponte Rio


Os coloridos são os mais antigos inimigos dos gloriosos e um dos maiores, sem dúvida. Fundado com uma ideologia de base racista e elitista, o Reino de Laranjal nunca poderia atrair a simpatia dos republicanos, igualitários por natureza.

Cheios de si, os coloridos marcharam para a batalha pelo controle da Ponte Rio e da estrada para a Cidade-08. Marcharam em vão. Esse era um dia glorioso. Era um dia de heróis gloriosos. O exército republicano marchou resoluto, concentrado. Sabia que erros não poderiam ser cometidos, pois seriam muito caros. E seguiu marchando firme, para a vitória, para a conquista.

A batalha era difícil, disputada. Nenhum dos dois exércitos conseguia demonstrar superioridade sobre o outro. Tentando atacar os coloridos pelos flancos e através de sua Força Aérea, o exército glorioso quase rompeu as linhas inimigas num ataque audacioso da Companhia Alessandro. A Divisão Motorizada Diguinho, mais uma vez era a principal força motriz dos gloriosos, defendendo e atacando com muita eficiência. A divisão de blindados WP, sempre perigosa demandava atenção da retaguarda colorida. O Coronel Lucio Flavio, responsável pelo suprimento da ofensiva e o Major Castillo, responsável pelas linhas de retaguarda cumpriam muito bem sua função.






Ataque do Granadeiro Renato Silva. Ao invés da bomba de fumaça essa tinha pólvora e foi fatal para os coloridos


Quando a batalha assumia contornos dramáticos, deixando em suspense todos os habitantes da República, um herói inesperado surgiu e decidiu a batalha a favor dos gloriosos: o Granadeiro Renato Silva. Suas controversas bombas de fumaça ajudam a retaguarda, embora por vezes confundam as linhas de seu próprio exército. Após ter sido expulso do exército colorido com uma baixa desonrosa, o Marechal de Campo glorioso o recrutou para o exército republicano. Sim, ele tinha o apoio do Alto Comando Militar e do Estado Maior, mas tinha a desconfiança do povo glorioso.

Eis que, num ataque pelo flanco, o Granadeiro Renato Silva apareceu inesperadamente e lançou uma granada que, desta vez, não era de fumaça, mas de pólvora. A explosão foi fatal para os coloridos. Suas linhas de defesa estavam mortalmente rompidas. Pouco tempo depois, o exército glorioso avançava pela Ponte Rio, totalmente controlada. Derrotado mais uma vez, o Marechal de Campo colorido apresentou rendição incondicional.

Acima: soldado colorido apresenta a bandeira na rendição incondicional de seu exército.

Abaixo: Prisioneiros de Guerra coloridos são escoltados pelas tropas gloriosas após a rendição.

A Ponte Rio e a estrada que leva à Cidade 08 são gloriosas. Batalhas encarniçadas são esperadas agora pelo controle da Cidade 08. O inimigo é o Reino a Gávea, que controla a estrada da Ponte Guanabara.

A festa dos populares nas ruas da capital republicana, General Severiano, é impressionante. Há relatos que os flamengos estão assustados com o ímpeto da ofensiva gloriosa. “À vitória!” Esse é o lema que todo cidadão glorioso está cantando, com o coração otimista e em festa.

É muito bom ser um cidadão da república do Botafogo!!!

18.4.08

Diários da Guerra 14 - a batalha pela Ponte Rio

Se aproxima a importantíssima batalha pelo controle da Ponte Rio e por uma das estradas que levam às portas da Cidade-08. Os coloridos são os inimigos. Vitória significa controle total da Ponte e da estrada. Derrota significa a rendição do exército glorioso e alijamento da batalha pela Cidade-08.



Os republicanos já venceram os coloridos duas vezes em batalhas recentes. Muita atenção, total concentração e foco são necessários. A conquista está à nossa porta. Todo apoio dos habitantes da República do Botafogo é necessário.

Vamos acabar com eles! À vitória gloriosos!






17.4.08

Diários da Guerra 13 - Trincheiras


O terreno não era dos mais favoráveis. A ausência do Coronel Lucio Flavio na batalha, um estudioso da guerra e conhecedor de táticas de suprimento ao ataque, foi bastante sentida pelo exército glorioso. Somando todos os pequenos fatores, percebe-se claramente que essa não foi uma batalha comum. Diferente do que está acostumado a fazer, o exército glorioso não avançou com sua divisão de blindados e com sua força aérea.

Ao contrário, os republicanos e os tugas cavaram trincheiras e mantiveram posições firmemente. Sem o responsável pelo suprimento e suporte às divisões de ataque, o exército glorioso pouco fazia para ameaçar as posições defensivas tugas. Os tugas, por sua vez, esbarravam na má qualidade de seus equipamentos bélicos e também não conseguiam ameaçar as trincheiras gloriosas.

Sendo assim, acabou sendo uma enfadonha batalha. Os gloriosos conseguiram romper a linha de defesa tuga, após um tiro do motorizado Diguinho, que acabou ricocheteando na blindagem WP (arma mais mortal dos gloriosos) e causou sérios estragos nas linhas inimigas. Nãom muityo depois, uma desatanção das baterias antiaéreas dos gloriosos permitiu que os tugas causassem danos às linhas republicanas.

Após a conclusão que nenhum dos lados conseguiria subjugar o inimigo, decidiu-se por um armistício, nos seguintes termos:

- A próxima batalha entre o exército glorioso e os tugas será na cidade de Engenhão, República do Botafogo, após a batalha decisiva pelo controle da Ponte Rio e da estrada para a Cidade-08;

- Como o exército glorioso causou baixas no exército inimigo em seu território, ficou acordado na trégua que, caso nenhum dos exércitos sofra ataques fatais do inimigo na batalha em Engenhão, o exército tuga se renderá e declarará a República do Botafogo vitoriosa no conflito.

Os gloriosos, conquistaram, portanto, uma importante vantagem no acordo de trégua. Que confirme a vantagem que tem, combatendo em território favorável, com melhor exército e apoio incondicional de seus cidadãos, na próxima batalha.

16.4.08

Diários da Guerra 12 - a marcha pelo Monte Brasil



“Meus camaradas e irmãos em armas. Mais uma vez marchamos para a batalha. Seguiremos para as terras bárbaras de Pulicéia enfrentar os tugas em nossos esforços pela conquista do Monte Brasil. Temos do nosso lado um exército mais forte, mais bem preparado e motivado, pronto para vencer mesmo em situações adversas, como agora, onde enfrentamos o inimigo em seus domínios. E temos conosco o apoio e a esperança de milhões de gloriosos, que nos apóiam e nos dão suporte em todo momento.

‘Mas atenção! O inimigo que nos espera não vai nos oferecer qualquer facilidade! Os tugas têm a mesma formação histórica que os bacalhaus. As cores de sua bandeira e fardamento são as mesmas das dos coloridos. E enquanto nos dividimos em duas frentes, o único objetivo dos tugas é impedir o avanço dos gloriosos pelo Monte Brasil. Eles, portanto, são aliados e representantes do Eixo que quer nos destruir.

‘Todo cuidado e atenção são necessários. Marchemos confiantes, temos uma grande nação torcendo por nós.”

Após as palavras acima, ditas por Cuca, Marechal de Campo do Exército Glorioso, os soldados marcharam para a conquistar a Vila de Canindé. Animados, os cidadãos da República do Botafogo saudaram seus valorosos combatentes. Na cabeça de cada glorioso, apenas um pensamento: que os soldados voltem para casa inteiros e com uma boa vitória.

14.4.08

Diários da Guerra 11 - a vitória em MaraKursk

A derrota para os gloriosos na Batalha de Maracaningrado doeu fundo na alma dos flamengos. Seus mais profundos medos estavam se materializando: a vitória dos gloriosos, após uma série inacreditável de revezes, poria as coisas novamente nos eixos da normalidade. Partindo para a ofensiva, os gloriosos voltaram a ser o maior terror dos flamengos.

Numa tentativa desesperada de reverter a situação, o líder flamengo, Adolfo Braga, lança mão de uma grande ofensiva – a Operação Cidadela. Seu objetivo era atacar os gloriosos com tanques e forçar a rendição do exército republicano na frente da Cidade-08. O Marechal de Campo flamengo, Joel Nariz de Batata, lançou à batalha tudo o que tinha de melhor em seu exército, com destaque para os tanques Fabioluciano que, segundo os flamengos teria uma blindagem excelente para fins defensivos e Souza, teoricamente uma excelente arma de ataque.

O local da batalha foi na planície verde de Marakursk. O plano flamengo era avançar e esmagar a resistência republicana, forçando a rendição dos gloriosos. E ainda no princípio da batalha quase furaram a linha defensiva gloriosa. Foi aí que começou a se destacar a divisão motorizada Diguinho, fator decisivo para o resultado final da batalha. Um motorizado leve e versátil, Diguinho atua bem nos mais variados terrenos e é excelente para manobras defensivas e de contra-ataque. Foi graças à intervenção de sua divisão que a primeira onda de ataque flamengo foi frustrada.

A partir daí, o exército glorioso passou a dominar as ações no campo de batalha. Se os flamengos contavam com seus tanques para decidir a batalha, o exército republicano mostrou ter uma grande força em seus próprios blindados. Atuando na retaguarda, o tanque AL impedia toda e qualquer tentativa de avanço flamengo. As divisões de blindados rápidos Diguinho e Tulio seguiam firmes cumprindo seu papel defensivo e também nos contra ataque – o Coroonel Lucio Flavio cuidava do suprimento das tropas, especialmente das divisões de ataque. A Companhia Trigo protegia o flanco esquerdo dos perigosos ataques flamengos. O exército glorioso era senhor no campo de batalha quando a divisão de tanques WP, com grande facilidade, furou a blindagem defensiva dos flamengos e causou grandes estragos em sua linha de defesa.




As divisões blindadas gloriosas vão para a ofensiva, destruindo os tanques flamengos


Após breve trégua na batalha, os exércitos inimigos voltaram ao enfrentamento. O exército flamengo, sem o tanque Souza, completamente avariado, destruído pela retaguarda gloriosa. Um tanque em que os flamengos confiavam mostrou-se um fracasso absoluto na batalha de Marakursk. Perdido, o Marechal de Campo Joel Nariz de Batata cometia erro atrás de erro. A batalha ficava cada vez mais fácil para os republicanos. Atacando pelos flancos, a divisão Alessandro furou novamente a frágil retaguarda flamenga. Pouco tempo depois, o Coronel Lucio Flavio deu o golpe de misericórdia.




o tanque flamengo "Souza", destruído e fora da batalha - fracasso anunciado



O fracasso na batalha de Marakursk resultou na rendição do exército flamengo na frente pela Ponte Rio. Agora, o exército glorioso domina uma cabeça da ponte, o exército colorido a outra margem. Ambos exércitos se enfrentarão em breve num combate decisivo pelo controle da estrada para a Cidade-08.

O ambiente em General Severiano é ótimo. O povo vai às ruas com tranqüilidade; Mães levam seus bebês para tomar sol. Há um clima de otimismo e confiança no ar. Todos os habitantes da República do Botafogo têm o mesmo pensamento: o pior está passando, as coisas estão voltando ao normal. Já no Reino da Gávea, o clima é de tristeza e desolação. As seguidas derrotas para os gloriosos fazem os flamengos tremerem, lembrando de épocas que seu exército não vencia sequer uma guarnição de escoteiros gloriosos.

Dentro da lógica da aliança do Eixo, o líder flamengo, Adolfo Braga, já disse que, “na batalha pela Ponte Rio, todo flamengo é colorido”. O exército republicano se prepara, concentrado e confiante, pela República, pela vitória e pela conquista. Longa vida ao exército glorioso!

10.4.08

Diários da Guerra 10 - A Guerra Psicológica

Satélites republicanos identificaram no Reino da Gávea, em uma área com alagados sujos de onde emanam vapores tóxicos (os flamengos chamam a região de “piscina e sauna”), uma base secreta de árbitros químicos e biológicos. Especula-se que os flamengos podem utilizar uma nova forma dessas armas sujas, que desgraçadamente já causaram grandes estragos nas linhas gloriosos: a bomba Péricles, como vem sendo chamada nos círculos diplomáticos internacionais.

***
Mas valendo-se ou não do torpe artifício dos árbitros químicos e biológicos, o fato é que a guerra psicológica já está a pleno curso, tendo começado assim que ficou claro que os exércitos glorioso e flamengo se enfrentariam na primeira série dos grandes combates pelo controle da Ponte “Rio”. A gigantesca máquina de propaganda a serviço do pan-flamenguismo está ouriçada. Disfarçada de uma suposta imparcialidade, mas com uma série de mensagens (nem tão) subliminares, o ministério de propaganda flamengo lança mão de todo artifício para promover seu reino e sua ideologia.

O tratamento começou nas batalhas indiretas, recém realizadas. A propaganda flamenga tratou de considerar o ridículo bando cuscuz como um temível adversário. Tratou de considerar as condições de batalha como dificílimas. Tratou de fazer dos soldados flamengos verdadeiros heróis. Tratou de considerar um confronto entre um exército regular e um bando que portava facões e foices (sequer tinham armas de fogo) como uma batalha épica, digna de grandes poemas. Nada poderia ser mais mentiroso.

Em contrapartida, tratou de tentar criar na República do Botafogo um clima de medo e instabilidade. A batalha contra os guerrilheiros riverinos era tratada como “muito perigosa”. Tentavam amedrontar a população gloriosa com seus panfletos contendo termos como “vergonha”, “fatalidade”, “desgraça”, “fantasmas do passado”...

Agora, que ambos os exércitos marcham para a batalha, o ministério da propaganda flamengo trata a escaramuça dos da Gávea como um feito heróico. E trata a boa e tranqüila vitória do exército glorioso como algo conquistado graças apenas à inferioridade do pequeno, mas valente, exército adversário. E iniciam uma campanha virulenta contra nosso oficial da retaguarda, o Major Castillo.

Escaldado, o Marechal de Campo, Cuca, tratou de isolar a tropa das distrações mundanas e do assédio do ministério de propaganda flamengo. Que essa tenha sido uma sábia decisão. E que o exército glorioso conquiste mais uma importante vitória em sua guerra contra o Eixo, por paz e justiça no mundo, e pela República do Botafogo. As hordas inimigas estão chegando às nossas portas. Que os republicanos gloriosos dêem a eles a recepção que eles merecem. À vitória!
Avante gloriosos!



Diários da Guerra 9 - Uma vitória do povo

A ameaça era pequena, mas não poderia ser desconsiderada. Os guerrilheiros riverinos marcharam de muito longe, com a idéia fixa de surpreender o exército glorioso em sua segunda cidade mais importante, tomar Engenhão e interromper a ofensiva gloriosa pela conquista do Monte Brasil.

Ciente de sua maior capacidade bélica, o exército glorioso estava bem preparado e com os esforços concentrados. Trincheiras e barricadas foram montadas. Engenhão seria uma fortaleza impenetrável para os riverinos.

Como de costume, o povo glorioso, quando chamado às ruas pela República, fez sua parte. Milhares de populares, uma enorme multidão barulhenta tomou as ruas de Engenhão e trabalho o tempo todo nas linhas de apoio logístico ao exército glorioso.

Rápido no ataque, firme em suas linhas defensivas, o exército glorioso não teve muitas dificuldades em derrotar os guerrilheiros riverinos. Na luta pela conquista do Monte Brasil, os tugas, de Paulicéia, aliados históricos e ideológicos dos bacalhaus, buscam posições em trincheiras, para tentar impedir o avanço do exército glorioso. Que a marcha continue, impetuosa e vitoriosa. Longa vida à República do Botafogo, seu valoroso exército e seus bravos habitantes!

7.4.08

Diários da Guerra 8 - A mais longa das semanas

O farrapo exército boavistenho marchou das arenosas planícies de Bacaxá para Engenhão, a segunda maior e mais importante cidade da República do Botafogo, sem qualquer pretensão de subjugar ou mesmo causar grandes danos aos gloriosos e à causa republicana. Eles sabiam que isso seria impossível. Uma pequena guarnição nômade, mal armada e mal treinada jamais teria condições de fazer frente a um poderoso exército como o glorioso. O objetivo da marcha boavistenha era chamar a atenção para sua causa: eles queriam ser reconhecidos como país e com isso ter direito garantido internacionalmente à 3ª colônia.

Mais preocupado com as batalhas que virão na ofensiva pelo Monte Brasil e pelo controle da ponte “Rio”, o Marechal de Campo, Cuca, deslocou para a batalha contra os boavistenhos apenas um pelotão de soldados reservistas. Com graves problemas na retaguarda e sem poder de fogo, o exército republicano foi facilmente subjugado pelos boavistenhos. Ao fim das escaramuças, o governo da República do Botafogo foi obrigado a reconhecer a existência do país Boavistenho e de sua capital, Bacaxá, que agora terá direito à 3ª Colônia.

***
O revés na batalha contra os boavistenhos deixou criou nos cidadãos gloriosos um sentimento de preocupação. Em General Severiano, a capital da República, foi decretado o estado de alerta. A verdade é que desde a batalha de Maracaningrado, quando o exército glorioso venceu os flamengos e assumiu a ofensiva, a campanha republicana não é das mais animadoras. Houve o massacre dos petroleros, bárbaros que tentaram invadir Engenhão, depois vitória dramática contra o fraquíssimo bando de pistoleiros do coronel rebelde Cardoso Moreira, que de tão fraco e pequeno nem chega a ser um exército. Sim, o exército glorioso venceu os coloridos em combate, mas a verdade é que os coloridos usaram tropas reservistas e as táticas de guerra do Marechal de Campo Cuca naquela batalha se mostraram um tanto confusas. Após isso, duas derrotas contra inimigos de muito menor poder bélico: os guerrilheiros riverinos e os nômades boavistenhos.

O momento é de atenção e concentração. A semana que começa é importantíssima para os planos da República. Primeiro, os gloriosos enfrentarão os riverinos novamente, em batalha de vida ou morte pela manutenção da ofensiva do Monte Brasil. É obrigação de todo cidadão glorioso marchar para Engenhão, incorporar o espírito Pasionario e gritar em uma só voz “NÃO PASSARÃO” para os guerrilheiros riverinos. Eles marcham de longe e têm que saber que na segunda cidade mais importante da República quem manda são os gloriosos.

Depois da batalha pelo Monte Brasil, serão as hordas flamengas, que marcham para a batalha. O controle da Ponte “Rio” estará em jogo. O caminho para a Cidade 08 estará em jogo.

A semana será decisiva. Poderá marcar definitivamente a ofensiva rumo à glória. Ou poderá jogar a República do Botafogo numa grave crise. Não por acaso esta está sendo considerada a “mais longa das semanas”.

Alertas, concentrados e otimistas, os todos os habitantes da República do Botafogo esperam pelas batalhas decisivas. À vitória!!!

2.4.08

Diários da Guerra 7 - Operação Market-Bacabal

São claras as diferenças entre um exército invasor e um exército libertador. Enquanto o exército flamengo, em sua luta pelo pan flamenguismo, quando avança em marcha destrói vilas, queima plantações, ataca crianças e chuta cabeças, o exército libertador dos gloriosos marcha e chega no distante local da batalha saudado pela população local com festa e júbilo.

Novamente empenhado na conquista do Monte Brasil, o exército republicano empreendeu longa viagem às distantes Terras Maranhãs. O objetivo da operação Market-Bacabal era, segundo o Marechal de Campo Cuca, "liberar rapidamente a região, destruindo a resistência e evitando confrontos futuros que seriam um atraso na ofensiva do Monte Brasil".

Após a vitória aliada do Dia N e as vitórias nas Batalha de Maracaningrado e contra os coloridos, o moral e o otimismo do exército glorioso era alto. Pudera, afinal a situação era amplamente favorável nos últimos confrontos e os gloriosos avançavam com o que tinham de melhor em seus quartéis. Mas o Alto Comando para a Guerra do exército republicano cometeu alguns graves erros de avaliação.

Apesar de contarem com amplo apoio da população local, os gloriosos foram surpreendidos pelo campo de batalha: uma garganta estreita, com pouquíssimo espaço para movimentação das tropas e em um terreno que dificultava a mnovimentação das tropas de artilharia gloriosa. E esse mesmo terreno era amplamente favorável ao inimigo, o pequeno mas valente exército riverino. Os gloriosos também não poderiam contar com uma falha de cálculo do Major Castillo, comandante da retaguarda, que permitiu que uma bala de canhão, desferida meio que a esmo por um franco atirador riverino causasse estrago nas linhas de defesa gloriosas.

Mas a maior falha provavelmente foi o exército republicano, embalado pelas recentes vitórias e pelo ritmo que vinha impondo em sua ofensiva, não ter levado tão em conta a bravura dos riverinos e ter confiado demais em sua superioridade de armas e equipamentos. O exército glorioso entrou com um pensamento de que a batalha seria tão somente uma pequena escaramuça que não atrapalharia o avanço.

Pecou ao não levar em consideração a valentia dos guerrilheiros riverinos. Pecou ao não levar em conta as dificuldades impostas por um terreno desfavorável. Pecou em ser algo arrogante e, diante tamanha festa da população local na chegada do exército libertador, considerar que marcharia para um piquenique e não para uma batalha.

o exército glorioso ainda continua na ofensiva. A conquista do Monte Brasil e a tomada da ponte "Rio" continuam na ordem do dia. Mas a derrota na Operação Market-Bacabal deve ficar como lição para cada oficial, soldado e habitante da República do Botafogo.


***

Enquanto se deseonrolava a batalha da Operação Market-Bacabal, o tribunal internacional julgava oficiais flamengos por crimes de guerra cometidos contra o exército glorioso duranta a Batalha de Maracaningrado. Mas num tribunal controlado por agentes do Reino da Gávea, justiça é a última coisa possível de se obter. Os criminosos estarão livres para cometer suas atrocidades em batalhas vindouras.

1.4.08

Diários da Guerra 6 - Da defensiva para a ofensiva

O Dia N e o sentimento de irmandade que nasceu entre os nacionalistas yorugas e os republicanos gloriosos trouxeram novos ares para a capital General Severiano e para o moral do exército e de todos os habitantes da República do Botafogo. Pouco tempo depois da grande vitória aliada na frente sul, os exércitos glorioso e flamengo se encontraram novamente. Com grande espírito de camaradagem e focado no objetivo, o exército glorioso conseguiu uma importantíssima vitória em batalha que ficou conhecida como “A batalha de Maracaningrado”. Segundo o Marechal de Campo Cuca, essa vitória faz com que o exército glorioso saia da defensiva e tome a ofensiva em relação ao exército flamengo. Uma subseqüente vitória em batalha contra os coloridos fazem o exército glorioso marchar firme, resoluto e confiante para tomar a ponte “Rio” e tomar a estrada que vai garantir à República a Cidade 08.

Aguardemos o desenrolar das futuras batalhas na Grande Guerra da República do Botafogo contra o Eixo, com muita expectativa.

Diários da Guerra 5 - A Aliança

O Reino da Gávea luta em duas frentes distintas. Em seu continente, luta com o Eixo a Operação Barbarossoneri, visando acabar com os gloriosos e o botafoguismo. Fora, luta na frente Libertadores, tentando promover o pan-flamenguismo. Nessa segunda guerra, o exército flamengo foi obrigado a travar um importante combate na frente sul, contra os nacionalistas yorugas, no distante país de Pampaslândia. Nasceu aí uma improvável e distante aliança entre os nacionalistas yorugas e os republicanos gloriosos. Algumas coisas já os uniam: o comandante da retaguarda gloriosa, Castillo, é natural de Pampaslândia. E claro, o inimigo em comum, o Reino da Gávea e seus sentimentos de superioridade.

Imbuídos de um sentimento internacionalista de solidariedade, os gloriosos naturalmente já acompanhavam o desenrolar da batalha, mesmo antes de a aliança ser formalmente concretizada. Aliança essa, que por ironia, foi provocada pelos próprios flamengos. Quando a Companhia Toró do exército flamengo atacou barbaramente um mensageiro nacionalista (que tipo de exército ataca um mensageiro???), o fato logo provocou uma comoção grande de solidariedade entre os habitantes da República do Botafogo. Os nacionalistas yorugas, especialmente o mensageiro se comoveram e lutaram, não apenas por eles e por seu território, mas também pelos gloriosos e sua bela república.


E os nacionalistas yorugas lutaram bravamente e venceram a batalha de maneira brilhante. Perdido, humilhado, o exército flamengo foi obrigado a bater em desordenada retirada. O Coronel nacionalista, Winston Morales, declarou que aquele evento, que entrou para a eternidade como o “Dia N”, marcava o começo do fim para o exército flamengo.

Diários da Guerra 4 - A Grande Guerra se intensifica

Adotando uma estratégia de blitzkrieg, que unia ataques em campo com intensa propaganda, os flamengos avançam. Sem condições de juntar um exército poderoso, afinal à essa altura a República ainda está em reconstrução, os gloriosos vêem seu exército sendo derrotado seguidas vezes pelos flamengos. As bravas vitórias que o exército republicano vinha obtendo contra os bacalhaus e coloridos apenas mostravam que a guerra caminhava para uma grande polarização entre flamengos e gloriosos.

As batalhas entre os dois ficaram mais freqüentes, mais encarniçadas e mais importantes. O exército flamengo avança adentro do território glorioso, destruindo tudo por onde passam. À medida que a importância das batalhas aumenta, cresce junto a crueldade dos métodos de guerra empregados pelos flamengos.

Isso ficou bastante claro no evento que ficou conhecido como a Batalha pela Cidade 07. Foram duas batalhas sangrentas, das mais disputadas. Mesmo em minoria, o exército glorioso adotava uma tática interessante e levava a vantagem no campo de batalha. E quando o combate parecia pender a favor dos gloriosos republicanos, o exército flamengo, rasgando todos os acordos internacionais e regulamentos militares, atacou com árbitros químicos e biológicos, causando grandes estragos nas linhas gloriosas e possibilitando aos flamengos a tomada de assalto da Cidade 07.

De nada adiantaram os apelos do governo e do povo glorioso contra os abusos dos do Reino da Gávea. Os flamengos tinham a seu lado uma poderosíssima máquina de propaganda e os habitantes daquele país estavam cada vez mais convencidos de que, como raça superior, poderiam usar métodos ilegais e imorais para acabar com inimigos que estariam apenas cumprindo seu dever histórico em busca do pan-flamenguismo.

A situação dos gloriosos não era boa. A Cidade 07 era estratégica para o país e a perda dela para os maiores inimigos foi um golpe duríssimo. E a República do Botafogo sofreria ainda outro grande golpe. Em uma outra frente de batalha, o exército glorioso lutou bravamente numa ofensiva para tomar o Monte Brasil, que abriria caminho para tomada do reino Libertadores. Muito próximo ao objetivo, estranhíssimos eventos envolvendo um soldado raso traidor e uma espiã (muitos acreditam que estava a serviço dos coloridos) obrigaram os gloriosos à rendição, mesmo lutando em terreno favorável e contra o fraco e assustado exército dos figos, que semanas mais tarde se revelou aliado dos coloridos.

O plano do Eixo de destruição da República do Botafogo parecia estar caminhando bem. A perda da Cidade 07 e a rendição na batalha pelo Monte Brasil pareciam que seriam fatais para o moral das tropas gloriosas. Mas os cidadãos da República do Botafogo são valentes e continuaram a resistir bravamente.

O ano seguiu com muitas batalhas e a República resistiu bravamente, mesmo após a grande ofensiva flamenga no segundo semestre, contando novamente com a quebra das convenções internacionais, com manobras que permitiram o exército flamengo a lutar apenas em terrenos que lhes eram favoráveis.

E a República do Botafogo resistiu à virada do ano, mesmo com os líderes do Eixo bravateando que “a Guerra não chegaria ao Natal”. O primeiro grande objetivo do Eixo é a tomada da importante Cidade 08. Após a perda da Cidade 07da maneira que foi, expulsar os invasores estrangeiros passa a ser de fundamental importância para o exército glorioso.

O primeiro grande combate dessa batalha foi uma ofensiva conjunta de coloridos e flamengos contra os republicanos, visando tomar a ponte “Guanabara”, uma das duas principais vias de acesso à Cidade 08. O exército colorido partiu de Laranjal com fama de ser indestrutível e poderosíssimo. Do fundo de suas trincheiras e de suas posições fortificadas, a resistência republicana aguardou a chegada, em uma marcha arrogante, das tropas coloridas.

E os coloridos pagaram caro pela sua arrogância. A bem postada defesa gloriosa destroçou os avanços coloridos. Usando táticas inteligentes, os gloriosos travaram um excelente combate. Surpreso, o Marechal de Campo colorido, um tal Renato Gaúcho, cometeu uma série de erros táticos e estratégicos e ao final dos combates, os coloridos foram obrigados a bater uma humilhante retirada. Mas o lado republicano sofreu importantes baixas. Perdeu completamente a Companhia Trigo, que cuidava da retaguarda no flanco esquerdo. As Companhias ZC e JH ficaram seriamente avariadas. O exército glorioso estava perigosamente enfraquecido para o próximo combate, contra as hordas flamengas, que avançavam ferozmente rumo à ponte.

Sem poder contar com a força máxima de seu exército, o Marechal de Campo Cuca teve que usar a inteligência para elaborar a resistência. E as táticas empregadas pelo exército glorioso pareciam dar certo. Os republicanos já haviam conseguido furar as linhas inimigas, infligindo sérios danos aos flamengos. Mas nenhum cidadão da República do Botafogo poderia contar que o exército da Gávea utilizaria novamente o método mais sujo de guerrear: os árbitros químicos e biológicos. Graças a esse torpe artifício, os flamengos conseguiram romper as linhas gloriosas, que ainda sofreram com a baixa definitiva da Companhia ZC e a baixa do Coronel Lucio Flavio.

Por mais valentes que fossem os soldados gloriosos, diante de tão maléfico expediente, não resistiram. A ponte Guanabara foi tomada pelos flamengos, que agora têm estrada livre para chegar às portas da Cidade 08.

Novamente, a imensa máquina de propaganda do Reino da Gávea fez pouco caso dos apelos gloriosos contrários ao uso de árbitros químicos e biológicos nas batalhas. E o fato de os flamengos terem se utilizado do mesmo artifício logo depois, numa batalha em outra frente, contra o exército cuscuz, somente aumentou a sensação de poder e auto-suficiência dos habitantes daquele Reino. O pan-flamenguismo parecia estar a caminho.

A situação na República do Botafogo, ao contrário, era crítica. A capital, General Severiano, estava em polvorosa. O país, acéfalo, com a súbita renúncia do presidente, mostrando uma fraqueza que seus soldados e habitantes nunca tiveram. Parecia que o Eixo lograria seu objetivo final, a destruição da República do Botafogo. Até que uma inusitada aliança muda os rumos da Guerra...

Diários da Guerra 3 - O começo da Grande Guerra

O reino da Gávea e a República do Botafogo sempre foram rivais. Os flamengos, dentro de sua ideologia de superioridade nunca gostaram dos gloriosos, afinal a existência da República do Botafogo e as seguidas vitórias dos gloriosos eram a prova definitiva que os flamengos não eram superiores a nada. Já os gloriosos sempre se incomodaram com os loucos sonhos de superioridade e totalitarismo dos flamengos. A ameaça dos da Gávea de criação do pan-flamenguismo, grande reino totalitário liderado exclusivamente pelos flamengos e com gigantesca máquina de propaganda ideológica sempre foi motivo de preocupação entre os republicanos do Botafogo.

Eis então que os países que viriam a formar o Eixo, com os flamengos à frente, lançam seu projeto de sabotagens visando enfraquecer a República do Botafogo. Sem ter uma liderança à altura de suas tradições, a República vai enfraquecendo. Espiões e agente infiltrados andam pela capital General Severiano livremente. Os flamengos conseguem infiltrar um antigo espião, Lucio, nas linhas de frente gloriosas. Os bárbaros porcos, da Paulicéia se unem aos inimigos e infiltram Galeano na tropa republicana. O resultado é trágico. A República do Botafogo entra em crise, cai nas batalhas e é obrigada a ceder a 1ª Colônia.

Os gloriosos no entanto não se renderam. Ao contrário, se organizam em sua capital, reformulam o governo e voltam à batalha para recuperar a 1ª Colônia. Em alguns meses de luta, sob o comando do Marechal de Campo Levir Culpi, a República do Botafogo sai vitoriosa e reassume a 1ª Colônia.

O triunfo dos gloriosos nas Batalhas do Caio Martins, mesmo sob forte esquema de sabotagem por conta da grande máquina de propaganda flamenga abala as estruturas dos países vizinhos e cria um forte clima de beligerância no continente.

Os coloridos, preocupados com a fuga de habitantes após as vergonhosas perdas da 1ª e da 2ª Colônias, pegam em armas para mostrar, muito mais para si mesmos do que para o mundo, que ainda são aquele nobre reino de outrora.

Os bacalhaus, historicamente algozes dos gloriosos, não se conformam com as seguidas derrotas em batalhas para os republicanos. O Imperador lança o Reino de Sãojanu à guerra, numa tentativa desesperada de resgatar os dias vitoriosos. É a tentativa final de salvar um império decadente que, pela primeira vez na história, sofre contestações de seus próprios habitantes.

Os flamengos do Reino da Gávea enxergam aí a grande oportunidade em sua luta contra a República do Botafogo. È o momento propício: os gloriosos ainda estão se restabelecendo das Batalhas do Caio Matins, reconstruindo seu país; os reinos rivais de Laranjal e Sãojanu se tornam aliados na luta contra a república. Adolfo Braga, líder dos flamengos, lança então a Operação Barbarossoneri. O objetivo da operação é “acabar com a República do Botafogo como país, com os gloriosos como povo e varrer qualquer vestígio de botafoguismo da face da Terra”. É formada a aliança que ficou conhecida como Eixo. Começa a Grande Guerra.

Diários da Guerra 2 - os Aliados

A República do Botafogo sempre foi, desde sua fundação, um paradigma de justiça e grandeza. Seus habitantes, orgulhosos da história de crescimento e conquistas em todos os campos ficaram sendo conhecidos como os gloriosos. Em toda sua história, a República do Botafogo passou apenas por um grave período conturbado, onde ficou cerca de 21 anos sob uma pesada ditadura (alguns gloriosos suspeitam de infiltração flamenga durante essa época). Felizmente esse período obscuro acabou na grande Revolução de 89, onde os bravos guerreiros Maurício e Paulinho, com apoio de milhões de populares gloriosos, resgataram o orgulho e a história da República. Seguiu-se um grande período de avanços e conquistas, que culminou na histórica vitória na Batalha de 95, onde os gloriosos, liderados pelo Marechal-de-Campo Autuori e com a habilidade dos Generais Gottardo, Gonçalves e Túlio, venceram a guerra e impediram a invasão dos bárbaros sardinhas, vindos do distante reino de Paulicéia. Posteriormente, a República sofreu novamente com as infiltrações de agentes inimigos e chegou a perder a 1ª Colônia por alguns meses. Mas, graças aos valorosos gloriosos, durante o período que ficou conhecido como “As Batalhas de Caio Martins”, a República do Botafogo recuperou a 1ª Colônia. Atualmente, a República segue o caminho do crescimento, enche de orgulho seus habitantes e incomoda muito os países do Eixo, que não querem que a República do Botafogo seja vista como referência de prosperidade.




Os yorugas são aliados inusitados dos gloriosos. Seu país é distante da República do Botafogo e de qualquer país do Eixo. Foram chamados à guerra contra os flamengos, que tentaram invadir seu território; e os massacraram, em episódio que ficou conhecido como “O Dia N”.

Diários da Guerra 1 - o Eixo

Os flamengos aparecem como a nação mais poderosa e beligerante do Eixo. Liderados por Adolfo Braga, líder carismático e com milhões de seguidores fanáticos, que acreditam ser parte de uma raça superior, os flamengos pretendem acabar com todos os outros povos e implementar o pan-flamenguismo no mundo.

Os bacalhaus seguem suas rígidas tradições históricas e respeitam cegamente a hierarquia. Seus seguidores crêem que o Imperador Hirohito Miranda é emissário dos deuses na Terra e sua vontade deve ser obedecida cegamente. Eles também têm planos de domínio global e o país é muito mais um aliado tático do que estratégico dos flamengos.

Os coloridos sonham em resgatar a grandeza de Laranjal, reino que foi dos mais importantes à época de sua fundação, mas que caiu muito com o passar do tempo. O primeiro sinal de sua decadência foi a quase perda de uma de suas principais colônias de influência, a 1ª Colônia, fato que somente não ocorreu porque o exército bacalhau do Imperador Miranda foi obrigado a intervir. Mas nos anos seguintes, sem o auxílio militar dos aliados, não houve jeito e os coloridos perderam de fato a 1ª Colônia e até mesmo a 2ª Colônia, sendo obrigados a lutar na 3ª Colônia, não mais em grandes guerras, mas em escaramuças contra exércitos sujos e maltrapilhos, exércitos que muitas vezes nem contavam com soldados, mas com bombeiros. Graças, novamente, à intervenção do Imperador dos bacalhaus, os coloridos conseguiram, de maneira que quebrava todas as normas internacionais estabelecidas entre as nações, voltar à 1ª Colônia. Atualmente, eles lutam em nome da recuperação do orgulho, buscando cegamente provar para todos que ainda são um grande país. Seu líder é Benito Horcadini.